quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Cálculo II Semana 2 Aula 6 V2



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Cálculo II Semana 2 Aula 5 V2



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Cálculo II Semana 2 Aula 4 V2



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Cálculo II Semana 2 Aula 3 V2



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Cálculo II Semana 2 Aula 2 V2



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Dua Lipa - New Rules in the Live Lounge



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Cálculo II Semana 2 Aula 1 V2



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ULTIMATE ROBOTIC CIRCULAR SAW // CNC SAW CUTTING MACHINE // CNC PROJECT ...



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quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Você sabe o que é fluência do concreto?



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Lista de Exercícios 1 - Materiais de Construção

Lista de Exercícios 1 - Materiais de Construção

1- Qual a influência do meio ambiente no estudos de materiais?

Resposta:

Podemos analisar essa pergunta por dois pontos de vista em relação à obra:
  • os materiais que serão utilizados para construir a obra estão disponíveis no meio ambiente. Assim, a logística de transporte e a disponibilidade dos materiais na região onde a obra é realizada é de suma importância para a decisão de quais materiais serão utilizados. Se a obra estiver muito longe por exemplo do cimento, a ponto de inviabilizar a aquisição e entrega, talvez deva-se considerar uma construção de madeira. Num caso extremo, poderíamos citar a construção de um iglu, que utiliza a fonte de material disponível no ambiente: gelo.
    Além das restrições logísticas e ambientais, também existem as ideológicas, como a ideia de construções limpas: nela os materiais devem ser o menos agressivos possíveis ao meio ambiente, gerando pouco ou nenhum resíduo e impactando o mínimo possível o meio ambiente.
  • os materiais que serão utilizados na obra devem resistir ao meio ambiente onde a obra será construída. Exemplos de situação que podem destruir ou danificar uma obra: chuvas ácidas, poluição, tráfego local, inundações. São situações que podem ser recorrentes ou vir a se tornar recorrentes no meio ambiente onde a obra será construída. Assim, os materiais a serem usados na obra devem levar em conta esses fatores do meio ambiente para apresentar maior durabilidade e adequação ao local. Um exemplo crítico são os prédios japoneses que são projetados para resistir a terremotos.
Enfim, deve-se considerar os fatores ambientais, tais como ventos, chuva, luz e calor, vibração, carga estática, carga dinâmica, umidade do solo, variação de umidade, variação térmica... e a disponibilidade e viabilidade dos materiais de construção na região.


2- Dê um exemplo de material e um mecanismo de degradação que o possa atingir.

Resposta:

Vamos analisar a madeira, que é um material bem comum nas obras civis. Quando a madeira sofre exposição à água, cedo ou tarde vai sofrer um processo de degradação, de decomposição. Madeiras mais duras e fortes como a famosa Braúna que pode durar décadas como tocos de cerca, porém, outras como os tocos de eucalipto tratado duram em torno de 5 a 10 anos e precisam ser substituídos.
A madeira que sustenta um telhado, por exemplo, se sofrer com problemas de infiltração pode acabar se danificando e vir a causar um acidente com a perda de função de sustentação do telhado.


3- Para que foram criadas as normas técnicas? Dê exemplo de aplicação prática.

Resposta:

Vou me basear aqui numa aula do Telecurso Profissionalizante. Imagine se você tiver que construir só uma roda, para um único fim, uma vez na vida. Essa roda poderá ser feita do seu jeito específico para a sua atividade e objetivo. E pronto: nunca mais você precisará repetir aquele projeto na vida.
Agora pense numa fábrica de carros, onde após um carro ser produzido e aprovado para a revenda deverão ser produzidas milhares de cópias fiéis ao modelo original. Nesse caso deverá haver um método de reprodutibilidade, com especificações técnicas de como o carro deverá ser produzido.
Essas especificações técnicas são essenciais para a reprodutibilidade dos resultados, dentro de padrões aceitáveis. Sabemos que os carros não ficarão exatamente iguais ao modelo nem iguais entre si. Mas as diferenças devem ser mínimas, ao ponto de não poderem ser percebidas pelo consumidor final: para ele os carros devem ser iguais.
Para isso existem as normas: padronizar procedimentos. Sejam eles testes, análises químicas, atuação do trabalhador em um ambiente de risco... Enfim, tudo o que tende a se repetir e que exige pelo menos um pouco de cuidado para poder ser executado tende a ter um procedimento padronizado, uma norma, para orientar ou determinar como o procedimento deverá ser realizado.

A aplicação prática de uma norma pode ser, por exemplo, a aplicação da ABNT NBR 10339:2018 Versão Corrigida:2019 (Piscina — Projeto, execução e manutenção), que estabelece os requisitos técnicos mínimos de higiene, segurança e conforto dos usuários para o projeto e construção de piscinas. A norma especifica até o tempo de filtração da água: taxa de renovação de no mínimo três vezes ao dia. Como segurança, a norma prescreve o uso de pelo menos dois "skimmers" (aquele furinho sugador de água), para evitar o risco de aprisionamento das pessoas nele. Para o retorno da água para a piscina, a recomendação é de um bocal a cada 50m², sendo o mínimo de dois. Há também uma faixa recomendada de temperaturas:
A) SPA: 36 a 38ºC
B) Piscina de competição: 25 a 28ºC
C) Piscina de recreação: 27 a 29°C
D) Natação para bebês e hidroterapia: 30 a 34°C
E) Natação para crianças: 29 a 32°C

Fonte: http://www.anapp.org.br/wp-content/uploads/2018/11/Apresenta%C3%A7%C3%A3o_ANAPP.pdf


4- Cite exemplos de benefícios que as normas nos trazem.

