Mostrando postagens com marcador Kumon Matemática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Kumon Matemática. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Fórmulas importantes da letra N do Kumon de Matemática

Fórmulas importantes da letra N do Kumon de Matemática

Termo Geral de uma Progressão Aritmética:
  • an = a + (n - 1) . d
Soma de uma Progressão Aritmética:
  • Sejam Sn a soma dos termos de uma progressão aritmética cujo 1° termo é a, a razão é d, o último termo é l e o número de termos é n.
    Sn = 1/2 . n . (a + l) = 1/2 . n . [2a + (- 1) . d]
Progressões Geométricas:
  • A sequência dos termos calculados por meio da multiplicação sucessiva de um número fixo r pelo 1° termo a é chamada de progressão geométrica. O número r é chamado de razão da progressão geométrica.
Termo Geral de uma Progressão Geométrica
  • O termo geral de uma progressão geométrica {an} cujo 1° termo é a e a razão é r:
    an = a . r n-1
Soma de uma Progressão Geométrica
  • Seja Sa soma de uma progressão geométrica cujo 1° termo é a, a razão é r e o número de termos é n.
    Quando r ≠ 1, S= a . (1 - n) / (1 - r) = a . (n - 1) / (r - 1)
    Quando r = 1, S= na
Fórmula de Somatória I
  • Somatória K:

  • Somatória onde c é uma constante: 
Propriedades da Somatória
  • Somatória: 
  • Somatória onde c é uma constante: 

Fórmula de Somatória II
  • Somatória 2

Fórmula de Somatória III
  • Somatória 3

Fórmula de Somatória IV
  • Somatória a . k-1, com r ≠ 1: 
    • onde a é o 1° termo e r é a razão de uma Progressão Geométrica a, a.r, a.2, ..., a.n-1

Progressão de Subtração e Termo Geral
  • Seja {bn} a progressão de subtração da progressão {an}.
    Quando n ≥ 2, aa+bk
Soma de uma Progressão e Termo Geral
  • Seja Sn a soma dos n primeiros termos da progressão {an}.
    O 1° termo a1 é a1 = S1.
    Quando n ≥ 2, a= Sn - Sn-1


Relações de recorrência


A relação de recorrência
an+1 = p . an + q
pode ser reorganizada em:
an+1 - x = p . (an - x)
utilizando x que satisfaz
 x = px + q. Se bn = an - x,
então a progressão {bn} é uma progressão geométrica.
Portanto, o termo geral da progressão {an} pode ser determinado.


A relação de recorrência
an+2 + p . an+1 + q . an = 0
pode ser reorganizada em:
an+2 - α . an+1 = β . (an+1 - α . an)
utilizando as duas soluções αβ da equação quadrática x² + px + q = 0.
A progressão {an+1 - α . an} é uma progressão geométrica.
Portanto, o termo geral da progressão {an} pode ser determinado.


Indução Matemática

Para provar que a proposição P é verdadeira para todos os números naturais n por indução matemática, as seguintes afirmações devem ser provadas.
(i) P é verdadeiro quando n = 1.
(ii) Se P é verdadeiro quando n = k, então P também é verdadeiro quando n = k + 1.

Observação: uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa é chamada de proposição.


Progressões Infinitas

Uma progressão de infinitos termos a1, a2, a3, ..., an, ... é chamada de progressão infinita e é expressa por {an}.

Dada a progressão {an}, se an se aproxima de um valor constante α conforme n se aproxima do infinito, então dizemos que {an} converge para α, o qual é expresso da seguinte maneira:

limn→∞ an = α 
ou
an → α quando n → ∞.


O valor de α é chamado de valor do limite de {an}. Em outras palavras, o limite de {an} é α. Se o valor de todos os termos da progressão é a constante c, então o valor do limite também é c e é expresso da seguinte forma:
limn→∞ c = c

O símbolo  é lido como "infinito" e representa uma quantidade ilimitada que é maior do que qualquer número real.

--

Convergência e divergência nas progressões infinitas

Quando a progressão {an} não converge, dizemos que, {an} diverge. Quando {an} diverge para infinito positivo,  dizemos que o limite de {an} é infinito positivo e é expresso da seguinte maneira:

limn→∞ an = ∞ 
ou
an  quando n → ∞.


Quando {an} diverge para infinito negativo, dizemos que o limite de {an} é infinito negativo e é expresso da seguinte maneira:

limn→∞ an = -∞ 
ou
an → - quando n → ∞.


Quando uma progressão divergente não diverge nem para infinito positivo nem para negativo, dizemos que a progressão é oscilante.


