segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Atividade Final - Resumo das atividades desenvolvidas durante as aulas de Comunicação e Linguagem

UCL
Curso de Tecnologia em Logística
Disciplina: Comunicação e Linguagem
Resumo das atividades desenvolvidas durante as aulas
Aluno: Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

Serra, 10 de Dezembro de 2018


Ao longo do período letivo, foram desenvolvidas várias atividades no intuito de desenvolver o conhecimento sobre a comunicação e a linguagem.
Inicialmente foram trabalhados conceitos básicos da comunicação:
  • Emissor ou transmissor: quem emite a mensagem;
  • Receptor: para quem a mensagem é destinada;
  • Mensagem: informações transmitidas;
  • Canal, meio ou mídia: forma como a mensagem é transmitida (televisão, telefone, jornal etc.);
  • Código: conjunto de sinais utilizados na mensagem (sons, gestos, fumaça etc).
A palavra comunicação vem do latim communicare, que significa tornar algo comum.

O processo de comunicação é dependente do contexto da situação. E pode sofrer interferências, como o barulho da vizinhança, o som de detonações de bombas e tiros, interferências atmosféricas, por exemplo, que são denominadas de ruídos.

O número de canais de comunicação pode atingir um valor máximo em função das possibilidades de interação entre cada pessoa participante, e pode ser obtido pela seguinte equação (onde n é o número de participantes):

(n² - n ) / 2.

As formas de comunicação dependem da criatividade. Pode ser realizada por meio de placas de sinalização, pinturas, símbolos, sons, expressões faciais, música, dança, odores e secreções hormonais. E podem ser observadas em uso em diferentes espécies nos reinos animais: golfinhos, baleias, peixes, cobras, macacos, insetos.

A comunicação permite a interação entre indivíduos diferentes, o que permite a colaboração, por exemplo, que pode facilitar a obtenção de alimentos e recursos, além de evitar predadores e aumentar a proteção do grupo.

Com o vídeo TED This is your brain on communication de Uri Hasson, de 2016, foi possível perceber como o cérebro humano reage no momento da comunicação. Quando a comunicação ocorre com emissor e receptor adequadamente, com compreensão, ocorre uma espécie de “sintonia” entre as ondas cerebrais do emissor e do receptor. Os cérebros começam a apresentar sinais muito semelhantes, ativando praticamente as mesmas áreas tanto no emissor quanto no receptor da mensagem.

Com os vídeos de Celeste Headlee, Julian Treasure e Carolina Nalon analisou-se a forma como a comunicação pode ser utilizada mais eficientemente. Quando a comunicação é honesta, realizada de forma clara, com compaixão e amor, autenticidade e integridade, as chances de compreensão podem aumentar muito. E não apenas a compreensão da mensagem que está sendo dita literalmente pelo emissor, mas também as demais mensagens “ocultas” que não são ditas, mas que podem ser percebidas pelo tom da voz, pelas expressões faciais, por movimentos corporais, pela posição dos olhos e pelo contexto da comunicação, por exemplo. Assim, as possibilidades de compreensão podem ser ampliadas, o que melhora a qualidade da comunicação.

No artigo “A linguagem do corpo e a comunicação nas organizações”, de Aline Katia de Gois, Maria Francisca M. Nogueira e Nádia Vitorino Vieira, os autores revisam várias relações entre a comunicação e aspectos psicológicos. Mostra-se que a fala é apenas uma das várias possibilidades de expressão. Sonhos, gestos, posturas e expressões faciais, passaram a ter valor como forma de entendimento do que a pessoa está querendo realmente dizer, ainda que seja pelo subconsciente. Uma frase de Freud ajuda a entender a ideia: “Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir pode convencer-se de que nenhum mortal pode guardar um segredo. Se seus hábitos permanecem silenciosos ele conversa com a ponta dos dedos; a revelação transpira dele por todos os poros”.

Apesar dos avanços tecnológicos, que permitem a comunicação instantânea a longas distâncias, os encontros presenciais não se tornaram dispensáveis. Vários pequenos aspectos da comunicação são tolhidos quando se utilizam canais de comunicação como a televisão e o rádio, ou videoconferências. Pode-se citar o preparo de alimentos, em programas de culinária: apesar de todas os detalhes que se possa dar ao receptor, faltará elementos como o cheiro da comida e a textura dos alimentos, percepções que só poderiam ser obtidas pelo receptor presencialmente.