Resposta:
As normas trazem o benefício de podermos, por exemplo, ligar nossos equipamentos elétricos, como um carregador de celular, por exemplo, em qualquer local do país. Se o encaixe da tomada não fosse padronizado, cada local poderia ter um tipo de conector, o que inviabilizaria o uso de diversos equipamentos em locais diferentes.
Quem já viu um conector de ferramenta europeia já deve ter se surpreendido: eu até me assustei, de tão diferente que é: o conector tem muito mais cobre e é muito mais grosso em comparação ao brasileiro. E além disso, o formato é diferente: não encaixa nas tomadas brasileiras. Assim, pense num produtor de geladeira que deseja exportar para a Europa: ele irá precisar adequar os cabos das geladeiras que irá exportar para lá, porque senão elas não poderão ser ligadas na tomada quando chegarem lá.
Já pensou que benefício seria se as tomadas dos Estados Unidos, da Europa e do Brasil fossem padronizadas? Os equipamentos poderiam ser ligados nas tomadas sem o uso de adaptadores, independentemente do local.
Existem algumas coisas a mais que precisariam ser padronizadas na rede elétrica também, como a frequência e a tensão.
Em alguns locais aqui no Brasil mesmo vemos a diferença de tensão causando problemas. Lembro que uma vez meu pai viajou para a bahia e levou meu carregador de pilhas (que eu gostava muito). Ele ligou na tomada de lá sem saber que lá era 220 volts e queimou o meu carregador de pilhas, que deveria ser ligado em tomadas de 110VAC.


5- Por que estudamos as propriedades dos materiais?

Resposta:
É importante estudar as propriedades dos materiais para saber onde eles podem ser utilizados e com qual finalidade, para saber a durabilidade dos materiais e como eles devem ser conservados, tratados, ao longo do tempo.
Os materiais podem ser utilizados separadamente ou em conjunto. Conhecendo e combinando suas propriedades, pode-se obter resultados melhores e mais resistentes, como é o caso do concreto armado, que combina características tanto do concreto quanto do aço.
Também pode-se analisar a questão de custo-benefício: se um material que custa menos atende a mesma função da mesma maneira, porque não utilizá-lo e poupar recursos? Ou se um material custa mais, mas traz muito mais benefícios, porque não utilizá-lo?
Para escolher bem os materiais é preciso conhecer suas propriedades. O alumínio, por exemplo, é mais caro mas não sofre o problema da oxidação como o aço pode sofrer. Por isso pode ser utilizado para janelas em prédios à beira-mar com muito maior durabilidade.


6- Dê um exemplo de materiais com deformação plástica e um com deformação elástica.

Resposta:

Primeiro vamos diferenciar:
  • deformação plástica: o material varia de tamanho e a forma não retorna ao original.
  • deformação elástica: o material varia de tamanho e retorna ao formato original, como um elástico.
Assim, podemos ter como um bom exemplo de material plástico a argila, pois conseguimos moldá-la e ela fica da forma como moldamos.
Já um exemplo de deformação elástica podemos observar ao quicar uma bola no chão: a gente quica, quica, quica, e a bola se deforma e volta ao formato original.Na engenharia mecânica temos o exemplo dos feixes de molas, que sustentam os veículos: as molas oscilam e retomam seu formato original, mantendo o veículo na mesma altura após as oscilações.


7- Fale sobre materiais frágeis e materiais dúcteis.

Resposta:
Quando um material consegue fazer uma deformação plástica elevada, ele é chamado de um material dúctil. Um exemplo é o aço, que pode ser dobrado e ainda permanecer firme, como os vergalhões de obras.

Quando um material consegue fazer pouca deformação plástica, ou seja, só consegue mudar um pouco de forma, ele é chamado de material frágil. Podemos citar como exemplo o vidro e o concreto: oscilam pouco de forma, pois se mudarem muito trincam, quebram. Eles podem até ser muito resistentes, mas se a força for além do pouco que podem se movimentar, ao invés de se deformarem eles quebram.


8- O que é fluência?

Resposta:

A fluência é uma deformação permanente de materiais ocasionada quando eles ficam sujeitos a cargas ou tensões constantes ao longo do tempo. Todos os tipos de materiais podem sofrer com a fluência.
Para o caso dos metais, ela só é relevante para temperaturas maiores ou iguais a 0,4 vezes a temperatura absoluta de fusão do metal em questão.
Os materiais que mais podem sofrer com a deformação por fluência são os plásticos e as borrachas.
O concreto armado também pode sofrer com a fluência: por exemplo uma laje ou varanda submetida a uma carga que acaba se "envergando" e não volta mais à posição original.

Veja o vídeo do Silvio Andrade explicando como se dá a fluência no concreto:


Referências: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Flu%C3%AAncia
https://www.youtube.com/watch?v=RJORmrRgukM


9- O que é fadiga?

Resposta:

Fadiga é um fenômeno que ocorre devido à repetição de esforços sobre um corpo, um material. Quanto maior for a frequência dos eventos, maior será a fadiga do material.
Um exemplo é o asfalto que sofre com as frenagens dos ônibus nos pontos de ônibus. Como a todo instante tem um ônibus parando no ponto de ônibus, o asfalto daquela área trabalha tanto que acaba sofrendo um desgaste, que é a fadiga.


10- O que nos informa a dureza de um material?

Resposta:

Primeiro vamos definir o que é dureza: é a resistência que os corpos opõem ao serem riscados. Eu prefiro a definição de que é a capacidade de um material riscar outros materiais. Também pode ser a capacidade de um material penetrar o outro (ensaio de penetração).

Existem vários processos para a medição de dureza dos materiais:
  • Metais: Brinell, Rockwell, Meyer
  • Metais e cerâmicas: Vickers, Knoop
  • Polímeros, elastômeros, borrachas: Shore
  • Alumínio, Borrachas, Couro, Resinas: Barcol
  • Borrachas: IRHD
A escala de Mohs é uma escala muito conhecida, onde os materiais são classificados conforme a capacidade de riscar.
  1. Talco
  2. Gispsita ou Gesso
  3. Calcita
  4. Fluorita
  5. Apatita
  6. Feldspato / ortoclásio
  7. Quartzo
  8. Topázio
  9. Corindon (safiras e rubis, por exemplo)
  10. Diamante

É importante não confundir com a dureza da água, que pode ser cálcica ou magnésica, e que está relacionada a incrustações nas tubulações, especialmente de caldeiras e tubulações de alta temperatura.


Referências:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dureza#:~:text=Na%20ci%C3%AAncia%20dos%20materiais%2C%20dureza,caracter%C3%ADstica%20de%20um%20material%20s%C3%B3lido.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_de_Mohs


11- Dê exemplos de materiais com propriedades térmicas, óticas e elétricas.

Resposta:

Materiais com propriedades térmicas: metais como cobre, ouro, alumínio, ferro. Por exemplo: panelas de ferro, grelhas para churrasco, ligas de metal para fornalhas, placas metálicas para aquecimento solar de água.

