segunda-feira, 26 de março de 2012

sábado, 3 de março de 2012

Are people trying to serve God?

Are people trying to serve God?

May the explosion of new religions and kind of religions be a kind of wish to serve God? Is the way of serving God in traditional religions someting of the past? Do people really want to serve God? And do people want to serve God in a new and personal way?
Many questions could appear analysing this GOD-PEOPLE relationship. Other questions could also appear: are the people really interested in a spiritual offer to God by serving Him  by an especific religion or way of life or are the people interested in a kind of social cooperation and living together in a same kind of culture?
I think, if people really want to "participate" in a work that is about religion and social activities, that traditional religions are not satisfying them, what causes a kind of "hole" in people's live. When a new religion offers a kind of serving God, by participation in many types of works, people could feel satisfied, happy. It could not appear, but it can be compared to the market mechanism of attending the necessities of people. So, people can go to the religion that most "complete" them, looking for happiness.

Lucas Tiago

sábado, 28 de janeiro de 2012

Cada ato seu vale um Dólar?

Cada ato seu vale um Dólar?

O Dólar é uma referência atual quando se pensa em dinheiro. Poderia se pensar em Libras, ou em Euros, ou até em ouro. A finalidade seria a mesma: um "denário" que represente alguma quantidade de "poder de compra", algo que possibilite trocar coisas diferentes, de diferentes valores. Suponha que um agricultor possa produzir cinco melancias ou 50 laranjas por dia. Ele só pode produzir uma das duas opções, pois sua terra será ocupada com as plantas. Mas ele gosta das duas frutas no café da manhã. Se ele só pode produzir uma, deverá ficar sem a outra? Uma solução seria escolher produzir uma das duas frutas e trocar o excedente com um produtor vizinho que tenha plantado a outra fruta. Além disso, o produtor pode precisar adquirir ferramentas, cavalos, arado e trator para manter sua fazenda. Ele poderia oferecer melancias em troca, mas nem todas as pessoas aceitariam melancias, seja por já terem trocado seus produtos por melancias com outros produtores ou simplesmente por não gostarem de melancias. Como as trocas são realizadas entre pessoas de diferentes gostos, que produzem diferentes bens e serviços, tornou-se necessário um "símbolo", uma moeda, capaz de possibilitar a realização de transações mais complexas do que a simples troca de uma melancia por 10 laranjas: troca-se a melancia por dinheiro, que pode ser trocado por ferramentas, adubo, tratores e até a laranja que o produtor queria em seu café matinal. Pronto, está explicado o mecanismo de troca e a origem do dinheiro.
Alguns questionamentos podem se tornar pertinentes, então. Até que ponto o tempo de uma pessoa pode valer? Porque o trabalho de algumas pessoas pode ser mais recompensado que o de outras? Quanto pode valer as ações de uma pessoa, suas falas, suas ideias? Será possível que cada ato de uma pessoa valha um Dólar? Talvez, em média, isso seja possível. Mas não faz sentido pensar que um olhar, uma respiração, uma mastigação possa ter valor monetário, já que o dinheiro representaria uma possibilidade de troca por bens/serviços: como mastigação, respiração e olhares não costumam ser remunerados, então realmente não faz sentido que valham um Dólar.
Porém, fica aqui a reflexão de que os atos podem ser remunerados: pensamentos, ideias, trabalhos, ainda que não remunerados imediatamente, como o produtor rural que aguardo pelos frutos de suas sementes e de seu trabalho constante no campo. Se cada ato for visto como uma pequena fração de trabalho, então a ideia de um Dólar por ato realizado pode passar a ter sentido: um tijolo colocado numa parede pode possibilitar um ganho de um Dólar por tijolo colocado ao fim do obra, com a abertura de uma fábrica ou de uma loja. E, dessa forma, cada ato pode sim valer um Dólar, ainda que em média.

