segunda-feira, 18 de junho de 2018

Protetor de Pólo de Bateria de Carros Wurth



Lucas Tiago Rodrigues de Freitas

-- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Gerenciando mudança e transição - Harvard Business Essentials - Organizado pelo professor de MBA Mike Beer

Gerenciando mudança e transição - Harvard Business Essentials - Organizado pelo professor de MBA Mike Beer - 165p. - Leitura finalizada em 19 de Junho de 2018.

Notas minhas:
  • Teoria E (abordagem econômica) X Teoria O (abordagem centrada nos recursos organizacionais)
    • mudança estrutural, redução de custos, modificação de processos e mudança cultural
  • Contratação de consultores:
    • Os consultores podem ser:
      • consultores especializados
      • consultores de processos
    • Começar a implementação de mudanças pelas "bordas"
      • implantar programas piloto, por exemplo
    • Os consultores normalmente seguem o seguinte modus operandi:
      • Diagnóstico
      • Avaliação de recursos
      • Desenvolvimento de estratégia
      • Implementação
    • Lidar com a resistência
    • Outsider interno
      • Exemplo: Jack Welch, que era de uma divisão de plásticos da própria GE antes de se tornar o CEO
    • Reações às mudanças:
      • choque
      • negação defensiva
      • reconhecimento
      • aceitação e adaptação
    • Lidar com o estresse (pessoalmente)
      • Exercícios físicos
      • atividades com amigos
      • dormir
      • tirar folgas ocasionais
    • As mudanças podem ser:
      • descontínuas
        • grandes mudanças, com grandes períodos entre elas
      • contínuas
        • pequenas mudanças ocorrendo uma após a outra (Kaizen)
Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Pesquisa Operacional - Exercícios extra classe

Pesquisa Operacional - Exercícios extra classe

Exercícios da página 86, tópico 5 de análise de sensibilidade.
Exercício 1 e Exercício 2.

Faça a Análise de Sensibilidade dos seguintes casos:

1)
Variáveis de decisão:

x1: quantidade de P1 a ser produzida
x2: quantidade de P2 a ser produzida

Função objetivo:
Maximizar: Lucro = 100 . x1 + 120 . x2

Restrições
R1: 2 . x1 + 3 . x2 ≤ 12
R1: 2 . x1 + 1 . x2 ≤ 8

Tabela com o resultado:

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
 Lucro 

pivotagem encerrada
-0,67 
-1,33 
0
4

1,67 
0,33 
0
5

100 
40 
1
600


Resolução:

Como a variável básica é x2, nós iremos analisar a variação de uma unidade de x1 nas demais variáveis básicas (S2, x2 e Lucro).

Primeira análise (S2):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
 Lucro 

pivotagem encerrada
-0,67 
-1,33 
1 
0
4

1,67 
0,33 
0
5

100 
40 
1
600


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo S2 será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
S2 + (-0,67) = 4
S2 = 4 + 0,67 = 4,67
Logo, o novo valor de S2= 4,67

ΔS2 = 4,67 - 4 = 0,67
Logo, sobrará mais 0,67 unidade do recurso 2.

Segunda análise (x2):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
 Lucro 

pivotagem encerrada
-0,67 
-1,33 
0
4

1,67 
1 
0,33 
0
5

100 
40 
1
600


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo x2 será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
x2 + (1,67) = 5
x2 = 5 - 1,67 = 3,33
Logo, o novo valor de S2= 3,33

Δx2 = 3,33 - 5 = - 1,67
Logo, será produzida -1,67 unidade de x2.

Terceira análise (Lucro):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
 Lucro 

pivotagem encerrada
-0,67 
-1,33 
1 
0
4

1,67 
0,33 
0
5

100 
40 
1
600


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo Lucro será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
Lucro + 100 = 600
Lucro = 600 - 100 = 500
Logo, o novo valor de Lucro= 500

ΔLucro = 500 - 600 = -100
Logo, para se produzir mais uma unidade de x1, o lucro será reduzido em 100 unidades monetárias.