Materiais com propriedades óticas: vidros, cristais, metais polidos. São usados em óculos, lunetas, telescópios, refletores para energia solar, fogões a energia solar.

Materiais com propriedades elétricas: cobre, ouro, grafeno. Metais e outras substância que conduzem eletricidade, tais como os chips de silício (semi-condutores). O grafeno é a grande aposta dos últimos tempos, sendo composto por uma cadeia carbônica organizada, pode ser utilizado em diversas funções, como baterias e paineis solares fotovoltaicos, por exemplo.

Referência:
https://exame.com/ciencia/35-usos-que-mostram-porque-o-grafeno-e-algo-revolucionario/


12- Dê um exemplo de um material onde a aderência é importante.

Resposta:

Primeiro vamos definir aderência: pelo significado da palavra é a adesão de uma coisa com a outra, uma junção.

E em materiais de construção não poderia ser diferente: adesão da tinta na parede, adesão do ferro com o concreto, e assim por diante.

Tendo em vista essa noção de aderência, agora podemos responder à pergunta da questão.

Um exemplo de material onde a aderência é importante é o concreto armado. Se não houver aderência, os materiais não irão trabalhar em conjunto, e assim não serão obtidos os benefícios do concreto armado, pois os materiais estarão soltos, apenas próximos. A aderência pode se dar por atrito (entre a ferragem e o concreto) ou por aderência mecânica (saliências na ferragem, por exemplo).

A NBR 6118: 2014 (Projeto de estruturas de concreto — Procedimento) define situações chamadas "boa" e "má" aderência. A situação boa é referente aos trechos das barras que estejam:
  • com inclinação maior que 45° sobre a horizontal
  • horizontais ou com inclinação menor que 45° sobre a horizontal, desde que:
    • para elementos estruturais com h<60cm, localizados no máximo 30cm acima da face inferior do elemento ou da junta de concretagem mais próxima
    • para elementos estruturais com h>= 60cm, localizados no mínimo 30cm abaixo da face superior do elemento ou da junta de concretagem mais próxima.

Referência:
http://portaldoprojetista.com.br/aderencia-entre-o-concreto-e-armadura/


13- Como a porosidade pode influenciar na resistência mecânica, na permeabilidade ou no isolamento térmico ou acústico de um material?

Resposta:

Primeiro vamos definir porosidade: a porosidade relaciona o volume de vazios com o volume total de um corpo:
η=(Vv/Vt)*100
Onde:
η = porosidade (%)
Vv = Volume de vazios
Vt = volume total

Pense numa pedra pomes, por exemplo. Você vê aquele monte de "bolinhas" nela, espaços de ar, rodeados de material. Essas "bolinhas" são os vazios: poros ou pequenos orifícios. Está relacionada ao graude de densidade do material.

Materiais porosos podem apresentar propriedades interessantes, como o aumento da permeabilidade, mas reduzem a resistência mecânica e o isolamento. Pense numa parede com fendas: vai passar umidade do ar, vai variar mais a temperatura de dia e de noite, vai passar barulho. A porosidade é como se fossem várias pequenas fendas no material, quando os poros são abertos. Os poros também podem ser fechados.

Porém, existem materiais porosos que são aplicados para aumentar o conforto acústico e térmico. Essa propriedade depende da organização dos poros no material, de modo em que eles atuem dissipando a energia sonora e retardando a troca de calor entre ambientes diferentes.

Apesar dos benefícios, no caso da resistência, os poros podem fazer com que o material perca a sua resistência mecânica, o que pode reduzir a capacidade estrutural de uma obra: pense numa viga cheia de bolhas de ar onde deveria haver só concreto. É claro que a viga vai ficar mais fraca.


Referência:
http://www.diccionariodelaconstruccion.com/pt/diversos-processos-produtivos-proprios-da-construcao-civil/bases-e-pavimentos/compacidade-e-porosidade
https://cientistasdescobriramque.com/2016/04/05/materiais-porosos-quando-o-nada-serve-para-muita-coisa/


14- E a massa específica?

Resposta:
A massa específica (ou densidade do material) é a razão entre a massa do material e o volume ocupado por ela. A densidade é dada por D = m/v. Já quando falamos da massa específica costumamos usar outra letra: μ = m/v. Essa diferença é porque a massa específica está relacionada ao tipo de material, enquanto a densidade pode estar relacionada com a porosidade de um material. Por exemplo, vamos analisar a espuma de alumínio: o alumínio tem uma massa específica bem determinada de 2,7g/cm³, porém, a espuma de alumínio, por conter espaços vazios, apresenta uma densidade menor, de 0,4 a 0,9g/cm³.

Quanto mais denso for um material, em relação à sua massa específica, menos vazios ele vai ter, e assim, será menos poroso. Quanto menos denso ele for, em relação à sua própria massa específica, mais ele apresentará porosidades, e perderá em resistência mecânica.

Assim, é preciso analisar qual o tipo de material e para qual finalidade ele será usado, antes de adquirí-lo.

Referência:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/massa-especifica.htm
https://flatout.com.br/dieta-da-espuma-como-os-carros-poderao-ficar-ainda-mais-leves-usando-espumas-de-aluminio/#:~:text=As%20vantagens%20da%20futura%20adoção,e%200%2C9%20g).
https://www.archdaily.com.br/br/916124/fachadas-de-espuma-de-aluminio-textura-porosidade-e-brilho


15- O que é absorção?

Resposta:

Absorção é a capacidade do material de reter água em seus poros.

Quando a absorção ocorre por capilaridade, damos o nome de higroscopia.


16- Descreva permeabilidade e absorção por capilaridade.

Resposta:

A permeabilidade ocorre quando a água consegue passar por um material: por exemplo a água que passa por uma parede com infiltração.

Já a absorção por capilaridade ocorre quando a água permeia um material e começa a subir por ele, geralmente vindo do solo e subindo pelas paredes, por exemplo. Essa subida da água pelo material ocorre devido ao fenômeno da capilaridade.

O fenômeno da capilaridade está relacionado à capacidade de algumas substâncias de subir ou de descer por paredes de tubos finos (os tubos capilares) ou de poderem se deslocar em materiais porosos, como esponjas ou o algodão, por exemplo, ainda que estejam contra a força gravitacional.

A capilaridade é um fenômeno importante na natureza: é por ela que a seiva bruta se desloca da raiz das plantas até o topo das árvores.