Limite de uma Progressão
  • Converge
    • limn→∞ an = α (converge para um valor constante α)
  • Diverge
    • limn→∞ an =  (diverge para infinito positivo)
    • limn→∞ an = - (diverge para infinito negativo)
    • Oscilante (sem limite)

Propriedades dos Limites de Progressões

Quando as progressões {an} e {bn} convergem, no qual limn→∞ an = α e limn→∞ bn = β,
  • limn→∞ k.an = α, onde k é a constante
  • limn→∞ (an + bn) = α + β
  • limn→∞ (an - bn) = α - β
  • limn→∞ (an . bn) = α . β
  • limn→∞ (an / bn) = α / β

Revisão de logaritmos (propriedades)
  • loga a = 1
  • loga 1 = 0
  • loga (M / N) = loga M - loga N

Limites de progressões e suas relações

  1. Para todos os valores de n, quando an ≤ bn,
    se limn→∞ an = α e limn→∞ bn = β, então α ≤ β
    se limn→∞ an = ∞, então limn→∞ bn =
  2. Para todos os valores de n, quando an ≤ cn ≤ bn,
    se limn→∞ an = limn→∞ bn = α, então limn→∞ cn = α
A afirmação 1 também é verdadeira quando an bn.
E a afirmação 2 também é verdadeira quando:
an ≤ cn bn
an < cn ≤ bn
an < cn bn


Sequências Infinitas

A progressão a, a.r, a.2, ..., a.n-1, ... é chamada de progressão geométrica infinita cujo 1º termo é a e a razão é r.


Limite de uma progressão geométrica infinita {n}

Quando r > 1, limn→∞ n = ... Diverge
Quando r = 1, limn→∞ n = 1 ... Converge
Quando |r| < 1, limn→∞ n = 0 ... Converge 
Quando r ≤ 1, Oscilante (sem limite) ... Diverge


Séries Geométricas Infinitas

Dada uma progressão infinita {an}, a expressão a1 + a2 + a3 + ... + an + ... ''' (1) é chamada de série infinita, na qual a1 e an são chamados de termo e o n-ésimo termo, respectivamente.

Além disso, dada uma progressão infinita {an}, considere Sn a soma dos primeiros n termos.
Quando a progressão infinita {Sn} converge, dizemos que a série infinita (1) também converge.
Quando a progressão infinita {Sn} diverge, dizemos que a série infinita (1) também diverge.
Do mesmo modo, a + a.r + a.2 + ... + a.n-1 + ... que é a série infinita derivada da progressão geométrica infinita cujo 1º termo é a e a razão é r é chamada de série geométrica infinita cujo 1º termo é a e a razão é r.


Convergência e Divergência de uma série geométrica infinita

Dada uma série geométrica infinita a + a.r + a.2 + ... + a.n-1 + ..., o seguinte é verdadeiro.

Quando a ≠ 0,
se |r| < 1, então a série converge e a soma é a / (1 - r);
se |r| ≥ 1, então a série diverge.

Quando a = 0, a série converge e a soma é 0.

Dízima periódica

Um decimal que contém um dígito ou bloco de dígitos que se repete infinitamente em sua parte decimal é chamado de dízima periódica. A dízima periódica é expressa colocando-se uma barra que vai do primeiro ao último dígito que se repete:

0,33333... = 0,3,
0,454545... = 0,45,
0,123123123... = 0,123,

Além disso, a dízima periódica pode ser expressa por uma fração utilizando um série geométrica infinita.


Teorema do ponto médio

Se M e N são os pontos médios dos lados AB e AC do ΔABC, as seguintes relações são verdadeiras:
MN e BC são paralelos
MN = 1/2 * BC
Isso é chamado de Teorema do ponto médio.

Séries Infinitas

Dada a série infinita a1 + a2 + a3 + ... + an + ... ''' (1), a soma dos primeiros n termos
Sn = a1 + a2 + a3 + ... + an
é chamada de soma parcial dos primeiros n termos da série infinita.
A série infinita (1) pode ser escrita como:
Somatório de n=1 até ∞ de an.


Propriedades das Séries Infinitas

Quando as séries infinitas
 an
e
bconvergem, considerando que an = Sbn = T, as seguintes propriedades são verdadeiras:

k . an = k . S (k é uma constante)
(an + bn)= S + T
(an - bn)= S - T


Séries Infinitas

Seja Sn a soma parcial dos primeiros n termos da série infinita an.
Quando n ≥ 2, an = Sn - Sn-1
Quando a série infinita an converge, considere S a sua soma. Então, 
limn→∞ an = limn→∞ (Sn - Sn-1) = limn→∞ Sn - limn→∞  Sn-1 = S - S = 0.

Portanto, quando an converge, limn→∞ an = 0

Além disso, quando a progressão {an} não converge para 0, an diverge.

