Sempre pensei sobre as redes sociais: são coisas de criança. Até que resolvi fazer uma devido a uma necessidade pessoal: encontrar uma pessoa que amava e que não estava conseguindo manter contato. E tenho essa consciência: elas podem ser realmente úteis para a finalidade de conectar pessoas, entidades e empresas.
Porém, o uso das redes sociais está sendo levado a sério demais pelas pessoas. Lembro que uma época comecei a postar mensagens religiosas e que começaram a ser questionadas e questionadas, mesmo sem eu mencionar ninguém. Atualmente os debates polêmicos são os políticos. A situação ficou tão exagerada que até a conta de uma rede social de um presidente dos USA foi penalizada.
As pessoas estão dando crédito demais para as redes sociais. É preciso se perguntar: vale mesmo?
Sou grato pelas informações que as redes sociais me disponibilizaram por diversas vezes em que pesquisei dados de pessoas que precisava entrar em contato, seja por motivos pessoais quanto motivos de negócios. Mas acredito que é o suficiente. Até a função de banco atualmente as redes sociais estão assumindo, com transferência de dinheiro.
É um exagero. E uma entrega de poder muito grande que a sociedade está dando para empresas muito novas. Elas facilitam a comunicação e os contatos, mas até onde devemos utilizá-las? Devemos fazê-las se tornar um campo de batalhas de ideias? Um campo de guerra digital?
Em vista dos comentários improdutivos que recebia nos conteúdos que postava, e por não ter muita necessidade de manter uma conta ativa, acabei por me afastar do uso das redes sociais.
Recentemente precisei encontrar um estágio para o curso de engenharia civil. Acreditei que conseguiria com facilidade, devido ao meu currículo. Mas me enganei. Entreguei currículos em diversas empresas e cheguei até a protocolar meu currículo em órgãos públicos para trabalhar como voluntário. Ninguém me contratou. Fiz um LinkedIn para me ajudar nisso: preenchi bonitinho, fiz cursos online do linkedIn (agradeço, porque são bons), mas também de nada adiantou. Meus contatos tentaram me ajudar, mas o resultado da obtenção do estágio não ocorreu. Acabei por conseguir o estágio depois que tinha desistido de procurar: o filho de uma pessoa da Igreja a quem havia entregado o currículo há meses se lembrou de mim e eu entrei na vaga de uma pessoa que tinha desistido do estágio na primeira semana.
Assim, minha experiência com as redes sociais digitais realmente não se mostrou tão interessante a ponto de eu me manter ativo nelas. Reconheço a utilidade e o potencial delas. Mas não conseguiu nem mesmo um estágio pra mim. Em vista disso, deixo aqui a pergunta: as pessoas não estão valorizando demais as redes sociais digitais?
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