Até a próxima. Lucas Tiago

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ NO BRASIL - Dissertação da FERNANDA MATOS DE MOURA ALMEIDA - FUCAPE

PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ NO BRASIL - Dissertação da FERNANDA MATOS DE MOURA ALMEIDA - FUCAPE

Resumo:

O café é um produto economicamente importante em nível mundial. No Brasil apresenta uma participação expressiva na agricultura. O preço do café produzido no Brasil até 1990 era regulado pelo Governo; hoje é pelo mercado futuro. A partir dos preços determinados por esse mercado, os produtores planejam qual o melhor momento para vender o café produzido buscando uma rentabilidade satisfatória. No entanto, deve-se levar em conta a instabilidade dos preços que gera insegurança nos produtores. Nessa perspectiva, o estudo de modelos econométricos para prever o preço do café pode auxiliar os produtores rurais  nas tomadas de decisões. O objetivo dessa pesquisa foi encontrar um modelo econométrico de séries temporais, adequado à previsão do preço do café no Brasil, considerando variáveis que explicam esse preço. A metodologia usada foi a modelagem Box-Jenkins, aplicada a séries temporais. As variáveis macroeconômicas tratadas no estudo foram: o preço do café arábica e conilon, taxa de câmbio, taxa de  juros, taxa de desemprego, crédito rural, PIB do Brasil e de alguns países que importam café do Brasil. O período de análise das séries foi de janeiro de 1997 a dezembro de 2009. Vários modelos foram estimados na tentativa de encontrar aquele mais adequado à previsão dos preços do café. Para tanto, modelos ARIMA e modelos de defasagem distribuída com variáveis exógenas foram analisados considerando a correlação existente entre as variáveis envolvidas no estudo, e a significância de cada variável. Foram levados em conta todos os procedimentos para identificação e modelagem. O modelo que apresentou menores erros, ou seja, melhores resultados para a previsão do preço do café arábica e do conilon, foi o que considera PIB, taxa de câmbio, crédito rural, e algumas defasagens do preço do café. Constatou-se que as variáveis independentes explicam de forma significativa o preço do café, de acordo com os modelos estimados.

Palavras-chave: preço do café arábica, preço do café conilon, variáveis macroeconômicas.


Dissertação completa disponível em: <http://fucape.br/_admin/upload/prod_cientifica/Dissertacao%20Fernanda%20Matos%20de%20Moura.pdf>. Acesso em: 16 Jan. 2012

Até a próxima. Lucas Tiago

domingo, 8 de janeiro de 2012

Uso de Logaritmos em Econometria

Em Econometria, normalmente quando se utiliza logaritmos a referência é a logaritmos naturais, ainda que eles estejam indicados como "log" ou "l", como no livro de Wooldridge (2006) (na minha opinião, deveria ser especificado que se utiliza o logaritmo natural sempre, para evitar possíveis erros de compreensão, mas até softwares econométricos como o GRETL utilizam essa notação de logaritmos para logaritmos naturais).

Exemplo de modelo de com uso de logaritmos (retirado de Wooldrigde, 2006, p. 179):
log(preço) = β0β1log(oxn) + β2comods + u,

em que:
  • log(preço) é o logaritmo (natural) do valor do imóvel
  • β1 é a elasticidade do preço em relação a oxn (poluição por óxido nitroso no ar)
  • β2 é a variação e, log(preço) quando Δcomods = 1; (100.β2 é conhecido como semi-elasticidade do preço em relação a comods, sendo a percentagem aproximada de mudança em preço)

O uso de logaritmos de variáveis dependentes ou independentes pode permitir relações não-lineares entre a variável explicada e as variáveis explicativas (Wooldrigde, 2006, p. 179).
O uso de logs pode aliviar ou até eliminar problemas de heterocedasticidade (quando a variância dos erros não é constante, ou seja, não há homoscedasticidade) ou concentração em distribuições condicionais advindas de variáveis estritamente positivas. As estimativas com o uso de logs são menos sensíveis a observações desiguais (ou extremas) devido ao estreitamento considerável que pode ocorrer na amplitude dos valores das variáveis (Wooldrigde, 2006, p. 181).

