O horário de verão é anti-econômico
A aplicação do horário de verão tem o objetivo de economizar energia elétrica nas regiões do país onde ele é aplicado. E ele realmente consegue reduzir o consumo de energia elétrica, já que ficamos mais tempo trabalhando com a luz do Sol nos iluminando.
Mas quem disse que isso é bom para a Economia? E quem disse que essa situação é responsável ecologicamente? Qual foi a visão adotada para aplicar essa "necessidade" de economizar energia goela abaixo dos cidadãos?
Bem, comecemos a analisar. A Economia é movida a dinheiro. Quando o consumo é reduzido, o dinheiro deixa de circular, empregos deixam de ser gerados, as empresas lucram menos e todo mundo perde.
Então, qual a vantagem de se aplicar o horário de verão? A vantagem básica seria a de impactar menos o meio ambiente, reduzindo a necessidade de implantação de usinas termelétricas, nucleares e hidrelétricas. Pensando assim, os peixes sofreriam menos com represamentos de rios, os ares ficariam mais limpos e ficaríamos menos expostos aos riscos da radiação nuclear.
Aí entra a crítica principal. Assumir a situação acima é dar um tiro no próprio pé, assumindo a incompetência na geração de energia elétrica limpa e obtida de fontes renováveis.
A solução para manter o progresso é investir em energia solar, energia eólica, energia maremotriz. O consumo energético pode e deve progredir. E os impactos ambientais podem e devem ser mitigados através do uso de uma energia realmente mais limpa, que gere menos impactos, colaborando para a geração do desenvolvimento regional.
O represamento dos rios com a política nacional de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) destrói o ciclo dos rios, a passagem dos peixes, a biodiversidade. Danos sérios foram causados no Pantanal, com a morte de peixes.
A estratégia correta é o investimento em produção de energia limpa, menos impactante, mais regional, aproveitando os recursos disponíveis, capacitando a mão de obra local.
Mais emprego, renda e desenvolvimento. Isso é o que se pode obter com a utilização das fontes mais sustentáveis de energia. Ainda que elas pareçam caras, o custo ambiental é muito mais baixo e os benefícios sociais são muito maiores do que a implantação de projetos gigantescos e de grande impacto ambiental.
O investimento nas fontes mais sustentáveis é mais inteligente. A produção de energia mais limpa e sustentável é o caminho para atender o aumento da demanda e o progresso da sociedade.
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Initiative and Leadership
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Lucas Tiago Rodrigues de Freitas
Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."
Formação acadêmica: Mestre em Administração de Empresas pela FUCAPE, Tecnólogo em Saneamento Ambiental pelo IFES (CREA-ES 023736/D), Técnico em Administração pelo Marinete
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