Considerando o exposto acima, a seguinte afirmação é verdadeira.

Convergência e Divergência de Séries Infinitas

Se a série infinita an converge, então limn→∞ an = 0.
Se a progressão {an} não converge para 0, então a série infinita an diverge.


Limites de Funções I
(referência L41)

Dada a função f(x), se f(x) se aproxima do valor constante α conforme x se aproxima de a, então dizemos que f(x) converge para α, o que é expresso como:

limx→a f(x)α ou f(x) → α quando x → α.

O valor de α é chamado de limite ou de valor limite da função f(x) conforme x → α. Assim como com limites de progressões, as seguintes expressões são verdadeiras para limites de funções.


Propriedades de Limites de Funções
Se limx→a f(x) = α e limx→a g(x) = β, então

limx→a kf(x) = k . α (k é uma constante)

limx→a [f(x) + g(x)] = α + β, limx→a [f(x) - g(x)] = α - β

limx→a [f(x) . g(x)] = α . β

limx→a [f(x) / g(x)] = α / β, (β ≠ 0)

Para a função f(x), o limite quando x se aproxima de a pela direita é chamado de limite tendendo para a direita e é expresso como limx→a+ f(x). O limite quando x se aproxima de a pela esquerda é chamado de limite tendendo para a esquerda e é expresso como limx→a- f(x).

Existência de um Limite

Se limx→a+ f(x) = limx→a- f(x) = α, então limx→a f(x) = α.
Se limx→a+ f(x)  limx→a- f(x) = α, então limx→a f(x) não existe.


[x]

O símbolo [x] denota o maior número inteiro menor ou igual ao número real x. Isso pode ser expresso da seguinte maneira:
Se n for um número inteiro e n ≤ x < n + 1, então [x] = n.

Por exemplo:
[7/2] = 3, [2] = 2, [0,99] = 0, [-1/10] = -1

O símbolo [ ] é chamado de símbolo de Gauss e [x] é lido como "Gauss x".


Resumo

Dadas as funções f(x), g(x) e a constante α,
quando limx→a [f(x)/g(x)]α e também limx→a g(x) = 0,
limx→a f(x) = limx→a [f(x)/g(x) * g(x)] = α * 0 = 0.

Portanto, se limx→a [f(x)/g(x)] = α e limx→a g(x) = 0, então limx→a f(x) = 0.


Limites de Funções II

Observação:
quando um limite se torna a forma indeterminada ∞/∞ ou ∞ - ∞, a expressão precisa ser reorganizada.

Resumo:
quando x → -∞, é mais fácil determinar a resposta considerando que x = -t e que o caso t → ∞ é verdadeiro. (Caso contrário, (x²)1/2 = -x quando x < 0, e determinar a resposta correta se torna mais difícil.) 

Limites de funções trigonométricas

limx→0 [sen(x) / x] = 1

Limites de funções e suas relações

1 - Para todos os valores de x próximos a a, quando f(x) ≤ g(x),
se limx→a f(x) = α e limx→a g(x) = β, então α ≤ β
se limx→a f(x) = ∞, então limx→a g(x) = ∞

2- Para todos os valores de x próximos a a, quando f(x) ≤ h(x) ≤ g(x),
se limx→a f(x) = limx→a g(x) = α, então limx→a h(x) = α

A declaração 1 é verdadeira quando f(x) < g(x), e a declaração 2 é verdadeira quando f(x) ≤ h(x) < g(x), f(x) < h(x) ≤ g(x), f(x) < h(x) < g(x).


Funções Contínuas e Descontínuas

Geralmente, a função f(x) é considerada contínua quando x = a se f(x) satisfizer as duas seguintes condições em relação a a que é o valor de x dentro do domínio.
(i) limx→a f(x) existe
(ii) limx→a f(x) = f(a) é verdadeiro.

Com essas condições, o gráfico de y = f(x) não tem descontinuidade em x = a. Se a função f(x) não é contínua em x=a, f(x) é considerada descontínua em x = a.


Funções contínuas e descontínuas

Dado que a função f(x) é contínua no intervalo fechado [a, b], então o gráfico não tem descontinuidade entre os pontos (a, f(a)) e (b, f(b)).
Se f(a) e f(b) tiverem sinais diferentes, então o gráfico intercepta o eixo x entre a e b.
Como as coordenadas x desses pontos são soluções para a equação f(x) = 0, as seguintes afirmações são verdadeiras.

Teorema do Valor Intermediário

Se a função f(x) é contínua no intervalo fechado [a, b] e f(a) . f(b) < 0, então a equação f(x) = 0 tem pelo menos uma solução real no intervalo a < x < b.