Análise do lucro pela fórmula da função objetivo:

Maximizar: Lucro = 100 . x1 + 120 . x2
Lucro = 100 . 1 + 120 . 3,33
Lucro = 499,60


2)
Variáveis de decisão:

x1: quantidade de jaquetas adultas femininas a produzir
x2: quantidade de jaquetas adultas masculinas a produzir

Função objetivo:
Maximizar: Lucro = 300 . x1 + 450 . x2

Restrições
Demanda: x1 ≤ 120
Demanda: x2 = 90
Funcionários: 6 . x1 + 9 . x2 ≤ 360

Tabela com o resultado:

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
 L 

pivotagem encerrada
0,67 
0,11 
0
40

-0,67 
-0,11 
0
50

0
120

50 
1
18000


Como a variável básica é x2, nós iremos analisar a variação de uma unidade de x1 nas demais variáveis básicas (x2, S1, Se Lucro).

Primeira análise (x2):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
 L 

pivotagem encerrada
0,67 
1 
0,11 
0
40

-0,67 
-0,11 
0
50

0
120

50 
1
18000


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo x2 será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
x2 + (0,67) = 40
x2 = 40 - 0,67 = 39,33
Logo, o novo valor de x2 = 39,33

Δx2 = 39,33 - 40 = -0,67
Logo, para se produzir uma unidade de x1, haverá uma redução de 0,67 na produção de x2.

Segunda análise (S1):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
 L 

pivotagem encerrada
0,67 
1 
0,11 
0
40

-0,67 
-0,11 
0
50

1 
0
120

50 
1
18000


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo S1 será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
S1 + 1 = 120
S1 = 120 - 1 = 119
Logo, o novo valor de S1 = 119

ΔS1 = 119 - 120 = -1
Logo, para se produzir uma unidade de x1, haverá uma redução de 1 unidade na sobra do recurso 1.


Terceira análise (S2):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
 L 

pivotagem encerrada
0,67 
1 
0,11 
0
40

-0,67 
-0,11 
0
50

0
120

50 
1
18000


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo S2 será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
S2 + (-0,67) = 50
S2 = 50 - 0,67 = 49,33
Logo, o novo valor de S2 = 49,33

ΔS2 = 49,33 - 50 = -0,67
Logo, para se produzir uma unidade de x1, haverá uma redução de 0,67 unidades na sobra do recurso 2.

Terceira análise (Lucro):
Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
 L 

pivotagem encerrada
0,67 
1 
0,11 
0
40

-0,67 
1 
-0,11 
0
50

0
120

0 
50 
1
18000


Assim (com base na linha em que está o número 1), o valor do novo Lucro será obtido da subtração do valor da última coluna pelo valor de x1 na linha:
Lucro + (0) = 18000
Lucro = 18000 - 0 = 18000
Logo, o novo valor de Lucro = 18000

ΔLucro = 18000 - 18000 = 0
Logo, para se produzir uma unidade de x1, não haverá alteração no lucro, ou seja, não haverá nem aumento nem diminuição do lucro.

Análise do lucro pela fórmula da função objetivo:

Maximizar: Lucro = 300 . x1 + 450 . x2
Lucro = 300 . 1 + 450 . 39,33
Lucro = 17999,50


Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

terça-feira, 12 de junho de 2018

Pesquisa Operacional - 12/06/2018

Pesquisa Operacional - 12/06/2018

Análise de sensibilidade

Exemplo:

Variáveis de decisão

x1: quantidade de pizza tamanho "G" a ser produzida.
x2: quantidade de pizza tamanho "GG" a ser produzida.