Algumas regras práticas para o uso de logs, conforme Wooldridge (2006, p. 181):

  • Geralmente usam log:
    • valores monetários positivos frequentemente são transformados em log (salários, vendas de empresas, valor de mercado de empresas)
    • grandes valores inteiros também costumam ser usados em forma logarítmica: população, número total de funcionários, matrículas escolares
  • Geralmente não usam log:
    • variáveis medidas em anos geralmente não levam a forma logarítmica: educação, experiência, tempo de permanência, idade
  • Podem usar ou não o log:
    • variáveis que são proporções ou percentagens podem usar ou não o log, mas a tendência é utilizá-las em sua forma original para possibilitar uma interpretação em termos de pontos percentuais: taxa de desemprego, taxa de participação em planos de aposentadoria, taxa de aprovação em exames de escolaridade padronizados, taxa de detenção por crimes registrados

Fonte:
Wooldridge, Jeffrey M.. Introdução à Econometria - uma abordagem moderna. Thomson, 2006.

Até a próxima. Lucas Tiago

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Comportamento Humano

"The analysis assumes that individuals maximize welfare  as they conceive it, whether they be selfish, altruistic, loyal, spiteful, or masochistic. Their behavior is forward-looking, and it is also consistent over time. In particular, they try as best they can to anticipate the uncertain consequences of their actions. Forward-looking behavior, however, may still be rooted in the past, for the past can exert a long shadow on attitudes and values.  

Actions are constrained by income, time, imperfect memory and calculating capacities, and other limited resources, and also by the available opportunities in the economy and elsewhere. These opportunities are largely determined by the private and collective actions of other individuals and organizations."

"The economic analysis of crime incorporates into rational behavior illegal and other antisocial actions. The human capital approach considers how the productivity of people in market and non-market situations is changed by investments in education, skills, and knowledge. The economic approach to the family interprets marriage, divorce, fertility, and relations among family members through the lens of utility-maximizing forward-looking behavior."

"A novel theoretical development in recent years is the analysis of the consequences of stereotyped reasoning or statistical discrimination (see Phelps [1972], and Arrow [1973]). This analysis suggests that the  beliefs  of
employers, teachers, and other influential groups that minority members are less productive  can  be self-fulfilling, for these beliefs may cause minorities to underinvest in education, training, and work skills, such as punctuality. The underinvestment does make them less productive (see a good recent analysis by Loury [1992])"

Gary S. Becker - Nobel Prize
Accessed in: December, 12; 2012.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Prêmios Nobel de Economia

Os ganhadores do Prêmio Nobel de economia podem ser vistos no site:
http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economics/laureates/

Dentre eles, destaco o trabalho de Gary S. Becker (http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/economics/laureates/1992/becker-lecture.html), que ganhou o prêmio em 1992, com o assunto "THE ECONOMIC WAY OF LOOKING AT LIFE".

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Projeto de Pesquisa "ÁGUA DESTILADA: produção racional"