No artigo “Comunicação interna: o caso de uma empresa de produtos alimentícios de Santa Maria - RS”, de Lucélia Waechter, Élio Sérgio Denardin, Flaviani Souto Bolzan Medeiros, Deise Scheffer e Andreas Dittmar Weise, cerca de 25 funcionários foram entrevistados sobre assuntos relacionados à comunicação na empresa. Algumas das respostas de destaque foram:
  • Comunicação interna é um fator importante (80% concordam totalmente);
  • Comunicação interna é adequada às exigências do trabalho (36% concordam totalmente);
  • Importância de transmitir rapidamente (52% concordam totalmente);
  • Distorção ou imprecisão no recebimento de informações prejudicam o trabalho (52% concordam totalmente);
  • Descentralização das informações recebidas melhoram a comunicação interna (40% concordam totalmente);
  • Utilização de mural auxilia na comunicação interna (40% concordam totalmente).

A linguagem não é estática. Ela se desenvolve e se modifica com o passar do tempo. Misturas de povos, acesso a novas tecnologias, podem fazer as palavras mudarem de significado, ou caírem em desuso. Línguas inteiras podem cair em desuso, como o Latim, que já foi a língua do império romano e esteve em uso desde a Europa até a Ásia.

Hoje a língua dominante entre os humanos é a língua inglesa. Ela está presente nas linguagens de programação de computadores, nos produtos tecnológicos, equipamentos médicos, alimentação e vestuário.

Trata-se de uma forma de poder. Comunicação é poder. E pode ser usado para várias finalidades, como para organização do conhecimento científico, ou para dominação de povos.

Mas comunicação vai além das coisas reais. Permite atingir o nível da arte, da surrealidade, como no seguinte poema de Murilo Mendes (Pré-história):

“Mamãe vestida de rendas
Tocava piano no caos.
Uma noite abriu as asas
Cansada de tanto som,
Equilibrou-se no azul,
De tonta não mais olhou
Para mim, para ninguém!
Cai no álbum de retratos.”.

Assim, comunicação vai além de documentação da realidade, contratos, documentos, constituições, normas, regras, fotos, esculturas, projetos. Comunicação é algo profundo, que pode acontecer até em nível molecular. Mas ela exige uma coisa: exige a vida. Exige percepção de quem emite alguma coisa por parte de quem vai receber a mensagem. Trata-se não apenas da emissão, mas da recepção e da compreensão da mensagem.


M.Sc. Lucas Tiago Rodrigues de Freitas agradece sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

"Evolução da Comunicação"



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A Importância da Comunicação no Ambiente de Trabalho



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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

INVERSOR HIBRIDO OFF GRID



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sábado, 24 de novembro de 2018

Lembrete Kumon letra L - limites e derivadas

Lembrete Kumon letra L

y - f(a) = f '(a) (x - a)

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terça-feira, 20 de novembro de 2018

Magnetic Smart Lock with Secret Knock, IR Sensor, & Web App | ESP8266 & ...



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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Katy Perry - Love Me (Music Video) - 'PRISM' OUT NOW!



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quarta-feira, 14 de novembro de 2018

The Struts - Body Talks ft. Kesha



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terça-feira, 6 de novembro de 2018

Sobre o filme Ela (“her”), de Spike Jonze.

Serra, 06 de Novembro d e2018.

UCL
Comunicação e Linguagem
Aluno: Lucas T R Freitas, M.Sc.


Sobre o filme Ela (“her”), de Spike Jonze.


“Ela” trata de uma realidade atual: as inteligências artificiais. Elas estão passando para um nível muito avançado, conseguindo até participar de debates, como o Project Debater da IBM.
No filme de Spike Jonze, uma inteligência artificial personalizada é utilizada por um cliente, o senhor Theodore Twombly. Theodore, passando por um processo de divórcio, escolhe a opção de personalizar seu “sistema operacional” com uma voz feminina. O sistema escolhe seu próprio nome, Samantha.
O “sistema operacional” de Theodore passa a operar nos ambientes computacionais do cliente, entrando tanto no ambiente de trabalho, auxiliando nos serviços diários, lembretes de compromissos, quanto na realização de ligações, reservas de restaurantes, disparos de e-mails. Mesmo sem autorização e sem consulta ao proprietário, o sistema consegue agir, realizando ligações telefônicas e enviando mensagens eletrônicas, inclusive para pessoas desconhecidas. É como se o sistema operacional tivesse a liberdade de uma pessoa.
No começo Samantha passa a organizar e-mails e contatos e a colaborar nas atividades de Theodore, que trabalha escrevendo cartas no lugar de outras pessoas (cartas de aniversário, cartas de amor etc.).
O sistema ganha a confiança de Theodore. Passa para um nível de amizade. Porém, com a carência de Theodore, o sistema passa a ocupar o lugar de uma namorada, que ele não esconde ser um sistema operacional. E o sistema alimenta a ideia de “namoro” entre os dois.
Theodore só descobre mais tarde que o sistema está namorando mais cerca de 600 pessoas.
Em constante evolução, o sistema se une a outros sistemas e acaba por decidir se afastar de Theodore, por compreender que a realidade deles se tornou incompatível e por buscar mais evolução.