Referência:
https://www.infoescola.com/fisica/capilaridade/


17- Dê um exemplo de aplicação de dilatação térmica na construção civil.

Resposta:

Quem já viu espaços entre os trilhos de trem na ferrovia? E entre as partes de uma ponte? Esses espaços são as chamadas juntas de dilatação. Elas são necessárias porque ocorre ao longo do dia e ao longo do ano variações na temperatura ambiente, que modificam o tamanho dos materiais. Quanto mais quente, maior é o tamanho do material (em geral). Assim, se o material vai sofrer aquecimento, é necessário prever um "espaço" para ele poder "trabalhar". O mesmo vale para o caso dele sofre um resfriamento, onde ele sofrer uma retração (imagine a neve caindo no inverno sobre uma ferrovia). Essa variação de tamanho nos materiais é que torna necessário o uso de juntas de dilatação, para prevenir que o material sofra trincas no frio ou que se desforme no calor.


18- Dê exemplos de fatores e de mecanismos de degradação química de materiais.

Resposta:
A degradação química de materiais ficou comum em nossos dias: chuvas ácidas e smog são termos que passaram a fazer parte do cotidiano de grandes cidades. E com isso, os prédios passaram a sofrer um desgaste maior, que agora vem pelo ar, pela fumaça, pela umidade, pela chuva. Estátuas de mármore derretem, fachadas se degradam, prédios históricos necessitam de maiores cuidados.
Além disso, temos os problemas comuns relacionados à corrosão, que ocorre muito frequentemente em regiões litorâneas, devido aos cloretos.
Áreas em que ocorre limpeza com abrasivos fortes também estão sujeitas a um desgaste acentuado.

Todos esses fatores requerem atenção para o uso de materiais de construção mais resistentes e para a manutenção rotineira da obra.


19- Dê exemplos de propriedades que são importantes nas rochas para uso na construção civil.

Resposta:

Várias propriedades são importantes para o uso das rochas na construção civil.

Se elas forem usadas como agregados, será necessário analisar a forma (lamelar, cúbica, arredondada) e a textura superficial (áspera, lisa). Também é necessário analisar volume, tamanho, porosidade, granulometria (contínua, descontínua, uniforme).
Enfim, propriedades mecânicas, físicas e químicas devem ser analisadas ao se escolher rochas para uso na construção civil. Por exemplo, se você usar o mármore em um local onde ele será exposto a substâncias químicas, provavelmente ele irá se degradar e a sua obra ficará feia e desgastada, precisando de manutenção, com pouca durabilidade.

Segundo o livro de "Materiais de construção" de Eládio G. R. Petrucci, ainda existem outras propriedades, como a durabilidade, a trabalhabilidade e a estética (para fins de revestimento ou acabamento).


20- Fale sobre os tipos de acabamentos em rochas ornamentais.

Resposta:

Segundo Eládio G. R. Petrucci, em seu livro "Materiais de Construção", na estética das rochas devem ser consideradas a textura, a estrutura e a coloração da pedra.

As rochas ornamentais podem ser naturais ou artificiais. Os acabamentos podem ser de seis tipos diferentes:
  • polido: acabamento liso, plano e reflexivo. É feito por abrasão mecânica.
    • granito polido em pisos de alto tráfego
  • levigado: acabamento plano não reflexivo. Feito por abrasão mecânica.
  • flameado: o material é exposto em chama em alta temperatura
  • jateado: o material é exposto a jatos de material abrasivo (jato de areia, por exemplo)
  • apicoado: o material é exposto a um martelo pneumático com muitas pontas.
  • serrado: do jeito que o material sai do processo de serragem. Pode-se lavar com ácido para acentuar a coloração do material.
Também pode ser usada na forma bruta, polida resinada e escovada.

Referência:
https://www.bonde.com.br/casa-e-decoracao/noticias/como-usar-acabamentos-em-rochas-ornamentais-130752.html
http://www.revistause.com.br/diferencas-entre-os-tipos-de-acabamentos-para-pedras-ornamentais/



21- Que são aglomerantes quimicamente ativos.

Resposta:

Aglomerantes quimicamente ativos são os aglomerantes que endurecem devido a reações químicas. Como exemplos temos cal, gesso e cimento. Também podemos citar o epóxi.
Possuem como característica altas resistências mecânicas e irreversibilidade da reação.



22- Que são aglomerantes aéreos e hidráulicos.

Resposta:

Aglomerantes aéreos são os que precisam de contato com o ar para endurecerem. Como exemplos podemos citar gesso e cales aéreas. Possuem baixa resistência quando são expostos à água.

Os aglomerantes hidráulicos são os que podem endurecer em presença de água. Como exemplo temos as cales hidráulicas e os cimentos.



23- Qual a matéria prima para a obtenção da cal? E do gesso? Como é o processo de obtenção destes materiais.

Resposta:

A cal é obtida pela calcinação de rochas calcárias (CaCO2), que ficam em forma de pó muito fino.

O gesso é obtido pela desidratação (ou calcinação) da gipsita (CaSO4). Nele podem ser adicionados aditivos controladores do tempo de pega. Existe o gesso para revestimento e o gesso para fundição.




Referências
https://www.youtube.com/watch?time_continue=72&v=tmbk8Pfau0I&feature=emb_logo
https://home.howstuffworks.com/home-improvement/home-diy/projects/drywall.htm


24- Quais as características da cal hidratada? E do gesso?

Resposta:

A cal hidratada pode ser encontrada em sacos de 8kg, 20kg, 25kg ou 40kg. Existem 3 tipos disponíveis de cal:
  • CH I - cal hidratada especial (mais pura)
  • CH II - cal hidratada comum
  • CH III - cal hidratada comum com carbonatos
A cal hidratada é um pó branco muito fino. Apresenta plasticidade (a cal magnesiana é mais plástica do que a cal cálcica), retração (pode sofrer com trincas), endurecimento (não endurece embaixo da água, precisa e CO2 para endurecer a cal aérea). Possui facilidade de manuseio, transporte e armazenamento.
Auxilia a evitar trincas quando usada na argamassa em pequenas quantidades e aumenta a vida útil.

O gesso apresenta endurecimento rápido, plasticidade da pasta fresca e lisura das superfícies endurecidas. Evita retração. Isola calor e som. Adere mal à pedra e madeira. Instável à água depois de endurecido. Pode ser usado na forma de gesso acartonado (Drywall).