FUNDAÇÃO INSTITUTO CAPIXABA DE PESQUISAS EM CONTABILIDADE, ECONOMIA E FINANÇAS
  
METODOLOGIA DA PESQUISA I

PROFESSOR: MARCELO SANCHES PAGLIARUSSI

ALUNO: LUCAS TIAGO RODRIGUES DE FREITAS

PROJETO: ÁGUA DESTILADA: produção racional

INTRODUÇÃO
A água é utilizada em diversas atividades humanas: agricultura, indústria, recreação, por exemplo. Está disponível na natureza sob diversas formas: gelo, vapor, água de rios e lagos e água do mar. Sua distribuição também é desigual ao longo do planeta, existindo regiões com muita água e regiões secas e desérticas. O acesso fácil a água de qualidade e em quantidades suficientes, especialmente nas zonas rurais, pode significar até economia de tempo. Além disso, a regulação do uso da água pode afetar a lucratividade, principalmente onde há normas muito rigorosas. A água também é foco de estudos que visam à sua conservação, gestão e análise de qualidade (ARKU, 2010; RASSIER et al., 2010; GILL et al., 2010; EGAN et al., 2009; RAS et al., 2000; DARWISH et al., 2005).
Em algumas regiões, na África e na Ásia, como exemplo, o acesso a água potável é limitado, com impactos na irrigação de campos agrícolas. Há problemas políticos internacionais devido aos suprimentos de água. As formas de distribuição da água também são motivos de estudos e de regulamentações. O acesso a água no Alaska também foi estudado, de forma a relacionar a escassez de água à saúde e higiene da população (GUPTA et al., 2009; CROW, 2010; EICHELBERGER, 2010).
O reuso de água é uma forma de mitigar os impactos da escassez de água. Não é restrito apenas a áreas áridas, mas também serve a processos industriais, seja como forma de se reduzir custos de produção ou como forma de se atender legislações específicas. A água pode ser reutilizada, de acordo com sua qualidade e tratamento, para irrigação, manutenção paisagística, reuso e reciclagem industrial, recarga de aquíferos, usos ambientais e recreacionais, reserva para incêndio, descargas sanitárias, condicionamento de ar e reuso potável. Como exemplo de reuso industrial tem-se o reuso dos efluentes corantes de indústrias têxteis e dos efluentes de mineradoras. Mas o reuso deve ser realizado com cuidados específicos, para que não se polua o solo e nem os aquíferos subterrâneos, e de forma a se obter o melhor rendimento possível no uso da água (TAKASHI, 2006; ERGAS et al., 2006; ZOLLER, 2006; HARTL et al., 2006).
Em laboratórios de pesquisa a água também é um insumo básico, com usos em diluições, preparo de reagentes, limpeza de vidrarias, realização de experimentos em geral. A qualidade da água para uso laboratorial também é importante, pois não deve influenciar ou alterar resultados de análises. Existem processos de purificação específicos que permitem que a água alcance a qualidade necessária. Dentre os processos mais comuns estão a Destilação Pilsen, Deionização, Ultra-purificação e a Osmose Reversa. Os padrões de qualidade para água laboratorial mais comuns são os determinados por Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI), International Organization for Standardization (ISO), The American Society for Testing and Material (ASTM) e The Pharmacopeia including USP, EP and JP. A purificação acontece através da separação de possíveis contaminantes presentes na água. Existem também destiladores solares, com o intuito de propiciar economia energética (ELGA, 2008; BRADAN et al., 2004; EAMES et al., 2007; KABEEL et al., 2010; ANDRÉS et al., 1998; GARCÍA-RODRÍGUEZ et al., 1999; GUTÍERREZ et al. 2009; MAHESHWARI et al., 1995).
Dentre os diversos processos de purificação, tem-se a destilação Pilsen. Trata-se de um processo com desperdício de água. A água é separada no destilador Pilsen para a produção de vapor e para a condensação de vapor, sendo a água utilizada para condensação descartada e o vapor condensado coletado para uso laboratorial.
Em vista da escassez de água em diversas regiões, das regulamentações ambientais cada vez mais exigentes e da possibilidade de reuso, o presente trabalho propõe a análise do reuso da água descartada por destiladores Pilsen nos próprios destiladores, de modo a se economizar água, numa perspectiva de desenvolvimento sustentável. Além disso, pretende-se comparar economicamente os diversos processos de purificação de água disponíveis no mercado com a destilação Pilsen com o reuso proposto, com o objetivo de avaliar as possíveis vantagens que o reuso pode proporcionar.
A proposta de estudo pode ser analisada conforme o fluxograma na Figura 1.

FIGURA 1: Purificação de água em laboratório: influência do reuso na destilação Pilsen