Maximizar Lucro = 8 . x+ 2 . x2

Sujeito a:
horas: 2 . x1 + 3 . x2  ≤ 12
funcionários: 2 . x1 + x2  ≤ 8
demanda x1: x≤ 20
demanda x2: x≤ 28
não negatividade: xi ≥ 0


Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 L 

pivotagem encerrada
-1 
0
4

1/2 
1/2 
0
4

-1/2 
-1/2 
0
16

0
28

1
32


x1 = 4 (Pizza G)
S1 = 4 (sobram 4 horas)
S3 = 16 (Não atende em 16 a demanda "G")
S4 = 28 (Não atende em 28 a demanda "GG")

Lucro = $ 32,00

1º Passo: calcular a variação em x1, com a produção de 1 (uma) unidade de x2.

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 L 

pivotagem encerrada
-1 
0
4

1 
1/2 
1/2 
0
4

-1/2 
-1/2 
0
16

0
28

1
32


x1 + (1/2) = 4
x1 = 4 - (1/2)
x1 = 3,5
Logo, novo x1 = 3,5
Δx1 = -3,4 - 4
Δx1 = -0,5

Vai ser produzidade -1/2 pizza G (o que dá menos uma pizza G inteira).

2º Passo: calcular a variação de S1, com a produção de 1 (uma) unidade de x2.

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 L 

pivotagem encerrada
2 
1 
-1 
0
4

1/2 
1/2 
0
4

-1/2 
-1/2 
0
16

0
28

1
32


S1 + 2 = 4
S1 = 4 - 2
S1 = 2
Logo, novo S1 = 2
ΔS1 = 2 - 4
ΔS1 = -2

Estavam sobrando quatro horas. Agora vão sobrar apenas 2 horas.

3º Passo: calcular a variação de S3, com a produção de 1 (uma) unidade de x2.

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 L 

pivotagem encerrada
-1 
0
4

1/2 
1/2 
0
4

-1/2 
-1/2 
1 
0
16

0
28

1
32


S3 + (-1/2) = 16
S3 = 16 + 1/2
S3 = 16,5
Logo, novo S3 = 16,5
ΔS3 = 16,5 - 16
ΔS3 = 0,5

4º Passo: calcular a variação de S4, com a produção de 1 (uma) unidade de x2.

Matriz Final
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 L 

pivotagem encerrada
-1 
0
4

1/2 
1/2 
0
4

-1/2 
-1/2 
0
16

1 
1 
0
28

1
32


S4 + 1= 28
S4 = 28 - 1
S4 = 27
Logo, novo S4 = 27
ΔS4 = 27 - 28


ΔS4 = -1

5º Passo: calcular a variação no lucro com a produção de 1 (uma) unidade de x2.

Maximizar Lucro = 8 . x1 + 2 . x2

Novo Lucro = 8 . 3,5 + 2 . 1
Novo Lucro = $30,00

ΔLucro = 30 - 32
ΔLucro = - 2,00 $

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Fazer os exercícios da página 86, tópico 5 de análise de sensibilidade.
Exercício 1 e Exercício 2.


Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Revisão - revisão - para a prova de Estradas de Ferro

Material desenvolvido com base em anotações das Aulas de Estrada de Ferro da UCL (2018/1).
Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material de revisão. Obrigado. Bons estudos.
Lucas T R Freitas
lucastrfreitas@gmail.com

Capacidade de uma via singela

Cap = [(1440 - Tm) / (Ti + Tp + 2 . θ)] . Eficiência
onde:
Cap = capacidade diária em pares de trens
1440 = número de minutos do dia
Tm = Tempo diário de manutenção (120 a 240 minutos)
Ef = eficiência da operação (0,75 a 0,85)
Ti = tempo de percurso no sentido ímpar (minutos)
Tp = tempo de percurso no sentido par (minutos)
θ = tempo de licenciamento de um trem (3 a 12 minutos)

Capacidade para uma via dupla

H = t1 + t2 + t3 +t4
onde:
H = Headway em minutos
t1 = tempo de percurso do comprimento do trem 1
t2 = tempo de percurso do circuito da via 1 entre os sinais S2 amarelo e S1 vermelho
t3 = tempo de percurso do circuito da via 2 entre os sinais S3 verde e S2 amarelo
t4 = tempo de percurso da distância de visibilidade de aproximadamente 100 metros até o sinal S3 verde

Cap = [(1440 - Tm) / (H)] . Eficiência
onde:
Cap = capacidade diária em  pares de trens
Tm = tempo diário de manutenção (120 a 240 minutos)
Ef = eficiência da operação (0,75 a 0,85)
H = Headway em minutos

O cálculo é feito para cada par de circuito da via, e nos dois sentidos, verificando-se qual a seção crítica do trecho por sentido.