25- Dê exemplos de utilização da cal hidratada e do gesso.

Resposta:

A cal hidratada pode ser usada na argamassa, em pequenas quantidades, para evitar trincas e aumentar a vida útil. Melhora a trabalhabilidade da argamassa, aumenta a retenção de água e melhora a plasticidade.

O gesso pode ser usado em revestimento e fundição (fabricação de elementos de construção civil). Pode ser usado para acabamentos decorativos e ornamentação pré-moldada. Também pode ser usado na forma de gesso acartonado, aumentando a produtividade da instalação de paredes e forros.



26- Fale sobre o processo de fabricação do cimento Portland.

Resposta:
O cimento Portland (CP) é fabricado em etapas:
  • Extração na jazida de calcário
  • Britagem e moagem do calcário
  • Queima do calcário com argila para obtenção do clínquer.
  • Moagem do clinquer mais adições (gesso, escória de alto forno, pozolana, calcário)
  • Distribuição.
O processo de fabricação do cimento é bem complexo. Tratam-se de várias etapas seguidas, com inserção de diferentes substâncias, até que surja o que conhecemos hoje como cimento. E o cimento ainda pode ser de vários tipos.

O processo é realizado em fábricas que custam em torno de 200 a 300 milhões de dólares. E leva cerca de 3 anos para construir uma planta de fabricação. E o retorno do investimento ainda é demorado.

A fabricação começa com a instalação próxima à área de extração dos minerais, devido à redução de peso que a queima gera no material. Se for instalada uma fábrica muito longe da extração haverá um gasto maior com transporte de matéria-prima, com um peso que não sairá no produto final.

As etapas começam com a extração do calcário na jazida, o transporte da matéria-prima extraída e a britagem do calcário. Depois ocorre a moagem e a mistura com a argila. Aí a mistura segue por um forno rotativo, formando o clínquer, que tem o aspecto de uma pedrinha arredondada. Depois o clínquer é misturado com gesso, e segue para moagem, formando o que se cham de cimento CPI (Puro). Se for necessário corrigir a quantidade de sílica (Si) e ferro (Fe) pode ser adicionada areia e minério de ferro.

Ao adicionar filler ao CPI, obtém-se o cimento CPII-F. Se adicionarmos escória, obtém-se o CPII-E. Se for adicionada pozolana, obtém-se o cimento CPII-Z. Essas adições permitem o aproveitamentos de resíduos industriais da região onde a fábrica está instalada, diminuindo a extração de matéria-prima.



Referência:
https://www.youtube.com/watch?v=cexOuXY0HPc&feature=emb_logo


27- Qual a função da gipsita nas propriedades do cimento Portland?

Resposta:

A gipsita é o gesso (CaSO4 . 2H2O) é adicionada ao clínquer para estender o início do tempo de pega (começo do endurecimento) do cimento. É adicionado normalmente menos de 3% da massa do clínquer. Se não houvesse a adição da gipsita, o cimento iria endurecer em poucos minutos, o que não deixaria o seu uso viável. Por isso se tornou uma adição obrigatório desde a elaboração da composição dos primeiros cimentos Portland.

Referência:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento#:~:text=4A%20F%20(felita)-,Gesso,poucos%20minutos%2C%20inviabilizando%20o%20uso.


28- Quais os compostos químicos do cimento Portland? Como cada um deles influencia a resistência mecânica?

Resposta:
O cimento Portland surgiu da calcinação de pedras calcárias e argila, feita pelo construtor inglês Joseph Aspdin. Joseph percebeu que após a mistura do pó fino resultante com água secar, tornava-se tão dura quanto as rochas da região da ilha de Portland.

Atualmente, o cimento Portland pode receber diferentes adições, que resultam em diferentes propriedades químicas e mecânicas. O uso das adições depende da disponibilidade de matéria-prima na região onde o cimento é fabricado.

O clínquer é a parte mais importante do cimento, provendo a característica de ligante hidráulico e resistência mecânica depois da hidratação. É composto de:
  • 80 a 95% de calcário
  • 5 a 20% de argila
  • pequenas quantidades de minério de ferro
O gesso (gipsita) é adicionado até cerca de 3% da massa de clínquer, com a função de retardar o endurecimento do cimento, dando tempo para que ele seja aplicado onde é desejado.

Escória siderúgica: é um subproduto dos alto-fornos, composta por minério de ferro e carvão vegetal ou coque. Possui silicatos que fornecem características de ligante hidráulico. Eleva a durabilidade do cimento, especialmente onde há presença de sulfatos. Porém, se for adicionado demais pode reduzir a resistência mecânica.

Argila pozolânica: dá características de ligante hidráulico e torna os concretos mais impermeáveis. É útil para a construção de barragens.

O calcário é usado como elemento de preenchimento das partículas e como lubrificante, tornando a mistura mais plástica. Também pode ser usado para diluir o cimento, porém, reduz a resistência mecânica.


Referência:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cimento#:~:text=4A%20F%20(felita)-,Gesso,poucos%20minutos%2C%20inviabilizando%20o%20uso.


29- Como a finura influencia nas propriedades da pasta de cimento Portland?

Resposta:
A finura do cimento está ligada à velocidade de reação de hidratação. Quanto mais fino for o grão do cimento, menor será o tamanho do grão. Assim, a superfície exposta será maior, tornando a reação mais rápida.
Quanto mais fino cimento for, maior será a trabalhabilidade, a pega (o endurecimento) será mais rápido, maior será a resistência inicial e o desevolvimento do calor de hidratação e menor será a permeabilidade.


30- O que significa calor de hidratação da pasta de cimento Portland?

Resposta:

O calor de hidratação da pasta de cimento é a energia térmica que é liberada pelo concreto enquanto as reações químicas ocorrem nele. Normalmente o calor é liberado para a atmosfera, quando a obra é ao ar livre.
Como a temperatura da massa de concreto aumenta, podem ocorrer problemas como trincas, fissuras e porosidade, comprometendo a permeabilidade e durabilidade da estrutura.
Caso a peça de concreto seja muito grande, pode ocorrer o acúmulo de energia térmica no interior da peça, devido à dificuldade de troca de calor com a atmosfera. Num caso assim, se a temperatura passar de 65º C existe grande possibilidade de fissuração, pois a parte de fora irá se contrair esfriando enquanto a parte de dentro ainda está quente.
Existem várias técnicas para evitar o aquecimento do concreto, como a concretagem noturna, a adição de gelo na água, o uso de tubulações de resfriamento concretadas no meio da peça. A areia e a brita também podem ser resfriadas (com água, por exemplo) antes da mistura para formar o concreto.