O intervalo a ≤ x ≤ b é chamado de intervalo fechado e o intervalo a < x < b é chamado de intervalo aberto. Eles são expressos como [a, b] e (a, b), respectivamente.

O Teorema do Valor Intermediário pode ser explicado da seguinte maneira: se a função f(x) é contínua no intervalo fechado [a, b] e f(a)f(b), então há pelo menos um valor de c que satisfaz f(c) = k e a < c < b para qualquer valor arbitrário de k que estiver entre f(a) e f(b).


Diferenciação I

Dada a função f(x), se o valor de limite limh→0 [f(a + h) - f(a)] / existe, então ele é chamado de derivada de f(x) em x = a e é expresso como f ' (a).
Nesse caso, dizemos que f(x) é diferenciável em x = a.

Seja a + h = x. Então, h = x - a. Como h→0, xa. Portanto, f ' (a) também pode ser expressa como
f ' (a) = limh→0 [f(a + h) - f(a)] / h = limxa [f(x) - f(a)] / (x - a)

--

Se a função f(x) é diferenciável para cada valor a em um certo intervalo, a função que corresponde à derivada f ' (a) nesse intervalo é chamada de derivada de f(x) e é expressa como f ' (x). O processo de determinar a derivada f ' (x) é chamado de diferenciação da função (x).

A derivada da função y = f(x) também é expressa por símbolos como y', [(x)]', dy/dx e d/dx . f(x). dy/dx também é lida como "dy, dx".


Propriedades de Derivadas

Quando k é uma constante e n é um número inteiro positivo,
se yn, então y' = nn-1
se y = k . f (x), então y' = k . f '(x)
se y = f (x) + g(x), então y' = f '(x) + g '(x)
se y = f (x) - g(x), então y' = f '(x) - g '(x)


Regra do Produto

[f (x) . g(x)]' = f  '(x) . g(x) + f (x) . g '(x)


Regra do Quociente

[f (x) / g(x)]' = [f  '(x) . g(x) - f (x) . g '(x)] / [g(x)]²

[1 / g(x)]' = - [g '(x)] / [g(x)]²


Derivada de n

Quando n é um número inteiro, (n)' = nn-1


Diferenciação I

Seja y = f(x) . g(x) . h(x)
y' = f '(x) . g(x) . h(x) + f(x) . g '(x) . h(x) + f(x) . g(x) . h '(x)


Diferenciação II

Dadas duas funções (x) e (x) onde o intervalo de (x) está dentro do domínio de (x), considere u(x) e y(u). Então, y(x) = ((x)) pode ser obtida.
A função ((x)) é chamada de função composta de (x) e (x).

Regra da Cadeia I

dy/dx = du/du . du/dx

Regra da Cadeia II

[((x))] ' = f ' (g(x)) . g '(x)


Diferenciação II

Quando o valor de y para y = (x) é determinado e então apenas um valor correspondente de x é definido, x é considerado uma função de y. Se essa função é expressa como x = g (y), então a função y = g(x) onde x e y são invertidos é chamada função inversa da função original y = (x).


Fórmula de Diferenciação para Funções Inversas

dy / dx = 1 / (dx / dy)
com dx / dy ≠ 0

Derivada de p

Quando p é um número racional, () ' = p . p - 1 

Observação: números que podem ser expressos por uma fração, como m / n, são chamados de números racionais.


Diferenciação de Funções Trigonométricas

As fórmulas de transformação de Soma/Diferença em Produto são frequentemente utilizadas para diferenciação e integração de funções trigonométricas.

sen A + sen B = 2 . sen [(A + B) / 2] . cos [(A - B) / 2]
sen A - sen B = 2 . cos [(A + B) / 2] . sen [(A - B) / 2]
cos A + cos B = 2 . cos [(A + B) / 2] . cos [(A - B) / 2]
cos A - cos B = - 2 . sen [(A + B) / 2] . sen [(A - B) / 2]

Derivadas de Funções Trigonométricas

(sen x) ' = cos x
(cos x) ' = -sen x
(tg x) ' = 1 / cos2 x


Diferenciação de Funções Logarítmicas e Exponenciais

Quando examinamos o valor de (1 + k)1/k substituindo k com um valor próximo de 0, ele se aproxima de um valor constante como mostrado abaixo. A constante e é um número irracional, e = 2,7182818...

k = 0,1; (1 + k)1/k = 2,59374...
k = 0,01; (1 + k)1/k = 2,70481...
k = 0,001; (1 + k)1/k = 2,71692...
k = 0,0001; (1 + k)1/k = 2,71814...
k = 0,00001; (1 + k)1/k = 2,71826...

k = -0,1; (1 + k)1/k = 2,86797...
k = -0,01; (1 + k)1/k = 2,73199...
k = -0,001; (1 + k)1/k = 2,71964...
k = -0,0001; (1 + k)1/k = 2,71841...
k = -0,00001; (1 + k)1/k = 2,71829...