Operação em frota

A capacidade é obtida pelo número de ciclos (viagens) possíveis ao longo do dia, multiplicando pelo número de trens de cada ciclo.

Cap = {[(1440 - Tm) . N ] / [(θ1 + t1 + (N-1) . H1) + (θ2 + t2 + (N-1) . H2)]} . Eficência

Explicação parcial:
Parte referente à ida: (θ1 + t1 + (N-1) . H1)
Parte referente à volta: (θ2 + t2 + (N-1) . H2)


Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Instalação do Scanner Scanjet 200 da HP no Windows 10

Instalação do Scanner Scanjet 200 da HP no Windows 10

Resposta do fórum da HP sobre como instalar:

https://h30487.www3.hp.com/t5/Digitaliza%C3%A7%C3%A3o-fax-e-c%C3%B3pia/scanjet-200-n%C3%A3o-instala-no-windows-10-64bit/td-p/683055

Outros links:

http://www.hpdrivers.net/hp-scanjet-200-driver-download/

https://support.hp.com/br-pt/drivers/selfservice/swdetails/hp-scanjet-200-flatbed-scanner/5251697/swItemId/dp-114097-3

Resolvi o problema da instalação do scanner removendo o antivirus que estava rodando, o Antivir Avira. Aí o Scanner instalou no Windows 10, foi reconhecido e funcionou.

Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Resumo - revisão - para a prova de Pesquisa Operacional

Resumo - revisão - para a prova de Pesquisa Operacional

Material desenvolvido com base em anotações das Aulas de Pesquisa Operacional da UCL (2018/1).
Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material de revisão. Obrigado. Bons estudos.
Lucas T R Freitas
lucastrfreitas@gmail.com

Casos estudados para aplicação do método da matriz Simplex ("Normal", "Primal e Dual", "Restrições mistas", "Soluções Múltiplas"):

Caso normal

- Características:
*Todas as restrições estão com menor ou igual ("≤")
*O problema é de maximização

Procedimentos

Incluir as variáveis de sobra transformando as restrições de menor ou igual para igual.
- Exemplo: 2 . X1 + 1 . X2 ≤ 1000 passa a ser 2 . X1 + 1 . X2 + S1 = 1000 (a variável de sobra preenche o espaço até completar 1000 unidades)
- cada restrição terá uma variável de sobra correspondente (se for inequação)

Acertar a disposição da função objetivo para o modo de inserção na matriz Simplex.
- Exemplo: 45 . X1 + 30 . X2 = f passa a ser escrito - 45 . X1 - 30 . X2 + f = 0

Preencher a matriz Simplex.
Primeiro coloca-se cada restrição. Na última linha da matriz coloca-se a função objetivo reescrita.
- Exemplo
Matriz A
linha 1 - Restrição 1
linha 2 - Restrição 2
...
última linha - função objetivo (FO)

Pivotar a Matriz
- Olhar na última linha da matriz a entrada mais negativa. Ela será a indicadora da coluna pivô.
- Dividir o último número da direita de cada linha das restrições pelo número da coluna pivô. O menor número encontrado indicará a linha em que a entrada pivô está.
- Deverá ser construída uma nova matriz através da pivotagem. O número da entrada entrada pivô deverá ser transformado em "1" através de uma operação de divisão ou de multiplicação. As demais "entradas" da coluna pivô deverão ser transformadas em "0" a partir do número "1" obtido da entrada pivô anterior.