Referências:
https://www.tecnosilbr.com.br/calor-de-hidratacao-qual-a-importancia-para-o-concreto-2/#:~:text=Tecnicamente%2C%20o%20calor%20de%20hidratação,objeto%20para%20o%20meio%20exterior.
https://cimentomaua.com.br/calor-de-hidratacao-do-cimento/


31- Quais os tipos de cimento Portland no Brasil?

Resposta:
No Brasil, os tipos de cimento mais comum são:
  • CP I (NBR 5.732) ou Cimento Portland Comum
  • CP II (NBR 11.578) ou Cimento Portland Composto
  • CP III (NBR 5.735) ou Cimento Portland de Alto-Forno
  • CP IV (NBR 5.736) ou Cimento Portland Pozolânico
  • CP V ARI (NBR 5.733) ou Cimento Portland de Alta Resistência Inicial
  • CP RS (NBR 5737) ou Cimento Portland Resistente a Sulfatos
  • Cimento Branco (NBR 12.989) ou Cimento Portland Branco (CPB)
  • Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) (NBR 13.116)
A diferença entre eles está na proporção de materiais, nos aditivos utilizados e nas propriedades e aplicações. É importante salientar que as fábricas de cimento buscam se instalar próximo às fontes de matérias-primas para reduzir custos de transporte. Assim, os cimentos tendem a ser feitos conforme a matéria-prima que existe na região da fábrica. Um exemplo disso é o CP III 40, que é produzido no Espírito Santo e leva cerca de 65% de clínquer, 24% de escória de alto-forno, 4% de gesso e 7% de calcário: a escória de alto forno vem da disponibilidade regional desse material, das siderúrgicas Arcellor Mittal e Vale que atuam bem próximo às fábricas de cimento.


Referências:
https://www.hometeka.com.br/aprenda/conheca-os-diferentes-tipos-de-cimento/
https://www.institutodaconstrucao.com.br/blog/conheca-os-principais-tipos-de-cimento-e-suas-aplicacoes/
https://abcp.org.br/imprensa/artigos/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes/



32- Por que o gesso é adicionado ao clinquer para a fabricação do cimento?

Resposta:

O gesso (gipsita) é adicionado ao clínquer para aumentar o tempo de endurecimento da pasta de cimento. É adicionado até cerca de 3% da massa de clínquer, no máximo. Se o gesso não fosse adicionado, o clínquer endureceria muito rápido, não dando tempo viável para aplicação na obra (muro, coluna, viga, lage, etc.).



33- Como a escória de alto-forno influencia nas propriedades das pastas de cimento Portland? E as pozolanas? Qual a origem destes materiais?

Resposta:

A escória de alto-forno é um subprodutos dos alto-fornos. É vendida, por exemplo, pela Arcelor Mittal. As escórias são formadas por impurezas do minério de ferro, calcário e dolomita e as cinzas do coque (combustível das fundições). Um fato interessante é que a escória fundida tem menor densidade e não é solúvel no ferro gusa, boiando, sendo conduzida por canais até um local para resfriamento. A geração de escória é em torno de 200 a 300 kg por tonelada de ferro gusa produzida. A produção só pela Arcelor Mittal é em torno de 1.800.000 toneladas por ano (somando-se escória granulada e escória líquida).
O resfriamento da escória pode ser ao ar (cristalizada) ou com água (granulada).
A escória dá ao cimento maior impermeabilidade e durabilidade, além de reduzir o calor de hidratação. Também aumenta a resistência à expansão devido à reação álcali-agregado e aumenta a resistência a sulfatos. O concreto fica menos poroso e mais durável.

As pozolanas são formadas por rochas ou argilas. Originalmente, na Itália, eram obtidas de rochas vulcânicas da região de Pozzuoli, próximo ao monte vesúvio. Essas rochas moídas misturadas com cal se transformam em cimento (o antigo cimento romano, usado por exemplo na construção do Coliseu de Roma). Mais recentemente o termo pozolânico passou a ser utilizado a produtos com a mesma utilidade, tais como escórias ácidas das usinas siderúrgicas, cinzas de termelétricas, rejeitos do craqueamento de petróleo, cinzas de resíduos vegetais e subprodutos da extração do carvão mineral.
No Brasil, as pozolanas são usadas na região Sul devido à utilização da cinzas provenientes da queima do carvão em usinas termelétricas e no Nordeste, com o uso de argilas calcinadas. Na região Sudeste o uso de pozolanas é baixo.
As pozolanas fornecem ao cimento redução do custo de produção e dos impactos ambientais, além de tornar o produto final mais resistente à água. Com o passar do tempo, o concreto com pozolana fica menos permeável e mais compacto. Daí ela ser usada para a composição dos concretos de barragens.


Referências:
https://abcp.org.br/imprensa/artigos/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes/
https://brasil.arcelormittal.com/produtos-solucoes/coprodutos/coprodutos/escoria-alto-forno
https://revistapesquisa.fapesp.br/pozolanas-o-mapa-da-mina/



34- O que é fíler? Como influencia as propriedades das pastas de cimento Portland?

Resposta:
O filler ou filler calcário é obtido com a moagem fina de calcário, basalto, materiais carbonáticos, dentre outros. Possui uma granulometria muito fina, por isso ele preenche (do verbo inglês "to fill" - preencher), aumentando a trabalhabilidade, diminuindo a capilaridade e a permeabilidade de argamassas e concretos.
O cimento Portland composto com fíler apresenta secagem recagem rápida e cor mais clara (no caso da marca Itambé, por adicionar apenas fíler calcário e gesso).

Referência:
https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-filler.html
https://www.cimentoitambe.com.br/produtos/cp-ii-f-32/


35- O que significa CP II F 40?

Resposta:
A sigla CP significa Cimento Portland.
O número romano II significa que o cimento é composto com:
  • E para escória
  • Z para pozolana
  • F para filler
Como a letra que vem depois do II é F, o cimento é composto com filler.
O número 40 no final do nome do cimento indica que ele terá em torno de 40MPa de resistência mínima à compressão (fck) ao final de 28 dias de cura.


