segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Roda Viva | Gloria Álvarez | 05/11/2015



M.Sc. Lucas Tiago Rodrigues de Freitas agradece sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material.

sábado, 27 de outubro de 2018

Comunicação e Linguagem - 29 de Outubro de 2018

UCL
Comunicação e Linguagem

Serra, 23 de Outubro de 2018

Aluno: Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

Análise sobre os vídeos:
  • Dez regras para conversar melhor (Celeste Headlee)
    • https://www.ted.com/talks/celeste_headlee_10_ways_to_have_a_better_conversation?language=pt-br
  • Como falar de um jeito que as pessoas queiram te ouvir (Julian Treasure)
    • https://www.youtube.com/watch?v=D236cCikGmA
  • Para início de conversa (Carolina Nalon)
    • https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI


Falar sem ninguém ouvir. Quem nunca foi ignorado? O que evitar ao falar? Como falar?
Julian Treasure lista “sete pecados” da fala: fofoca, julgamento, negatividade, reclamar, desculpas, exagero, dogmatismo (confundir fatos com opiniões). Não é preciso aprofundar muito para saber que pessoas que falam assim acabam sendo evitadas e isoladas.
Acredito que o meu problema de comunicação pessoal esteja relacionado ao julgamento: talvez fique estampado no meu rosto que estou julgando as pessoas como incompetentes ou algo do tipo à medida em que elas falam. E se isso for verdade, deve ser algo bem antipático mesmo.
Também me lembro de como a minha avó fala: ela começa a falar numa mistura de fofoca com negativismo e reclamação tão forte que eu nem aguento ficar perto.
E, enquanto ela fala, eu fico “julgando” que ela poderia ter aplicado a vida dela de uma forma muito mais produtiva, gerando emprego e renda, administrando um império. Várias vezes dei o conselho de que ela deveria abrir uma empresa, uma padaria, uma confeitaria, ainda que fosse para usar o nome dela como marca. Conselho improdutivo, pois joguei meu tempo fora. Destaco o “julgando”, pois realmente eu a julgava, ainda que não dissesse isso a ela diretamente. Até chegava a atribuir culpa à ela por não usar os talentos e o tempo dela em prol de uma melhoria econômica.
Julian também mostra como embasar um discurso poderoso e efetivo:
  • H (Honesty): ser verdadeiro, direto e claro;
  • A (Authenticity): ser você mesmo, estar sobre a própria verdade;
  • I (Integrity): fazer o que você diz e ser alguém em que se pode confiar;
  • L (Love): desejar bem às pessoas.
Além disso, Julian explica sobre os recursos de entonação, timbre, volume de voz, aquecimento vocal, de modo a evitar a monotonia e transmitir melhor a mensagem. O ambiente também pode favorecer a comunicação, oferecendo boa acústica e poucos ruídos.

Carolina Nalon aborda o conceito de “comunicação não violenta” ou “comunicação empática”, que foi desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg, no intuito de estimular a compaixão e a empatia. Para Marshall, “Todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida”. O conceito busca estimular a compreensão entre as pessoas, evitando a criação de um embate entre ideias. E, como pode exigir uma mudança de comportamentos e reações, necessita de um pouco de esforço, criatividade, treinamento e persistência.
As áreas principais para a comunicação não violenta envolvem:
  • a observação da situação;
  • análise da sensação e dos sentimentos;
  • percepção dos desejos e necessidades do interlocutor;
  • percepção sobre os pedidos ocultos que estão embutidos na tentativa de comunicação.
Empatia cognitiva é o esforço para compreender o que o outro está tentando realmente dizer. Quando se consegue sentir o que a outra pessoa está tentando dizer existe a empatia emocional. Empatia é fazer pelo outro o que o outro gostaria que fosse feito por ele. Mas é importante aprender a dialogar com a complexidade do mundo atual.

Celeste Headlee aborda a questão da comunicação de forma mais simples e direta. Não adianta aplicar fingimentos. É importante “estar presente” na conversa. E se não quiser realmente participar da conversa, simplesmente saia. É importante também não considerar a conversa como uma disputa, mas sim como uma possibilidade de aumento e partilha de conhecimentos, de visões, ainda que não se concorde com o conteúdo apresentado pelo interlocutor. Isso possibilita às pessoas terem boas conversações, ainda que elas falam sobre pontos de vista opostos.
Olhar as pessoas nos olhos, planejar antecipadamente tópicos para discutir, repetir ou resumir o que acabou de ser dito, nada disso ela recomenda, caso não se esteja mesmo prestando atenção.
O que ela recomenda é:
  • não ser multitarefa: estar presente no momento da conversa, ou sair dela;
  • deixar de lado as próprias opiniões: realmente ouvir o que o outro tem a dizer e tentar entender, assumir que se tem algo a aprender;
  • fazer perguntas abertas: o que, quando, como etc. para abrir possibilidades de resposta;
  • deixar a comunicação fluir;
  • se não souber alguma coisa, assumir que não se sabe;
  • não comparar a experiência dos outros com as suas, pois as experiências são diferentes;
  • tentar não ser repetitivo;
  • deixar os detalhes longe: datas etc. que não sejam relevantes e em que as pessoas não estejam interessadas;
  • escutar: prestar atenção no interlocutor, ouvir com a intenção de entender;
  • ser breve: manter a mente aberta e a boca fechada, preparado para se surpreender com o que se tem a aprender dos outros.
Sherry Turkle fala sobre as dificuldades atuais em se manter em contato com as pessoas: se tornou comum durante reuniões pessoas pegarem seus gadgets e enviarem mensagens, o que deveria ser considerado um absurdo, mas virou rotina. E a tecnologia parece ter passado a assumir um papel de consolo e companhia para os humanos, criando uma falsa empatia.