Exemplo de pivotagem

Matriz A
X1
X2
S1
S2
S3
S4
 f 

escolha da entrada pivô
0
1000
1000 / 2 = 500
0
800
800 / 1 = 800
1* 
0
400
400 / 1 = 400*
0
700
700 / 0 = não existe
-45 
-30 
1
0


Escolhe-se primeiramente a coluna pivô, a partir da última linha que deverá ter o número mais negativo da linha. Deu -45 na Matriz A.
Depois calcula-se o menor coeficiente positivo dividindo-se a última linha da direita pela coluna pivô. Deu 400 na Matriz A.
Daí encontramos a coluna pivô e a linha pivô. E pode-se começar a pivotagem.

Para construirmos a matriz B seguiremos alguns passos.
Primeiro deve-se fazer a entrada pivô igualar a "1", caso ela já não seja (por meio de operações de multiplicação e divisão). Como na Matriz A a entrada pivô já é "1", a linha dela pode permanecer como está.
A partir da nova entrada pivô, deve-se zerar os demais números da coluna pivô.

Matriz B
cálculo realizado
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 f 

escolha da nova entrada pivô
R1' = -2 . R3 + R1
0
1* 
-2 
0
200
200 / 1 = 200
R2' = -1 . R3 + R2
-1 
0
400
400 / 1 = 400
linha pivô permanece igual
0
400
400 / 0 = não existe
R4 já era zero: permanece
0
700
700 / 1 = 700
R5' = 45 . R3 + R5
-30 
45 
1
18000


Na matriz B verifica-se que a menor entrada negativa na última linha é o "-30". Daí encontramos a nova coluna pivô.
Calculando-se o coeficiente a partir da última linha da direita, encontramos que o menor coeficiente positivo é o "200". Daí encontramos a nova linha pivô.
Assim a nova entrada pivô é "1". Como ela já é igual a 1, a nova linha pivô permanecerá igual na Matriz C.

Matriz C
cálculo realizado
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 f 

escolha da nova entrada pivô
linha pivô permanece igual
0
-2 
0
200
200 / -2 = -100
R2'' = -1 . R1' + R2'
-1 
1* 
0
200
200 / 1 = 200*
R3 permanece igual
0
400
400 / 1 = 400
R4' = -1 . R1' + R4
-1 
0
500
500 / 2 = 250
R5'' = 30 . R1' + R5'
30 
-15 
1
24000


Como ainda resta um número negativo na última linha, deve-se novamente realizar o procedimento de pivotagem.
A coluna pivô será a que tem o número mais negativo na última linha: "-15".
A partir do menor coeficiente positivo obtido pela divisão da última coluna da direita pela coluna pivô ("200"), encontra-se a linha pivô. Daí encontra-se a entrada pivô "1".
Como a entrada pivô já é "1", basta repetir a linha pivô e zerar as demais entradas da coluna pivô na pivotagem.

Matriz D
cálculo realizado
X1
X2
S1 
S2 
S3 
S4 
 f 

fim da pivotagem
R2''' = 2 . R2'' + R1'
0
-1 
0
600
-
linha pivô permanece igual
-1 
0
200
-
R3''' = (-1) . R2'' + R3
-1 
0
200
-
R4'' = (-1) . R2'' + R4'
-2 
0
100
-
R5''' = 15 . R2'' + R5''
0 
15 
15 
1
27000


Como não há mais valores negativos na última linha, e nem na última coluna da direita, a pivotagem está encerrada.
A Matriz D informa o seguinte:
  • X1 = 200 unidades do produto A
  • X2 = 600 unidades do produto B
  • Não há sobras dos recursos da restrição 1 e da restrição 2.
  • Há sobra de 200 unidades do recurso da restrição 3.
  • Há sobra de 100 unidades do recurso da restrição 4.
  • A função objetivo é maximizada em 27000 reais.

