terça-feira, 9 de abril de 2019

A pobreza faz o homem inventor. - Invenções de pessoas mais inteligentes...



Agradeço sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria na postagem. Com dedicação, Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

Cálculo I - 09/04/2019

Cálculo I - 09/04/2019 - (Terça-feira)

Previsão de aula: 20h30min às 22h00min
Início da aula: 20h39min
Término da aula: 22h00min
Taxa de aproveitamento: 90%


Assíntotas horizontais

Definição:

A reta y = b é uma assíntota do gráfico y = f(x) se limx→∞ f(x) = b ou limx→-∞ f(x) = b.


Exemplo:
1) Encontre as assíntotas horizontais do gráfico y = (x - 1) / (x + 4).

[Res.]
Gráfico de f(x) = (x - 1) / (x + 4), obtido com o GeoGebra e o Krita.
Para encontrar a assíntota horizontal, calcula-se o limite para ∞ e -∞.

Limite para ∞:

limx→∞ [(x - 1) / (x + 4)]
=  limx→∞ {x(1 - 1/x) / [x(1 + 4/x)]}
=  limx→∞ [(1 - 1/x) / (1 + 4/x)]
=  limx→∞ (1 - 1/x) / limx→∞ (1 + 4/x)
=  (limx→∞ 1 - limx→∞ 1/x) / (limx→∞ 1 + limx→∞ 4/x)
=  (1 - 0) / (1 + 0)
= 1 / 1
= 1

Limite para -∞:

limx→-∞ [(x - 1) / (x + 4)]
=  limx→-∞ {x(1 - 1/x) / [x(1 + 4/x)]}
=  limx→-∞ [(1 - 1/x) / (1 + 4/x)]
=  limx→-∞ (1 - 1/x) / limx→-∞ (1 + 4/x)
=  (limx→-∞ 1 - limx→-∞ 1/x) / (limx→-∞ 1 + limx→-∞ 4/x)
=  (1 - 0) / (1 + 0)
= 1 / 1
= 1

Como o limite tanto para +∞ quanto para -∞ é igual a 1, existe apenas uma assíntota horizontal para a função.

Assim, a reta y = 1 é uma assíntota horizontal da função f(x) = (x - 1) / (x + 4).

Assíntota horizontal de f(x) = (x - 1) / (x + 4), obtido com o GeoGebra e o Krita.

A assíntota vertical do gráfico pode ser encontrada igualando-se o denominador da função a 0:
x + 4 = 0
x = -4
Assíntota vertical de f(x) = (x - 1) / (x + 4), obtido com o GeoGebra e o Krita.

2) Determine as assíntotas de f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5) e esboce seu gráfico.

[Res.]

Gráfico de f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5), obtido com o GeoGebra e o Krita.
Para encontrar a assíntota vertical, iguala-se o denominador da função a 0:
3x - 5 = 0
3x = 5
x = 5/3

Assíntota vertical de f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5), obtido com o GeoGebra e o Krita.
Para encontrar a assíntota horizontal, calcula-se o limite para ∞ e -∞.

Limite para ∞:
f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5)

limx→∞ √(2x² + 1) / (3x - 5)
= limx→∞ √[x² . (2 + 1/x²)] / [x . (3 - 5/x)]
= limx→∞ √[x² . (2 + 1/x²)] / [x . (3 - 5/x)]
= limx→∞ ± x . √(2 + 1/x²) / [x . (3 - 5/x)]
= limx→∞ ± √(2 + 1/x²) / (3 - 5/x)
= ± √[limx→∞ (2 + 1/x²)] / limx→∞ (3 - 5/x)

Lembrando que:
limx→∞ x = ∞
limx→∞ 1 = 1
limx→∞ (1/x) = 0
limx→∞ (1/x²) = 0

Continuando a resolução:
± √[limx→∞ (2 + 1/x²)] / limx→∞ (3 - 5/x)

= ± √[limx→∞ 2 + limx→∞ ( 1/x²)] / [limx→∞ 3 - limx→∞ (5/x)]
= ± √[2 + limx→∞ ( 1/x²)] / [3 - limx→∞ (5/x)]
= ± √[2 + 0] / [3 - 0]
= ± √2 / 3

Limite para -∞:
f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5)

limx→-∞ √(2x² + 1) / (3x - 5)
= limx→-∞ √[x² . (2 + 1/x²)] / [x . (3 - 5/x)]
= limx→-∞ √[x² . (2 + 1/x²)] / [x . (3 - 5/x)]
= limx→-∞ ± x . √(2 + 1/x²) / [x . (3 - 5/x)]
= limx→-∞ ± √(2 + 1/x²) / (3 - 5/x)
= ± √[limx→-∞ (2 + 1/x²)] / limx→-∞ (3 - 5/x)

Lembrando que:
limx→-∞ x = -∞
limx→-∞ 1 = 1
limx→-∞ (1/x) = 0
limx→-∞ (1/x²) = 0

Continuando a resolução:
± √[limx→-∞ (2 + 1/x²)] / limx→-∞ (3 - 5/x)

= ± √[limx→-∞ 2 + limx→-∞ ( 1/x²)] / [limx→-∞ 3 - limx→-∞ (5/x)]
= ± √[2 + limx→-∞ ( 1/x²)] / [3 - limx→-∞ (5/x)]
= ± √[2 + 0] / [3 - 0]
= ± √2 / 3

Como o limite tanto para +∞ quanto para -∞ é igual a ± √2 / 3, existem duas assíntotas horizontais para a função.