Referências:
https://www.orcafascio.com/papodeengenheiro/venha-conhecer-os-diferentes-tipos-de-cimento-e-suas-aplicacoes/#:~:text=A%20letra%20“P”%20em%20cada,utilizado%20em%20todo%20o%20mundo.
http://engenheironocanteiro.com.br/tipos-de-cimento-portland/



36- Classifique o agregado a partir do ensaio de granulometria.

Resposta:
Os agregados podem ser classificados em miúdos ou graúdos.
Agregados miúdos tem diâmetro entre 0,150mm e 4,75mm:
  • pó de pedra
  • areia
  • pedrisco
Agregados graúdos tem diâmetro entre 4,8mm e 75mm:
  • seixos rolados
  • Brita 0: diâmetro entre 4,8mm a 9,5mm
  • Brita 1: diâmetro entre 9,5mm a 19mm
  • Brita 2: diâmetro entre 19mm a 38mm
  • Brita 3: diâmetro entre 38mm a 76mm
  • Pedra de mão: diâmetro maior que 76mm
A granulometria é classificada como "bem graduada" quando o concreto formado com o agregado fica com um número reduzido de vazios, ou seja, quando o agregado preenche bem o volume. Maiores quantidades de vazios exigem maior uso de pasta de cimento, tornando a obra mais cara, aumentando o calor de hidratação e a possibilidade de retração.

Referência:
http://www.deecc.ufc.br/Download/TB788_Materiais_de_Construcao_Civil_I/Apostilha%20materiais%20I.pdf


37- Fale sobre a trabalhabilidade do concreto. Qual a sua importância?

Resposta:
A trabalhabilidade do concreto é a propriedade do concreto fresco de ser misturado, lançado, adensado e acabado (aceitar acabamento) com facilidade, o que depende da consistência do concreto.

Ela pode ser verificada da seguinte forma:
  • plasticidade: ensaio de abatimento do tronco de cone (NBR NM 67/1998)


  • fluidez: ensaio de concreto autoadensável (NBR 15823/2017)


  • seco: ensaio VeBe (ACI 211.3/1987)


  • entre plástico e seco: ensaio da Caixa de Walz (DIN 1048-1)

Uma boa trabalhabilidade está atrelada a:
  • facilidade de redução de vazios e poros interligados e de adensamento do concreto
  • facilidade de moldagem do concreto
  • resistência à segregação
  • mistura homogênea durante o transporte, manuseio e vibração

Referências:
https://blog.apl.eng.br/como-a-consistencia-do-concreto-interfere-na-sua-trabalhabilidade/
http://www.mocivilengineering.com/2019/03/vebe-test-for-concrete.html
https://www.researchgate.net/figure/The-compaction-test-Walz-apparatus_fig3_259638295


38- O que é consistência de um concreto? Como é medida?

Resposta:
A consistência do concreto está relacionada à mobilidade da massa e a coesão entre os componentes dela. O concreto pode ser plástico, plástico-rídigo, rígido, muito rígido e seco. Existem outras classificações.

Existem vários métodos para analisar a consistência de concretos, tais como a caixa de Walz, o ensaio VeBe, o abatimento de tronco de cone. Um dos mais utilizados é o abatimento do tronco de cone, que é conhecido como slump test (que pode ser visualizado em detalhes explicados pelo Silvio Andrade no vídeo abaixo).


A faixa de deslocamento medido no slump test depende do uso que será dado ao concreto. Se a obra precisar de um concreto muito mole (para o caso de concreto bombeado a mais de 40 metros, por exemplo), o mínimo do slump será de 9,0 cm e o máximo de 13,0cm. Já se a obra precisar de um concreto firme, o mínimo será de 2,0cm e o máximo de 6,0cm. O concreto plástico (para lastros) terá uma faixa de deslocamento de 5,0cm a 7,0cm.


Referências:
https://www.portaldoconcreto.com.br/consistencia-do-concreto#:~:text=Um%20dos%20métodos%20mais%20utilizados,cada%20uma%20com%2025%20golpes.


39- Quais parâmetros definem a melhor medida de consistência para uma obra?

Resposta:
A pergunta pode estar relacionada tanto à resistência da obra em si quanto à resistência do concreto. Então, vamos responder das duas formas.

Quanto à resistência da obra em si: cada obra tem uma finalidade e uma durabilidade prevista. Vamos a um exemplo histórico: a Torre Eifel foi projetada para exposição por cerca de um ano. Ou seja, ela deveria resistir a um ano de intempéries. No entanto, ela está em pé até hoje. Claro que ela sofreu reformas e reparos, mas ela durou muito mais do que o evento para o qual ela foi criada. Assim, ela foi uma obra que teve a consistência muito além do requerido. Assim, podemos pensar em parâmetros como durabilidade, resistência, estética.

Agora, quanto à consistência do concreto utilizado na obra, podemos utilizar os ensaios do slump test, de consistência antes da aplicação, por exemplo, ou o corpo de prova (para provar a resistência que o concreto atingiu) depois da aplicação. Aí, com testes como esses conseguiremos verificar: trabalhabilidade do concreto, resistência final da obra, dentre outros parâmetros.

Uma vantagem da tecnologia atual é permitir o uso de ultrassom para realizar testes não invasivos e verificar como a obra ficou por dentro. Assim, é possível verificar se houve formação de bolhas no interior de uma viga, por exemplo, o que reduziria a resistência projetada dela.



40- O que é segregação? O que é exsudação? Como influenciam na qualidade do concreto?

Resposta:

Segregação literalmente significa separação. No caso do concreto é quando os agregados se concentram em determinado local, tornando a massa desigual, sem homogeneidade.
A exsudação na massa de concreto ocorre quando a água sobe na massa, carregando uma nata de concreto.

Os dois fenômenos indicam que o concreto não está homogêneo. Ou seja, teve excesso ou falta de vibração, excesso de água na composição, baixa quantidade de cimento na mistura, falta de cura ou cura incorreta e presença de poeira fina na areia.

Como o concreto não fica homogêneo, ele não tem a mesma resistência ao longo da peça fabricada. Pode prejudicar a obra e até mesmo levar à necessidade de reconstruir a estrutura.

Referência:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Exsudação#:~:text=Exsudação%2C%20em%20engenharia%20de%20construção,consigo%20uma%20nata%20de%20cimento.