REFERENCIAL TEÓRICO
A pureza da água é fator de fundamental importância para análises laboratoriais, e sua qualidade deve ser sempre adequada à atividade a que se destina: exames, preparo de reagentes e lavagem de vidraria, por exemplo. Existem diversos processos para se obter água purificada para laboratórios. Eles podem ser utilizados separadamente ou em conjunto, de modo a se atingir o grau de pureza necessário. No caso específico da destilação, há vários estudos sobre destilação solar, que propicia uma destilação com um baixo custo energético e de água. Porém a destilação solar possui algumas limitações: a necessidade de área exposta para coleta da energia solar e a redução da produção em dias nublados. Existe também a destilação Pìlsen, que apresenta diferentes limitações e vantagens em relação à destilação solar. Dentre as vantagens encontram-se uma produção constante, independente das condições climáticas, e o pequeno espaço ocupado pelo destilador. Porém ela apresenta um consumo energético intenso, além de descartar grande parte da água consumida, gasta no processo de condensação do vapor (ELGA, 2008; BRADAN et al., 2004; EAMES et al., 2007; KABEEL et al., 2010; ANDRÉS et al., 1998; GARCÍA-RODRÍGUEZ et al., 1999; GUTÍERREZ et al. 2009; AL-HINAI et al., 2002; EL-NASHAR, 2003; ABDALLAH et al., 2009).
Numa perspectiva de crescimento populacional e econômico, tem-se em conjunto uma tendência ao aumento do consumo de insumos. O aumento na produção agrícola e industrial tende a aumentar também a necessidade por água limpa. Também a legislação ambiental tende a se tornar mais rigorosa. Num enfoque para o desenvolvimento sustentável, vê-se a necessidade de se analisar a possibilidade de otimizar os processos produtivos em geral, de forma a se utilizar menos energia e matérias-primas e aumentar a produtividade, sempre que possível. Como forma de se contornar o descarte da água pela destilação Pilsen, várias propostas foram estudadas: utilização da água para irrigação de jardins, para limpeza de áreas e descargas sanitárias, e o reuso da água para o processo de destilação, por exemplo. Como a prática do reuso está em fase inicial de implantação e testes em muitas áreas, há muitas pendências ainda quanto a aspectos técnicos e práticos, o que torna essencial a pesquisa de novas tecnologias e o aprimoramento das já existentes. (LOY, 2009; LIVESEY et al., 2009; HALLOWES et al., 2008).



METODOLOGIA

O tratamento convencional de água consome produtos químicos, recursos energéticos e mão-de-obra especializada, com custos e impactos ambientais diretamente relacionados ao volume consumido. O grande desperdício de água percebido no processo de destilação apenas reforça a necessidade de racionalização de seu uso.
A partir do desenvolvimento de uma tecnologia capaz de reciclar a água de resfriamento diretamente no processo de destilação, soluciona-se o problema do desperdício de água. Porém, para se ter uma real dimensão de todos os benefícios que a nova tecnologia é capaz de proporcionar, faz-se necessário calcular a colaboração dela para o desenvolvimento econômico social.
O projeto trata-se de uma pesquisa-ação, com desenvolvimento a partir de um sistema experimental de reciclagem construído no Laboratório de Saneamento (LABSAN) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), desenvolvido de forma a reciclar toda a água descartada por um destilador do tipo Pilsen, excetuando-se as perdas por evaporação, com monitoramento do volume consumido e do volume reciclado de água, através de hidrômetros. O sistema de destilação e a reciclagem da água se realizam de forma automatizada, através de equipamentos eletro-mecânicos acionados por circuitos elétricos.
Serão realizadas análises físico-químicas para acompanhamento da qualidade da água destilada produzida, de modo a verificar se o sistema de destilação Pilsen com reuso realmente atende às especificações de qualidade determinadas para água de uso laboratorial.
Pretende-se analisar os custos sociais e privados relacionados à construção e manutenção do sistema, de forma a verificar quais são o lucro privado e o lucro social obtidos na utilização da reciclagem da água de resfriamento para destilação.
Também se pretende comparar as vantagens e desvantagens da tecnologia proposta com outras tecnologias de purificação disponíveis no mercado, realizando-se uma análise de custo/benefício de cada uma das principais formas de purificação, determinando-se então a viabilidade econômica da tecnologia em análise.