Assim, a reta y = +√2 / 3 é uma assíntota e a reta y = -√2 / 3 é a outra assíntota da função f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5).

Assíntotas horizontais de f(x) = √(2x² + 1) / (3x - 5), obtido com o GeoGebra e o Krita.


Continuidade

Consideramos contínua uma função cujo gráfico não tem interrupção. Isso quer dizer que qualquer função y = f(x) cujo gráfico pode ser esboçado sem levantar o lápis do papel é um exemplo de função contínua.

Definição: uma função f é contínua em um número se limx→a f(x) = f(a).

Caso contrário, dizemos que f é descontínua em "a" e que "a" é um ponto de descontinuidade de f.


Exemplos:

Descontínuas em x = a:

* limx→a f(x) = L, mas f(a) não existe.
limx→a f(x) = L, mas f(a) não existe, obtido com o Krita.


* limx→a f(x) = L, mas f(a) ≠ L.
limx→a f(x) = L, mas f(a) ≠ L, obtido com o Krita.

Descontinuidade removível:

* descontinuidade tipo salto
Descontinuidade tipo salto, obtido com o Krita.


* descontinuidade tipo infinito

Descontinuidade tipo infinito, obtido com o Krita.


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sábado, 6 de abril de 2019

Cálculo I - aula 6 continuidade tvi



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Cálculo I - aula 5 continuidade composta



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Know

"I don't like that man. I must get to know him better."
Abraham Lincoln

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Wisdom

"Knowing yourself is the beginning of all wisdom"
Aristotle

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Intelligence

"The highest form of intelligence is the ability to observe ourselves without judging".
Jiddu Krishnamurti

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Own Your Behaviours, Master Your Communication, Determine Your Success |...



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Judgement

"The more we judge people the less time we have to love them"
Mother Teresa

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Cálculo I - aula 4 continuidade propriedades



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O que é um teorema?

O que é um teorema?

Quando começamos a estudar Cálculo I, começamos a ver com frequência a palavra Teorema. Mas o que significa Teorema?

Definição pela Wikipédia:
Na matemática, um teorema é uma afirmação que pode ser provada como verdadeira, por meio de outras afirmações já demonstradas, como outros teoremas, juntamente com afirmações anteriormente aceitas, como axiomas. Prova é o processo de mostrar que um teorema está correto.

Definição pelo Dicionário Online de Português (https://www.dicio.com.br/teorema/):
Enunciado de uma proposição ou de uma propriedade que se demonstra por um raciocínio lógico, partindo de fatos dados ou de hipóteses justificáveis, contidos nesse enunciado.

Definição pelo https://conceito.de/teorema:
Derivada do latim theorēma, a palavra teorema consiste numa proposição que pode ser demonstrada de maneira lógica a partir de um axioma ou de outros teoremas que tenham sido previamente demonstrados. Este processo de demonstração é levado a cabo através de determinadas regras de inferência.
O teorema, por conseguinte, pode ser descrito como uma afirmação de importância. Existem afirmações de menor ordem, como ocorre com o lema (uma afirmação que pertence a um teorema maior), o corolário (a afirmação que segue de forma imediata ao teorema) ou a proposição (um resultado que não se encontra associado a nenhum teorema em específico).
Convém destacar que, enquanto a afirmação não for demostrada, não passa então de uma hipótese ou de uma conjectura.
Um dos teoremas mais populares é aquele que conhecemos pelo nome de Teorema de Tales, segundo o qual, se traçarmos num triângulo uma linha que seja paralela a algum dos seus lados, obtemos dois triângulos semelhantes (isto é, duas figuras com ângulos idênticos e lados proporcionais).
Outro teorema igualmente popular é o Teorema de Pitágoras, o qual defende que o quadrado da hipotenusa (ou seja, o lado de maior comprimento e que se opõe ao ângulo recto), num triângulo rectângulo, é igual à soma dos quadrados dos catetos (isto é, os dois lados menores do triângulo rectângulo).

Resumindo, na minha opinião agora:
O Teorema é algo que pode ser demonstrado e provado, e normalmente é algo de destaque, de importância na Matemática.
Entendendo destaque como relevância, podemos citar o Teorema de Tales e o Teorema de Pitágoras, por exemplo, que estão relacionados à figura geométrica do triângulo.
Em Cálculo I, vemos vários teoremas, com destaque para o Teorema do Primeiro Limite Fundamental:

limx → 0 sen(x)/x = 1.



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