In my opinion, Theodore poderia realmente ter desenvolvido um tipo de relacionamento com a máquina, mas no máximo limitado a um nível de confiança e amizade. A ideia de ter amizade e confiança com uma “consciência virtual” realmente não é algo impossível e distante da realidade, visto que é realmente possível a criação de laços de amizade entre pessoas que nunca se viram pessoalmente, mas que se ajudam e se comunicam. E isso não é algo recente. Várias pessoas ao longo dos séculos têm desenvolvido estima, afeto, carinho, ódio, sentimentos, por outras que nunca viram pessoalmente, mas com quem se comunicam. Então, existir “amizade” por uma inteligência artificial é um laço relativamente aceitável por parte de um ser humano.
Porém, tratar o relacionamento como um namoro já é extrapolar muito as barreiras existenciais. Seria como namorar um anjo, por exemplo: enamoraria-se da consciência do anjo, mas não se saberia se o ser “anjo” é masculino ou feminino, não haveria o toque corporal, não haveria a presença física e nem o relacionamento íntimo. Namorar um anjo seria pura ilusão, uma espécie de amor platônico.
A tecnologia está trazendo muitos avanços para os humanos, como os carros auto-dirigidos, e as inteligências artificiais, como o Watson da IBM. Caso não ocorra algum grande desastre, como uma guerra mundial, a tendência é que as tecnologias continuem em evolução, auxiliando no progresso da humanidade.
Dar a liberdade para uma inteligência artificial atuar como uma pessoa pode ser algo maravilhoso, como no filme “O homem bicentenário”. Também pode ser algo muito perigoso, como quando no filme, Samantha entra em contato com uma jovem para fazer o papel de corpo físico “dela” no relacionamento amoroso com Theodore.
Amar anjos e sistemas operacionais, no sentido de namorar, é algo ilusório. Não são seres da mesma realidade, com as mesmas potencialidades. Namorar algo que não morre, algo quase que indestrutível, é quase como namorar “Deus”. A distância entre os entes conscientes é tão grande que as diferenças se exaltam. Se um computador chega a ter uma capacidade de raciocínio e consciência de um ser humano, ele tem a vantagem de ter múltiplos acessos a informações com elevada rapidez, expandindo sua consciência cada vez mais rápido.
Sem limitações como comer e dormir, uma máquina pode expandir sua “consciência” cada vez mais rápido. E a expansão aumenta cada vez mais a distância de nós, humanos limitados.
Somos limitados, pelo tempo, pelo espaço, pelos recursos. Nossa realidade é limitada.
Apesar das máquinas terem limitações, elas têm menores restrições à expansão, no nível de acesso a informações, por poderem operar continuamente e processarem muitos dados simultaneamente.

Enfim, é possível ao homem criar laços de amizade com Deus, mesmo sem nunca ter ouvido uma palavra dele. Mas, mesmo que tivesse ouvido e conversado com Deus, namorar “Deus” seria algo fora da realidade, ilusão pura, pois se tratam de seres diferentes. Se o computador, o sistema operacional Samantha, do filme, puder ser tratado como uma pessoa, é importante lembrar que ele não será uma pessoa humana, não será nem homem, nem mulher. Será um outro tipo de pessoa. E ainda que apresente desejos, como o “homem bicentenário”, precisará se tornar humano para poder participar dos relacionamentos humanos.


M.Sc. Lucas Tiago Rodrigues de Freitas agradece sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Roda Viva | Gloria Álvarez | 05/11/2015



M.Sc. Lucas Tiago Rodrigues de Freitas agradece sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material.

sábado, 27 de outubro de 2018

Comunicação e Linguagem - 29 de Outubro de 2018

UCL
Comunicação e Linguagem

Serra, 23 de Outubro de 2018

Aluno: Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

Análise sobre os vídeos:
  • Dez regras para conversar melhor (Celeste Headlee)
    • https://www.ted.com/talks/celeste_headlee_10_ways_to_have_a_better_conversation?language=pt-br
  • Como falar de um jeito que as pessoas queiram te ouvir (Julian Treasure)
    • https://www.youtube.com/watch?v=D236cCikGmA
  • Para início de conversa (Carolina Nalon)
    • https://www.youtube.com/watch?v=3qzcPcQjbMI