REFERÊNCIAS
ABDALLAH,Salah; ABU-KHADER, Mazen M.; BADRAN, Omar. Effect of various absorbing materials on the thermal performance of solar stills. DESALINATION, v. 242, n. 1-3, p. 128-137, Jun. 2009.
AL-HINAI, H.; AL-NASSRI, M. S.; JUBRAN, B. A. Effect of climatic, design and operational parameters on the yield of a simple solar still. Energy Conversion & Management, v. 43, n. 13, p. 1639-1650, Set. 2002.
ANDRÉS, M. C. de; DORIA, J.; KHAYET, M.; PEÑA, L.; MENGUAL, J. I. Coupling of a membrane distillation module to a multieffect distiller for pure water production. DESALINATION, v. 115, n. 1, p. 71-81, Mar. 1998.
ARKU, Frank S. Time savings from easy access to clean water: Implications for rural men’s and women’s well-being. Progress in Development Studies, Ipswich, v. 10, n. 3, p. 233-246, Jul. 2010.
BRADAN, Ali A.; AL-HALLAQ, Ahmad A.; SALMAN, Imad A. Eyal; ODAT, Mohammad Z. A solar still augmented with a flat-plate collector. DESALINATION, v. 172, n. 3, p. 227-234, Fev. 2005.
CROW, Deserai A. Policy Punctuations in Colorado Water Law: The Breakdown of a Monopoly. Review of Policy Research, Oxford, v. 27, n. 2, p. 147-166, Mar. 2010.
DARWISH, M. A.; AL-NAJEM, NAJEM. The water problem in Kuwait. DESALINATION, v. 177, n. 1-3, p. 167-177, Jun. 2005.
EAMES, I. W.; MAIDMENT, G. G.; LALZAD, A. K. A theoretical and experimental investigation of a small-scale solar-powered barometric desalination system. Applied Thermal Engineering, v.27, n.11-12, p.1951-1959, Jan. 2007.
EGAN, Kevin J.; HERRIGES, Joseph; KLING, Catherine L.; DOWNING, John A. Valuing Water Quality as a Function of Water Quality Measures. American Journal of Agricultural Economics, Oxford, v. 91, n. 1, p. 106-123, Fev. 2009.
EICHELBERGER, Laura Palen. Living in Utility Scarcity: Energy and Water Insecurity in Northwest Alaska. American Journal of Public Health, Washington, v. 100, n. 6, p. 1010-1018, Jun. 2010.
EL-NASHAR, Ali M. Effect of dust deposition on the performance of a solar desalination plant operating in an arid desert area. Solar Energy, v. 75, n. 5, p. 421-431, Nov. 2003.
ELGA. PURE LABWATER GUIDE: An essential overview of lab water purification applications, monitoring and standards. High Wycombe: ELGA LabWater/VWS UK Ltd, 2005. Disponível em: < http://www.veoliawaterst.es/lib/vws-iberica/15196,Pure-Labwater-Guide.pdf >. Acesso em: 29 Ago. 2010.
ERGAS,Sarina J.; THERRIAULT, Brian M.; RECKHOW, Daid A. Evaluation of Water Reuse Technologies for the Textile Industry. Journal of Environmental Engineering, Reston, v. 132, n. 3, p. 315-323, Mar. 2006.
GARCÍA-RODRÍGUEZ, L.; GÓMEZ-CAMACHO, C. Design parameter selection for a distillation system coupled. DESALINATION, v. 122, n. 2-3, p. 195-204, Jul. 1999.