Derivadas de funções logarítmicas I

(ln x) ' = 1 / x

(loga x) ' = 1 / (x . ln a)


Derivadas de funções logarítmicas II

(ln |x|) ' = 1 / x

(loga |x|) ' = 1 / (x . ln a)

[f (g (x)] ' = f '(g(x)) . g '(x)
[f (g (x)] ' = g '(x) / g(x)


Derivada de xa
Quando α é um número real, (xα) ' = α . xα - 1

Derivada de funções exponenciais
(ex) ' = ex
(ax) ' = ax. ln a


Derivada de funções diversas e derivadas de ordem superior

dy / dx dy / dt . dt / dx = dy / dt . 1 / (dx / dt)

Derivadas de funções representadas por um parâmetro

Quando x = (t) e y = (t), dy / dx = (dy / dt) / (dx / dt) = g ' (t) / f ' (t)


Diferenciação de funções diversas e derivadas de ordem superior

A função [f ' (x)] ' que é derivada por meio da diferenciação da derivada f ' (x) de y = f (x) é chamada de derivada de segunda ordem de f (x), e é expressa como y '' ou f '' (x). Além disso, a derivada da derivada de segunda ordem f '' (x) é chamada de derivada de terceira ordem de f (x) e é expressa como y ''' ou f ''' (x).

f ' (x) é frequentemente chamada de derivada de primeira ordem de f (x). Em geral, a função determinada ao se diferenciar n vezes a função y = f (x) é chamada de derivada de n-ésima ordem de (x) e é expressa como y(n) ou (n) (x). As derivadas de segunda ordem em diante são chamadas de derivadas de ordem superior.


As derivadas de segunda, terceira e n-ésima ordem são expressas como
2y / d x23y / d x3ny / d xn ou 
(d 2 / d x2(x), (d 3 / d x3(x), (d n / d xn(x), respectivamente.

2y / d x2 é lido como "d dois y sobre dx ao quadrado".


Propriedades diversas de derivadas

Se a função (x) é diferenciável em x = a, então f ' (a) existe e limxa [f(x) - f(a)] = limxa {[f(x) - f(a)] / (x - a) . (x - a)} = f ' (a) . 0 = 0
Portante, limxa (x) = f (a)
(x) é contínua em x = a.

Diferenciabilidade e continuidade
Se a função f(x) é diferenciável em x = a, então ela é contínua em x = a.


Propriedades Diversas de Derivadas
Teorema de Rolle

Se a função (x) é contínua no intervalo fechado [a, b], diferenciável no intervalo aberto (a, b) e f (a) = f (b), então existe pelo menos um valor c tal que f ' (c) = 0 e a < c < b.

O Teorema de Rolle afirma que, se f (a) = f (b), então existe pelo menos um ponto entre A e B na curva cujo gradiente da tangente é 0, isto é, f ' (c) = 0.

Teorema do valor médio

Se a função (x) é contínua no intervalo fechado [ab] e diferenciável no intervalo aberto (a, b), então existe pelo menos um valor de c tal que [f (b) - (a)] / (b - a) = f ' (c) e a < c < b.



Agradeço sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria na postagem. Com dedicação, Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Fórmulas importantes da letra M do Kumon de Matemática

Fórmulas importantes da letra M do Kumon de Matemática


Fórmula da distância
  • A distância entre dois pontos A (x1, y1) e B (x2, y2) é
    AB = [(x2 - x1)² + (y2 - y1)²]1/2
    Além disso, a distância entre o ponto de origem O e o ponto A (x1, y1) é
    OA = [(x1)² + (y1)²]1/2

Divisão interna de um segmento de reta
  • Dado o ponto P na reta AB e AP : PB = m : n, o segmento AB é dividido internamente pelo ponto P na razão m : n e o ponto P é chamado de ponto de divisão interna. (m e n são números positivos).

Divisão externa de um segmento de reta
  • Dado o ponto P que está na mesma reta que o segmento AB, mas fora do segmento de reta AB, e AP : PB = m : n, diz-se que o segmento de reta AB é dividido externamente pelo ponto P na razão m : n. O ponto P é chamado de ponto de divisão externa. (m e n são números positivos).