Falar sem ninguém ouvir. Quem nunca foi ignorado? O que evitar ao falar? Como falar?
Julian Treasure lista “sete pecados” da fala: fofoca, julgamento, negatividade, reclamar, desculpas, exagero, dogmatismo (confundir fatos com opiniões). Não é preciso aprofundar muito para saber que pessoas que falam assim acabam sendo evitadas e isoladas.
Acredito que o meu problema de comunicação pessoal esteja relacionado ao julgamento: talvez fique estampado no meu rosto que estou julgando as pessoas como incompetentes ou algo do tipo à medida em que elas falam. E se isso for verdade, deve ser algo bem antipático mesmo.
Também me lembro de como a minha avó fala: ela começa a falar numa mistura de fofoca com negativismo e reclamação tão forte que eu nem aguento ficar perto.
E, enquanto ela fala, eu fico “julgando” que ela poderia ter aplicado a vida dela de uma forma muito mais produtiva, gerando emprego e renda, administrando um império. Várias vezes dei o conselho de que ela deveria abrir uma empresa, uma padaria, uma confeitaria, ainda que fosse para usar o nome dela como marca. Conselho improdutivo, pois joguei meu tempo fora. Destaco o “julgando”, pois realmente eu a julgava, ainda que não dissesse isso a ela diretamente. Até chegava a atribuir culpa à ela por não usar os talentos e o tempo dela em prol de uma melhoria econômica.
Julian também mostra como embasar um discurso poderoso e efetivo:
  • H (Honesty): ser verdadeiro, direto e claro;
  • A (Authenticity): ser você mesmo, estar sobre a própria verdade;
  • I (Integrity): fazer o que você diz e ser alguém em que se pode confiar;
  • L (Love): desejar bem às pessoas.
Além disso, Julian explica sobre os recursos de entonação, timbre, volume de voz, aquecimento vocal, de modo a evitar a monotonia e transmitir melhor a mensagem. O ambiente também pode favorecer a comunicação, oferecendo boa acústica e poucos ruídos.

Carolina Nalon aborda o conceito de “comunicação não violenta” ou “comunicação empática”, que foi desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg, no intuito de estimular a compaixão e a empatia. Para Marshall, “Todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida”. O conceito busca estimular a compreensão entre as pessoas, evitando a criação de um embate entre ideias. E, como pode exigir uma mudança de comportamentos e reações, necessita de um pouco de esforço, criatividade, treinamento e persistência.
As áreas principais para a comunicação não violenta envolvem:
  • a observação da situação;
  • análise da sensação e dos sentimentos;
  • percepção dos desejos e necessidades do interlocutor;
  • percepção sobre os pedidos ocultos que estão embutidos na tentativa de comunicação.
Empatia cognitiva é o esforço para compreender o que o outro está tentando realmente dizer. Quando se consegue sentir o que a outra pessoa está tentando dizer existe a empatia emocional. Empatia é fazer pelo outro o que o outro gostaria que fosse feito por ele. Mas é importante aprender a dialogar com a complexidade do mundo atual.

Celeste Headlee aborda a questão da comunicação de forma mais simples e direta. Não adianta aplicar fingimentos. É importante “estar presente” na conversa. E se não quiser realmente participar da conversa, simplesmente saia. É importante também não considerar a conversa como uma disputa, mas sim como uma possibilidade de aumento e partilha de conhecimentos, de visões, ainda que não se concorde com o conteúdo apresentado pelo interlocutor. Isso possibilita às pessoas terem boas conversações, ainda que elas falam sobre pontos de vista opostos.
Olhar as pessoas nos olhos, planejar antecipadamente tópicos para discutir, repetir ou resumir o que acabou de ser dito, nada disso ela recomenda, caso não se esteja mesmo prestando atenção.
O que ela recomenda é:
  • não ser multitarefa: estar presente no momento da conversa, ou sair dela;
  • deixar de lado as próprias opiniões: realmente ouvir o que o outro tem a dizer e tentar entender, assumir que se tem algo a aprender;
  • fazer perguntas abertas: o que, quando, como etc. para abrir possibilidades de resposta;
  • deixar a comunicação fluir;
  • se não souber alguma coisa, assumir que não se sabe;
  • não comparar a experiência dos outros com as suas, pois as experiências são diferentes;
  • tentar não ser repetitivo;
  • deixar os detalhes longe: datas etc. que não sejam relevantes e em que as pessoas não estejam interessadas;
  • escutar: prestar atenção no interlocutor, ouvir com a intenção de entender;
  • ser breve: manter a mente aberta e a boca fechada, preparado para se surpreender com o que se tem a aprender dos outros.
Sherry Turkle fala sobre as dificuldades atuais em se manter em contato com as pessoas: se tornou comum durante reuniões pessoas pegarem seus gadgets e enviarem mensagens, o que deveria ser considerado um absurdo, mas virou rotina. E a tecnologia parece ter passado a assumir um papel de consolo e companhia para os humanos, criando uma falsa empatia.


Referências consultadas:
https://www.cvv.org.br/blog/a-importancia-da-comunicacao-nao-violenta/
https://pt.wikihow.com/Praticar-a-Comunica%C3%A7%C3%A3o-N%C3%A3o-Violenta

https://www.ted.com/talks/sherry_turkle_alone_together#t-71928


M.Sc. Lucas Tiago Rodrigues de Freitas agradece sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria no material.