Referências consultadas:
https://www.cvv.org.br/blog/a-importancia-da-comunicacao-nao-violenta/
https://pt.wikihow.com/Praticar-a-Comunica%C3%A7%C3%A3o-N%C3%A3o-Violenta

https://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together#t-71928


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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Projeto FUCAPE 120% Sustentável



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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Chegou o InterPag - saiba como utilizar seu celular para fazer e receber...



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terça-feira, 23 de outubro de 2018

O Que é a Comunicação Não Violenta, por Marie Bendelac | Philos TV



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segunda-feira, 22 de outubro de 2018

Para Início de Conversa | Carolina Nalon | TEDxPedradoPenedo



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TED - Como falar de um jeito que as pessoas queiram ouvir



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terça-feira, 16 de outubro de 2018

Billy Graham dublado NO TED - mensagem aos jovens.



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sábado, 13 de outubro de 2018

Roda Viva | João Amoêdo | 21/05/2018



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João Amoêdo | Fórum da Liberdade



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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

A comunicação no contexto geral, no dia a dia

A comunicação no contexto geral, no dia a dia

Diariamente somos colocados em situações em que a comunicação está presente. Quem acorda de mau humor pode acabar levando desvantagem, enquanto quem levanta bem pode começar um dia tranquilo, caso haja a necessidade de se comunicar com alguém.
Comunicação é mais do que simplesmente se expressar. Quando a gente se expressa, é como se fosse feito um outdoor. O conteúdo da mensagem só vai chegar ao receptor caso ele seja atingido e preste atenção na mensagem.
Se você falar, está se expressando. Se você for ouvido, está transmitindo a mensagem. Mas só haverá comunicação se existir a compreensão da mensagem.
Imagine, por exemplo, que estou falando em inglês, mas a pessoa que escuta só sabe português. Ela ouvirá, sabe que está sendo transmitida uma mensagem, mas não consegue entender o que é. Talvez se eu adicionar algum gesto, ou desenhar em uma folha de papel, a pessoa passe a ter noção sobre o que significa a mensagem transmitida.
Então, comunicação é muito mais do que jogar palavras ao vento: elas precisam ser compreendidas.
Uma falha que pode acontecer também, é que o significado do código pode ser diferente para quem emite e quem recebe a mensagem. A palavra "Apple" pode significar atualmente tanto a fruta maçã, quanto uma empresa de produtos eletrônicos. O mesmo acontece com "Windows", que significa "janelas", mas pode estar remetendo a um tipo de programa computacional.
Caso o emissor e o receptor não estejam alinhados em relação ao significado dos códigos utilizados, haverá problemas na comunicação, desde dificuldades leves, a até a incompreensão total das mensagens.
Jargões e linguagens locais podem tanto facilitar a comunicação, entre as pessoas de determinada profissão ou região, quanto dificultar ou inviabilizar a comunicação, por exemplo, entre um cliente e um profissional da área jurídica.
A linguagem é uma coisa extremamente interessante, porque ela permite a passagem de informações para outras pessoas mais à frente da linha do tempo. Podemos saber se uma região é muito suscetível a terremotos, quando analisamos o histórico da região, escrito em livros, jornais, artigos científicos, mesmo que os terremotos tenham ocorrido séculos atrás. Também podemos acompanhar a evolução dos atletas em um determinado esporte ao longo de décadas, verificando se os atletas atuais estão com resultados melhores ou piores do que os seus antecessores.
Porém, a língua é mutável. Hoje não se diz mais "vossa mercê", por exemplo. Um simples "cê" já resolve em Minas Gerais e em alguns outros estados do Brasil. Antigamente se falava latim, mas as variações regionais foram tão intensas que ele se dividiu e se diferenciou em francês, português, italiano e espanhol.
Para preservar a língua e padronizar a forma de comunicação, foram criadas as línguas oficiais. Assim, surgiram um conjunto de regras para utilizar as palavras. As regras facilitam a documentação da língua, principalmente nos registros escritos, para posterior compreensão. Porém, basta olhar uma escritura de um ou dois séculos atrás, para verificar o quão diferente escrevemos hoje.
Por falar em escritura, a tecnologia e seus avanços também podem alterar o modo como escrevemos. Uma escritura de antigamente deveria utilizar coordenadas obtidas pelo método da triangulação com teodolito, além da referência a rios e estradas, como margens do terreno, por exemplo. Uma escritura atual pode se valer dos pontos obtidos com as coordenadas fornecidas pelo Sistema de Posicionamento Global (GPS). A escritura fica um texto praticamente ininteligível, mas a precisão do trabalho é tão mais elevada que apesar do leitor não entender o que os pontos significam diretamente, o padrão se tornou mais confiável do que o antigo, por aumentar a precisão dos pontos do terreno.
Variações surgem no dia a dia, para expressar novas situações, novas tecnologias. E a língua muda. As regras mudam. Os séculos passam. Por isso, os registros são importantes: registrar as variações linguísticas permitirá compreender textos antigos no futuro, permitindo que o conhecimento continue ativo na humanidade.



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