Coordenadas de pontos de divisão interna/externa
  • Dados os pontos A (x1, y1) e B (x2, y2), as coordenadas dos pontos que dividem o segmento de reta AB na razão m:n são:
    Internamente, [(nx1 + mx2) / (m + n), (ny1 + my2) / (m + n)]
    Externamente, [(- nx1 + mx2) / (m - n), (- ny1 + my2) / (m - n)]

Ponto médio
  • As coordenadas do ponto médio M no segmento de reta AB onde A (x1, y1) e B (x2, y2) são dadas por:
    M [(x1 + x2) / 2, (y1 + y2) / 2]

Centro de gravidade do triângulo
  • Dado um ΔABC com vértices A (x1, y1), B (x2, y2) e C (x3, y3), as coordenadas do centro de gravidade G são dadas por:
    G [(x1 + x+ x3) / 3, (y1 + y+ y3) / 3]

Equação da Reta I
  • A equação de uma reta que passa pelo ponto (x1, y1) com gradiente m é
    y - y= m . (x - x1)

Equação da Reta II
  • A equação de uma reta que passa pelos pontos A (x1, y1) e B (x2, y2) é
    yy= (y2 - y1) / (x2 - x1) . (x - x1), quando x1 ≠ x2
    xx1, quando x1 = x2


Condição de paralelismo
  • Para duas retas y = m1 . x + n1 e y = m2 . x + n2, a condição de paralelismo é m1 = m2.

Condição de perpendicularismo
  • Para duas retas y = m1 . x + n1 e y = m2 . x + n2, a condição de perpendicularismo é m1 . m2 = -1.

Distância de um ponto a uma reta
  • A distância d do ponto (x1 , y1 ) à reta ax + by + c = 0 é
    d = |ax1 + by1 + c| / (a² + b²)^(1/2)

Equação da circunferência I
  • A equação da circunferência com centro na origem O e raio r é
    (x - 0)² + (y - 0)² = r²
    x² + y² = r²

Equação da circunferência II
  • A equação de uma circunferência com centro no ponto (a, b) e raio r é
    (x - a)² + (y - b)² = r²

Posição relativa entre uma Circunferência e uma reta
  • Quando a equação quadrática ax² + bx + c = 0 for obtida depois de y ser eliminado de cada equação de uma reta e uma circunferência, considere o discriminante D (= b² - 4ac).
    D > 0: se interceptam em dois pontos distintos.
    D = 0: são tangentes e se interceptam em um único ponto.
    D < 0: não se interceptam.
  • Quando uma equação quadrática está no formato ax² + 2b'x + c = 0, considerar
    D/4 = b'² - ac
Tangente à Circunferência
  • A equação da tangente à circunferência x² + y² = r² no ponto P (x1, y1) é:
    x1 . x + y1 . y = r²

Circunferências tangentes interna ou externamente
  • Considere r1 e r2 (r1 > r2) os raios das circunferências C1 e C2, respectivamente, e d a distância entre as duas circunferências.
    • internamente tangente: d = r1 - r2
    • externamente tangente: d = r1 + r2

Posição relativa entre duas circunferências:
  • Considere r1 e r2 (r1 > r2) os raios das circunferências C1 e C2, respectivamente, e d a distância entre as duas circunferências.
    • Completamente interna: d < r1 - r2
    • Internamente tangente: d = r1 - r2
    • Interseccionam-se em dois pontos: r1 - r2 < d < r1 + r2
    • Externamente tangente: d =r1 + r2 
    • Completamente externa: d > r1 + r2 

Lugar geométrico:
  • A partir das Coordenadas de pontos de divisão interna, dados os pontos A (x1, y1) e B (x2, y2), as coordenadas do ponto que divide internamente o segmento de reta AB na razão m:n são
    [(n . x1 + m . x2) / (m + n), (n . y1 + m . y2) / (m + n)]
  • Das coordenadas de pontos de divisão externa, dados os pontos A (x1, y1) e B (x2, y2), as coordenadas do ponto que divide externamente o segmento de reta AB na razão m:n são
    [(-n . x1 + m . x2) / (m - n), (-n . y1 + m . y2) / (m - n)]

Identidade trigonométrica I:
  • tg A = sen A / cos A
  • sen² A + cos² A = 1

Identidade trigonométrica II:
  • 1 + tg² A = 1 / cos² A
Razões Trigonométricas de 90° - θ:
  • sen (90° - θ) = cos θ
  • cos (90° - θ) = sen θ
  • tg (90° - θ) = 1 / tg θ
Razões Trigonométricas de 180° - θ:
  • sen (180° - θ) = sen θ
  • cos (180° - θ) = - cos θ
  • tg (180° - θ) = - tg θ