to a solar parabolic trough collector
GILL, Alison; WILLIAMS, Peter; THOMPSON, Shelagh. Perceived water conservation attitudes and behaviours in second-home island settings. Tourism & Hospitality Research, Basingstoke, v. 10, n. 2, p. 141-151, Abr. 2010.
GUPTA, Joyeeta; PIETER, van der Zaag. The Politics of Water Science: On Unresolved Water Problems and Biased Research Agendas. Global Environmental Politics, Cambridge Massachusetts, v. 9, n. 2, p. 14-23, Mai. 2009.
GUTÍERREZ, J.; PORTA-GÁNDARA, M. A.; FERNÁNDEZ, J. L. Distilled water production using geothermally heated seawater. DESALINATION, v. 249, n. 1, p. 41-48, Nov. 2009.
HALLOWES,Jason Scott; POTT, Andrew James; DÖCKEL, Max. Managing Water Scarcity to Encourage Sustainable Economic Growth and Social Development in South Africa. International Journal of Water Resources Development, Abingdon, v. 24, n. 3, p. 357-369, Set. 2008.
HARTL, Richard F.; KIRAKOSSIAN, Gagik T.; HAKOBYAN, Stanislav R.; MARKARYAN, Artyom, H. A Dynamical Model of Water Recycling in a Mine-Processing Enterprise. Central European Journal of Operations Research, Dordrecht, v. 14, n. 1, p. 45-57, Fev. 2006.
KABEEL, A. E.; HAMED, A. M.; EL-AGOUZ, S. A. Cost analysis of different solar still configurations. Energy, v. 35, n. 7, p. 2901-2908, Mai. 2010.
LIVESEY, Sharon M.; HARTMAN, Cathy L.; STAFFORD, Edwin R.; SHEARER, Molly. PERFORMING SUSTAINABLE DEVELOPMENT THROUGH ECO-COLLABORATION. Journal of Business Communication, Nacogdoches, v. 46, n. 4, p. 423-454, Out. 2009.
LOY, Patrick. China ’s Role in the Challenge for Global Sustainable Development. Perspectives on Global Development & Technology, Leiden, v.8, n. 2/3, p. 547-558, Jun. 2009.
MAHESHWARI, G. P.; AL-RAMADHAN, M.; AL- ABDULHADI, M. Energy requirement of water production in dual-purpose plants. DESALINATION, v. 101, n. 2, p. 133-140, Abr. 1995.
RAS, Eric T.; POMANTOC, John-John; TUMULAK, Enrico P.; RAS, Rocky T.; FALAR, Pinky R.; LELIS, Jocelyn. ETRAS Thermal Desalination System. DESALINATION, v. 132, n. 1-3, p. 353-356, Dez. 2000.
RASSIER, Dylan G.; DIETRICH, Earnhart. The Effect of Clean Water Regulation on Profitability: Testing the Porter Hypothesis. Land Economics, Madison, v. 86, n. 2, p. 329-344, Mai. 2010.
TAKASHI, Asano. Water Reuse via Groundwater Recharge. International Review for Environmental Strategies, Hayama, v. 6, n. 2, p. 205-216, Jun. 2006.
ZOLLER, U. Water Reuse/Recycling and Reclamation in Semiarid Zones: The Israeli Case of Salination and “Hard” Surfactants Pollution of Aquifers. Journal of Environmental Engineering, Reston, v. 132, n. 6, p. 683-688, Jun. 2006.