Caso Primal e Dual

- Características:
*Todas as restrições estão com maior ou igual ("≥")
*O problema é de minimização
*A matriz transposta (Dual, obtida da Primal) poderá possibilitar a resolução do problema pelo método Simplex, transformando o problema para um caso de maximização.

Exemplo:
Minimizar g = 18.y1 + 12.y2
Sujeito a:
  • 2 . y1 + y2 ≥ 8
  • 6 . y1 + 6 . y2 ≥ 36
Para construir a matriz PRIMAL vamos inserir primeiro as restrições, e na última linha a função objetivo.

Matriz PRIMAL A

y1
y2
__
2
1
8
6
6
36
18
12
g

Realizando-se a transposição obtém a transposta, a Matriz DUAL AT. Assim, de minimizar g, passamos a maximizar f.

Matriz DUAL AT

y1y2__
2618
1612
836f

Seguindo as linhas da Matriz DUAL AT, obtém-se as restrições para maximizar f. Nota-se que agora as restrições são escritas com "≤".
Restrições da Matriz Dual:
2 . y1 + 6. y2 ≤ 18
1 . y1 + 6 . y2 ≤ 12
Função objetivo da Matriz Dual:
8 . y1 + 36 . y2 = f

Como a Matriz Dual passou a se tratar de uma função de maximização, precisamos encontrar o valor de f. Procedemos então à adequação das restrições com inserção das variáveis de sobra para a montagem da matriz Simplex.
Restrição 1:
2 . y1 + 6. y2 + S= 18
Restrição 2:
1 . y1 + 6 . y2 + S= 12
Adequamos também a função objetivo para:
- 8 . y1 - 36 . y2 + f = 0

Agora podemos montar a matriz Simplex para tentar solucionar o problema.

Matriz A

Y1
Y2
S1 
S2 
 f 

escolha da entrada pivô
0
18
18 / 6 = 3
6* 
0
12
12 / 6 = 2
-8 
-36 
1
0


Encontramos a coluna pivô a partir do número mais negativo da última linha ("-36").
Dividindo-se os números da última coluna da direita pelos números da coluna pivô, encontra-se a linha pivô, indicada pelo menor coeficiente positivo obtido. Daí a entrada pivô será "6".

Iniciamos então a pivotagem da Matriz A, obtendo a Matriz B.

Primeiro é preciso tornar a entrada pivô igual a "1". Depois é preciso zerar os demais números da coluna pivô.

Matriz B
cálculo realizado
Y1
Y2
S1 
S2 
 f 

escolha da entrada pivô
R1' = (-6) . R+ R1
-1 
0
6
6 / 1 = 6
R2' = 1/6 . R2
1/6 
1/6 
0
2
2 / (1/6) = 12
R3' = (36) . R2' + R3
-2 
1
72


A partir do número mais negativo da última linha da matriz B ("-2") encontra-se a nova coluna pivô. Dividindo-se os valores da última coluna da direita pelos da coluna pivô, o menor coeficiente positivo indicará a linha pivô ("6").
Como a nova entrada pivô já é igual a "1", basta repetí-la e zerar os demais números da coluna pivô.

Matriz C
cálculo realizado
Y1
Y2
S1 
S2 
 f 

pivotagem encerrada
R1'
1 
-1 
0
6
-
R2'' = (-1/6) . R1' + R2'
-1/6 
1/3 
0
1
-
R3'' = (2) . R1' + R3'
1
84


Como não há mais números negativos na última linha nem na última coluna da matriz C, a pivotagem está encerrada.
A matriz C informa o seguinte, lembrando que estamos lidando com um caso de matriz Primal e Dual:
- Os valores abaixo das variáveis de sobra indicarão os valores das variáveis principais:
Y1 = 2
Y2 = 4
f é maximizada em 84, o que significa que g é minimizada em 84.