Fórmulas de adição:
  • cos (α + β) = cos α . cos β - sen α . sen β
  • cos (α - β) = cos α . cos β + sen α . sen β
  • sen (α - β) = sen α . cos β - cos α . sen β
  • sen (α + β) = sen α . cos β + cos α . sen β
Fórmulas do arco duplo:
  • sen (2α) = 2 . sen α . cos α
  • cos (2α) = cos²α - sen²α
    = 1 - 2 . sen²α = 2 . cos²α - 1
  • tg (2α) = 2 . tg α / (1 - tg² α)
Fórmulas do arco triplo:
  • sen (3α) = 3 . sen α - 4 . sen³α
  • cos (3α) = 4 . cos³α - 3 . cos α
Fórmulas do arco metade:
  • sen² (α/2) = (1 - cos α) / 2
  • cos² (α/2) = (1 + cos α) / 2
  • tg² (α/2) = (1 - cos α) / (1 + cos α)
Teorema do Ângulo Inscrito
  • Dado que os pontos P1, P2, P3, ... que estão na mesma parte da circunferência em relação ao segmento de reta AB, os ângulos <AP1B, <AP2B, AP3B, ... são congruentes (tem a mesma medida).
Diâmetro e Ângulo Inscrito
  • Colocando o ponto P na circunferência no qual o segmento de reta AB é o diâmetro, então <APB = 90°.
Quadrilátero Inscrito na Circunferência
  • Dado que um quadrilátero está inscrito em uma circunferência, a soma dos ângulos opostos é 180°. α + β = 180°.

Lei do Seno
  • a / senA = b / sen B = c / senC = 2R

Conversão de asinθ + bcosθ
  • asenθ + bcosθ = (a² + b²)^(1/2) . sen (θ + α)
  • onde cos α = a / (a² + b²)^(1/2), sen α = b / (a² + b²)^(1/2)


 Transformação de Produto em Soma/Diferença

  • senα . cosβ = 1/2 . [sen (α + β) + sen (α - β)]
  • cosα . senβ = 1/2 . [sen (α + β) - sen (α - β)]
  • cosα . cosβ = 1/2 . [cos (α + β) + cos (α - β)]
  • senα . senβ = - 1/2 . [cos (α + β) - cos (α - β)]

Identidades

  • sen(α + β) + sen(α - β) = 2 . senα . cosβ
  • sen(α + β) - sen(α - β) = 2 . cosα . senβ
  • cos(α + β) + cos(α - β) = 2 . cosα . cosβ
  • cos(α + β) - cos(α - β) = -2 . senα . senβ

Transformação de Soma/Diferença em Produto

  • senA + sen= 2 . sen[(A+B)/2] . cos[(A-B)/2]
  • senA - senB = 2 . cos[(A+B)/2] . sen[(A-B)/2]
  • cosA + cosB = 2 . cos[(A+B)/2] . cos[(A-B)/2]
  • cosA - cosB = -2 . sen[(A+B)/2] . sen[(A-B)/2]

Lei do Cosseno

  • Dado o ΔABC,
    • a² = b² + c² - 2.b.c.cosA
    • b² = c² + a² - 2.c.a.cosB
    • c² = a² + b² - 2.a.b.cosC
  • cosA = (b² + c² - a²) / 2.b.c
  • cosB = (c² + a² - b²) / 2.c.a
  • cosC = (a² + b² - c²) / 2.a.b

Área do triângulo

  • S = 1/2 . b . c . senA = 1/2 . c . a . sen= 1/2 . a . b . senC

Lei do Seno

  • a / senA = b / sen B = c / senC = 2R
    • a : b : c = 2R senA : 2R senB : 2R senC
      =
      senA : senB : senC
    • Exemplo:
      • a : b : c = 5 : 7 : 8
        a = 5k, b = 7k, c= 8k

Relação entre os Ângulos e os Lados de um triângulo

  • Para qualquer triângulo:
    • A relação entre as medidas dos dois lados corresponde à relação entre os ângulos opostos (o ângulo oposto ao maior lado é o maior ângulo).

Fórmula de Heron

  • A área S do ΔABC também pode ser determinada utilizando-se a seguinte fórmula:
    • S = (s . (s - a) . (s - b) . (s - c) ) ^ (1/2), na qual s = (a + b + c) / 2

Área de um Triângulo com Círculo Inscrito

  • Seja S a área do ΔABC, e seja I o centro da circunferência inscrita e r o raio.
    S = ΔIBC + ΔICA + ΔIAB
    = 1/2 . a.r + 1/2 . b.r + 1/2 . c.r
    =
    1/2 . r (a + b + c)
Tetraedros e Cones
Uma pirâmide triangular com quatro faces que sejam triângulos equiláteros é chamada de tetraedro regular. Seja V o volume de uma pirâmide ou de um cone cuja base tem área S e altura h. Então:
V = 1/3 . S . h.