Recensão Conceitual do Texto: “Gerenciamento de pessoas: sobre a formação dos conceitos de trabalho em geral e em abstrato, de John Locke a Adam Smith”

FUCAPE - Gestão e Relação do Trabalho
Recensão Conceitual

Texto: “Gerenciamento de pessoas: sobre a formação dos conceitos  de trabalho em geral e em abstrato, de John Locke a Adam Smith”

Aluno: Lucas Tiago Rodrigues de Freitas

Definir atividades produtivas como um conceito pode parecer simples, porém é algo muito discutido, por ter impactos nas relações sociais de um modo geral e na distribuição da riqueza. O próprio conceito de riqueza pode depender da definição em questão. Pode-se estar parado, de folga, no ócio, no lazer ou pode-se estar numa construção, carregando materiais e ferramentas, e em ambas situações as ambições de cada indivíduo podem ser satisfeitas ou não. Além disso, é necessário pensar em como as atividades produtivas serão recompensadas pela sociedade em geral.
Trabalho, segundo o dicionário Globo, é: “Aplicação da atividade física ou intelectual; esforço; tarefa; serviço; obra feita ou que está em via de execução; fadiga; labutação; ação mecânica dos agentes naturais; luta; lida; (sociol.) a atividade humana aplicada à produção da riqueza; exercício; esmero; estudo ou escrito sobre algum assunto”.  Vem do latim tripaliu, que era um instrumento de tortura para os escravos, sendo o trabalhador a pessoa que torturava. Ou seja, a noção de trabalho, de algum modo, se relaciona a sofrimento e dor, algo torturante.
O conceito de trabalho se relaciona com o valor das coisas, seja um valor de uso ou um valor de troca. Aristóteles já distinguia valores nos usos das coisas. Platão já separava o trabalho segundo a diversidade natural das necessidades e a diversidade de habilidades das pessoas. Os gregos e os romanos separavam o trabalho em ato intencional gerador (poiesis no grego e opus no latim) ou transformador (ponos no grego e labor no latim). O lazer era o otium romano. Locke viu o trabalho como algo que modifica o valor das coisas que existem, de modo a se obter uma vida mais cômoda, e como algo que assegure a propriedade das coisas, possibilitando a sua troca por outros bens que sejam de interesse do proprietário. Para Locke o trabalho compreende o trabalho físico e o mental, o “trabalho em geral”, e se opõe ao lazer. Mas o conceito de trabalho da forma como conhecemos, de “força produtiva”, com um preço, só ficou claro e definido a partir de Adam Smith, há cerca de 230 anos. Smith pensava em uma regulação e “bem-estar” dos trabalhadores, segundo o aumento de sua produtividade, com um ponto de vista baseado no “interesse egoísta” das pessoas, de querer melhorias em sua condição de vida. Como exemplo pode-se citar a atividade do padeiro e do açougueiro, que, trabalhando por seus próprios interesses, expandindo e melhorando seu padrão de vida, melhoram o acesso das demais pessoas a alimentos, reduzindo custos.
Analisando-se o tema “melhoria da produtividade da destilação Pilsen, através da redução do consumo de água”, observa-se que, agindo segundo um “interesse egoísta” de se obter melhorias na produção, pode-se reduzir o custo do produto e alcançar um desenvolvimento sustentável, com menores impactos ambientais, o que pode resultar em melhorias na qualidade de vida para as pessoas em geral, resultando na ideia de “bem-estar” de Adam Smith.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Padronização para limpeza de destilador


Primeiros passos: assegurar-se de que é seguro mexer no aparelho
- desligar os disjuntores que fornecem energia ao aparelho
- desconectar os cabos que fornecem energia ao aparelho (será necessário usar uma chave Phillips pequena para desparafusar o conectar onde os 2 cabos que alimentam o destilador se ligam - nota: o conector deve estar próximo ou dentro da caixa plástica com os cabos na parede)

Após desconectado da energia elétrica: desconectar as mangueiras de alimentação de água. Memorizar como elas estão ligadas para poder colocá-las de volta após a limpeza. Deve ser necessário utilizar uma chave phillips para afrouxar as abraçadeiras que travam as mangueiras para que não vazem.

Procedimentos de limpeza
- Agora que o destilador já está livre da alimentação de energia e das mangueiras de água, pode-se proceder a limpeza.
- Cuidado para não quebrar nenhuma parte do destilador ao limpá-lo. Ao esfregar, tenha certeza de não forçar partes que possam se soltar.
-  Utilize uma bucha de malha de aço e detergente. Esfregue até soltar toda a crosta que aderiu nas paredes internas da "panela" do destilador, onde a água entra em ebulição.
- Após esfregar, enxague com água e um pouco de álcool. Elimine os resíduos de sabão. Cuidados com as peças que podem ser quebradas. Não deixe que caia água dentro do circuito elétrico de acionamento onde está o sensor de nível d'água do destilador. Se cair, assegure-se de secá-lo por completo, inclusive o circuito, antes de ligá-lo novamente.

Após a limpeza:
- Assegure-se de que o circuito elétrico do destilador está seco
- Reconecte as mangueiras de água
- Reconecte os cabos de energia
- Abra a alimentação de água do destilador
- Ligue os disjuntores
- Ligue o aparelho
- Descarte o primeiro litro de água destilada para evitar impurezas.

Testes para regressão

http://www.macrodados.com.br/ajuda/Econometria_Parte3.htm