Restrições mistas

- Características:
*As restrições estão com menor ou igual ("≤") e com maior ou igual ("≥"), ou seja, estão misturadas (mistas)
*O problema pode ser de maximização ou de minimização. Se for de maximização, busca-se encontrar o valor de "f". Se for de minimização, busca-se encontrar o valor de "-f".

Explicação: como o método Simplex maximiza, para encontrarmos o valor de uma minimização (no caso de restrições mistas), iremos maximizar o valor de "-f". Como resultado final, poderemos obter a maximização de "-f", que nos possibilitará encontrar o valor desejado de "f".

Exemplo:

Minimizar f = 3.X + 4.Y
Sujeito a:
X + Y ≥ 20
X + 2.Y ≥ 25
-5.X + Y ≤ 4

Como se trata de um problema de minimização com restrições mistas, deveremos encontrar o valor maximizado de "-f" na matriz Simplex, para depois encontrarmos o valor de "f".
Assim:
3.X + 4.Y - f = 0

As restrições precisam ser passadas para o modo de maximização, que é o modo em que a matriz Simplex trabalha:
Restrição 1 (ajustada):
-X - Y ≤ -20
Restrição 2 (ajustada):
-X - 2 . Y ≤ -25
Restrição 3 (mantida):
-5 . X + Y ≤ 4

Agora, com as restrições ajustadas, inserimos as variáveis de folga, uma para cada restrição:
Restrição 1:
-X - Y + S1 = -20
Restrição 2:
-X - 2 . Y + S2 = -25
Restrição 3:
-5 . X + Y + S3 = 4

Agora está tudo preparado para tentar resolver o problema pela matriz Simplex para maximização. Para montar a matriz Simplex, primeiro entramos com as restrições, e na última linha inserimos a função objetivo.

Matriz A
X1
Y
S1 
S2 
S3 
 -f 

escolha da entrada pivô
-1 
-1 
0
-20
linha pivô escolhida
-1 
-2 
0
-25
-
-5
0
4
-
1
0


Trata-se de um caso especial de pivotagem. Como há números negativos na última coluna da direita, começamos a pivotagem olhando por ela. Vemos que há dois números negativos ("-20" e "-25"). Nesse caso, poderemos escolher qualquer um deles para definir qual será a linha pivô. Vamos escolher o "-20". Falta agora decidir qual será a coluna pivô, que deverá ser escolhida a partir de números negativos na linha pivô. Verificamos que há dois números negativos na linha, todos os dois iguais a "-1". A escolha entre eles é opcional e define qual será a coluna pivô, que será a coluna do número escolhido. Vamos escolher o primeiro para dar início à pivotagem.

Primeiro, tornamos igual a "1" a entrada pivô. Depois zeramos os demais números da coluna pivô.

Matriz B
cálculo realizado
X1
Y
S1 
S2 
S3 
 -f 

escolha da entrada pivô
R1' = (-1) . R1
-1 
0
20

R2' = R1' + R2
-1 
-1 
0
-5
nova linha pivô
R3' = 5 . R1' + R3
0
-5 
0
104

R4' = (-3) . R1' + R4
1
-60


Olhamos então novamente para a última coluna da direita da Matriz A e observamos que existe um número negativo ("-5") na coluna. É importante observar que não consideramos a linha da função objetivo para a análise da última coluna da direita da matriz Simplex.
Daí, o "-5" indica a nova linha pivô. Precisamos agora encontrar a coluna pivô, e temos duas opções, todas iguais a "-1". Vamos escolher a primeira novamente para iniciar a pivotagem.

Devemos realizar o procedimento padrão de tornar a entrada pivô igual a "1" e zerar os demais números da coluna pivô.