    Agradeço sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria na postagem. Com dedicação, Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

    terça-feira, 21 de novembro de 2017

    Kumon K39b Matemática

    Muito semelhante com a K39a

    Encontre a equação da parábola que é um deslocamento de y = 2x² - 3x + 4, passa pelo ponto (2,-1) e tem x = 1 como seu eixo de simetria. Depois trace o gráfico.

    Resolução

    Vou novamente deixar a resolução do gráfico por conta do Geo Gebra (https://www.geogebra.org).

    Como a simetria está em x = 1, podemos encontrar um outro ponto da parábola, o ponto (0,-1).

    Com isso, já temos dois pontos e uma equação.

    A parábola original é:

    y = 2x² - 3x + 4
    y = 2 (x² - 3/2x) + 4
    y = 2 (x² - 3/2x + 9/16) + 4 - 9/8
    y = 2 (x - 3/4)² + 23/8

    A parábola deslocada será:
    y = 2 (x - 3/4 - p)² + 23/8 + q

    Inserindo os pontos na equação:
    Ponto (0,-1):
    -1 = 2 (0- 3/4 - p)² + 23/8 + q
    -1 = 2 (9/16 + 3/2 + p²) + 23/8 + q
    -1 = 9/8 + 3p + 2p² + 23/8 + q
    -1 = 32/8 + 3p + 2p² + q
    -1 = 4 + 3p + 2p² + q
    -5 = 3p + 2p² + q '''(1)

    Ponto (2,-1)
    -1 = 2 (2 - 3/4 - p)² + 23/8 + q
    -1 = 2 (5/4 - p)² + 23/8 + q
    -1 = 2 (25/16 - 5/2p + p²) + 23/8 + q
    -1 = 25/8 - 5p + 2p² + 23/8 + q
    -1 = 48/8 - 5p + 2p² + q
    -7 = -5p + 2p² + q '''(2)

    Fazendo (1) - (2):
    2 = 8p
    p = 1/4

    Fazendo p = 1/4 em (1):
    -5 = 3 (1/4) + 2 (1/4)² + q
    -5 = 3/4 + 2 * 1/16 + q
    -5 = 3/4 + 1/8 + q
    -5 = (6+1) / 8 + q
    -5 -7/8 = q
    q = -47/8

    Com p = 1/4 e q = -47/8:
    y = 2 (x - 3/4 - 1/4)² + 23/8 + (-47/8)
    y = 2 (x-1)² - 24/8
    y = 2 (x-1)² - 3


    Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

    Kumon K39a Matemática

    Kumon K39a

    Tive muita dificuldade em resolver a questão, por isso estou postando a resolução aqui para ajudar alguém mais que tenha dificuldade.

    Encontre a equação da parábola que é um deslocamento de y = x²-3x+4 e passa pelos pontos (-3,3) e (2,8). Depois trace o gráfico.

    Resolução:

    Em relação ao traçado do gráfico, recomendo que seja feito com o auxílio do GeoGebra (https://www.geogebra.org).

    y = x²-3x+4

    y = (x-3/2)² + 4 - 9/4 = (x - 3/2)² + 7/4

    Como se trata de um deslocamento da equação acima, a equação deslocada fica:
    y = (x - 3/2 - p)² + 7/4 + q

    Inserindo os pontos na equação deslocada:
    Ponto (-3,3):
    3 = (-3 -3/2 - p)² + 7/4 + q
    3 = (-9/2 - p)² + 7/4 + q
    3 = 81/4 + 9p + p² + 7/4 + q
    3 = 88/4 + 9p + p² + q
    -19 = 9p + p² + q '''(1)

    Ponto (2,8)
    8 = (2 - 3/2 - p)² + 7/4 + q
    8 = (1/2 - p)² + 7/4 + q
    8 = 1/4 - p + p² + 7/4 + q
    8 = 8/4 - p + p² + q
    8 = 2 - p + p² + q
    6 = -p + p² + q '''(2)

    Fazendo (2) - (1):
    25 = -10.p
    p = -25/10 = -5/2

    De agora em diante a resolução já fica muito tranquila. Vamos seguir.
    p = -5/2 em (2):
    6 = -(-5/2) + (-5/2)² + q
    6 = 5/2 + 25/4 + q
    6 = (10 + 25) / 4 + q
    6 = 35/4 + q
    6 - 35/4 = q
    (24-35)/4 = q
    q = -11/4

    O número pode parecer esquisito, mas vamos dar prosseguimento.

    Assim, com p = -5/2 e q = -11/4:
    y = (x - 3/2 - (-5/2))² + 7/4 + (-11/4)
    y = (x + 1)² + (-4/4)
    y = (x + 1)² - 1


    Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

    P!nk - Try (Lyrics)