Matriz C
cálculo realizado
X1
Y
S1 
S2 
S3 
 -f 

pivotagem encerrada
R1'' = (-1) . R2'' + R1'
-2 
0
15

R2'' = (-1) . R2'
-1 
0
5

R3'' = (-6) . R2'' + R3'
0
-11 
0
74

R4'' = (-1) . R2'' + R4'
1
-65


Como não há mais números negativos na última coluna da direita da Matriz C (excetuando-se a linha da função objetivo), a pivotagem está encerrada.
A Matriz C informa o seguinte:
X1 = 15 unidades
Y = 5 unidades
Há sobra de 74 unidades do recurso da restrição 3
"-f" é maximizada em "-65", logo f é minimizada em 65

Soluções múltiplas

- Características:
*Todas as restrições estão com menor ou igual ("≤")
*O problema é de maximização
*O coeficiente angular da função objetivo é igual ao coeficiente angular de uma ou mais de uma das restrições.

Exemplo:

Maximizar Z = 2 . X1 + X2
Sujeito a:
X1 + (1/2) . X2 ≤ 16
X1 + X2 ≤ 24

Vamos calcular os coeficientes angulares para ver se existe igualdade entre eles.
- Função objetivo: m = -a/b = -2/1 = -2
- Restrição 1: m = -a/b = -1/(1/2) = -2
- Restrição 2: m = -a/b = -1/1 = -1
Logo, é possível observar que o coeficiente angular da função objetivo é igual ao coeficiente angular da restrição 1. Assim, pode ser que existam múltiplas soluções para o problema.

Vamos prosseguir com a montagem da matriz Simplex.
De Z = 2 . X1 + X2 obtemos -2 . X1 - X2 + f = 0
Inserindo as variáveis de sobra nas restrições:
Restrição 1:
X1 + (1/2) . X2 + S1 = 16
Restrição 2:
X1 + X2 + S2 = 24

Para montar a matriz Simplex, primeiro inserimos as restrições, e depois a função objetivo.

Matriz A
X1
X2
S1 
S2 
 f 

escolha da entrada pivô
1/2 
0
16
16 / 1 = 16
0
24
24 / 1 = 24
-2 
-1 
1
0


Olhando a linha da função objetivo, observa-se que o menor número negativo é o "-2". Daí obtém-se a coluna pivô.
Dividindo-se os números da última coluna da direita pelos números da coluna pivô, o menor coeficiente positivo encontrado indicará a linha pivô ("16").
Agora podemos prosseguir com a pivotagem. Como a entrada pivô já é igual a "1", ela não precisará de ajustes. Basta zerar os demais números da coluna pivô.

Matriz B
cálculo realizado
X1
X2
S1 
S2 
 f 

escolha da entrada pivô
linha pivô permanece igual
1 
1/2 
0
16
16 / (1/2) = 32
R2' = (-1) . R1 + R2
1/2* 
-1 
0
8
8 / (1/2) = 16
R3' = (2) . R1' + R3
0 
1
32


Como não há mais nenhum indicador negativo na última linha, isso indica que o valor ótimo de f foi encontrado.
A matriz indica o seguinte:
X1 = 16 unidades.
X2 = 0 unidades.
Há sobra de 8 unidades do recurso da restrição 2.
f = 32.

Um detalhe importante é que se uma variável não básica possuir um indicador nulo na última linha (caso de X2), a coluna com o indicador nulo poderá ser utilizada como coluna pivô para encontrar uma segunda solução.

Assim, vamos prosseguir com a pivotagem

Matriz C
cálculo realizado
X1
X2
S1 
S2 
 f 

pivotagem encerrada
R1' = (-1/2) . R2'' + R1
1 
-1 
0
8

R2'' = (2) . R2'
-2 
0
16

linha permanece igual
1
32


Da matriz C pode-se entender o seguinte:
X1 = 8 unidades.
X2 = 16 unidades.
Não há sobras de recursos das restrições.
f continua maximizado em 32.

Testando os valores obtidos no método Simplex na Função Objetivo:
Z = 2 . X1 + X2
(16, 0): Z = 2 . 16 + 0 = 32
(8, 16): Z = 2 . 8 + 16 = 16 + 16 = 32

Assim, o método Simplex se mostrou capaz de solucionar problemas com soluções múltiplas.


Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."