41- Quais fatores influencia a trabalhabilidade? Como?

Resposta:
A trabalhabilidade influencia a atuação das pessoas e equipamentos sobre as argamassas e concretos, o que está ligado ao rendimento da construção.

Se a massa estiver mole demais, por exemplo, um pedreiro não conseguirá realizar o serviço de reboco, pois a massa não irá parar na colher de pedreiro. Caso ela esteja dura demais, não será possível moldá-la na parede e fazer os acertos com a régua e colocar a parede no prumo.

Cada situação exige um tipo de trabalhabilidade: se o concreto for bombeado, terá de ser um concreto mole, para não pesar muito a bomba e não demorar a ser lançado no local de destino.


42- Quais as principais propriedades do concreto endurecido?

Resposta:

O concreto endurecido apresenta propriedades que permitem à vida moderna ser como é atualmente: com estruturas de vãos largos, prédios elevados, instalações militares resistentes a mísseis.
A principal característica dos concretos é a resistência à compressão. Mas além dela, pode-se utilizar aditivos que conferem ao concreto mais características especiais, como impermeabilização, resistência a produtos químicos como os sulfatos, maior resistência mecânica ainda. Tudo isso dependendo do aditivo que for utilizado.

Os concretos normalmente não são muito resistentes à tração: por isso é que surgiu o concreto armado, pois o ferro combinado com o concreto dá ao produto final a resistência à tração que faltava ao concreto puro.
Além disso, o concreto é bem durável, podendo ser utilizado para projetos de 50 anos tranquilamente, como pontes, prédios, estradas.


Referência:
http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_7077aula_4_-_pyopyiedades_do_concyeto_pdf.pdf



43- Explique como a relação água/cimento influência na resistência à compressão dos concretos.

Resposta:
O concreto é composto por quatro tipos de materiais: os agregados miúdos, agregados graúdos, cimento e água. Pode levar mais alguns aditivos na composição, dependendo do uso.
Quanto mais cimento, mais caro. Quanto mais água, mais ralo. Assim, precisa-se saber qual é a boa relação na mistura para cimento e água (e para os demais componentes da massa também).
Normalmente, a relação água/cimento (A/C) está em torno de 0,4 a 0,7 (isso significa de 40% a 70% de água em relação ao cimento colocado na massa).
Se houver falta de água, o concreto vai ficar muito duro para trabalhar. Se houver água demais, haverá mais retração no concreto depois de seco, causando fissuras.
Lembrando que o nome que se dá à mistura de água e cimento (somente) é pasta.

Outras influências que a relação água/cimento pode vir a causar afetam a porosidade, a resistência à compressão e a durabilidade da peça produzida. Quanto menor for a relação água/cimento, mais duráveis serão as estruturas.

Existe a lei de Abrams, que diz:
R = A / (B^x)
onde:
  • R = resistência do concreto
  • x = relação água/cimento
  • A e B são constantes empíricas (ou seja, obtidas em experimentos científicos)
A lei de Abrams não considera a influência do agregado.

Também existe a lei de INGE LYSE, que diz:
H = [x / (m+1)] * 100
onde:
  • x = relação água/cimento
  • m + 1 = quantidade de material seco (agregado + cimento)


Referências:
https://conccepar.grupointegrado.br/resumo/influencia-do-fator-aguacimento-pararesistencia-do-concreto/480/854#:~:text=O%20concreto%20é%20produzido%20pela,Cimento%20(A%2FC).
http://www.comunidadedaconstrucao.com.br/upload/ativos/166/anexo/concreto2.pdf



44- Idem grau de hidratação

Resposta:

O grau de hidratação influencia na resistência à compressão dos concretos da seguinte forma: é preciso evitar a perda de água no concreto para que a cura seja realizada de forma adequada e o concreto atinja a durabilidade e resistência previstas. Se houver perda de água por aquecimento, por exemplo, podem ocorrer fissuras, trincas permeabilidade, o que resultam em perda de durabilidade da obra.
Uma cura bem executada pode aumentar a resistência final do material em cerca de 30%. As reações químicas no concreto que se realizam por meio da hidratação resultam nos Silicatos de Cálcio Hidratados (C-S-H), que estão ligados à maioria das propriedades físicas e mecânicas dos concretos endurecidos.

Existem alguns tipos de cura para ajuda a manter o grau de hidratação e a consequente realização das reações químicas no concreto de forma adequada:
  • cura úmida: basta manter a superfície úmida. Pode-se usar folhas de papelão, lonas plásticas ou apenas molhar o concreto constantemente.
  • cura química: coloca-se uma película em cima da obra produzida para impedir a evaporação da água. A película pode ser de parafinas, ceras ou materiais acrílicos, por exemplo.
  • cura térmica: as peças produzidas são submetidas a altas temperaturas e resfriadas de forma planejada. É muito utilizada para elementos pré-fabricados/moldados.
  • cura ao ar/vapor do concreto: o concreto seca ao ar sem nenhuma intervenção.

Referência:
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/hidratacao-do-cimento/



45- Idem teor e tipo de cimento.

Resposta:
Como o teor e tipo de cimento influenciam na resistência à compressão dos concretos é uma coisa fácil de se pensar. Se houver mais cimento, ou seja, mais teor de cimento na mistura, a tendência é que a obra seja mais resistente à compressão. E se o tipo de cimento for um tipo como o CP II, que é o Cimento Portland Composto, que possui elementos que aumentam a resistência à compressão (fck), poderá atingir até a faixa de 40MPa em 28 dias de cura.
Assim, concretos com maior teor de cimento e que são feitos com cimentos projetados para maior resistência à compressão logicamente irão oferecer um produto final com maior resistência (fck).


Referência:
https://www.aecweb.com.br/revista/materias/cimento-diferentes-tipos-e-aplicacoes/11959



46- Idem agregado

Resposta:
A relação entre agregado e a influência na resistência à compressão dos concretos se dá da seguinte forma: quando os agregados são bem graduados, ou seja, deixam menos espaços vazios, o concreto tende a ficar mais homogêneo. Isso cria uma regularidade no concreto, evitando a formação de bolhas no momento da concretagem e auxiliando a formar uma união melhor com as ferragens, no caso do concreto armado. Assim, agregados bem graduados tendem a resultar em concretos melhores e mais resistentes.


47- Idem idade do concreto

Resposta:
A relação entre idade do concreto e a influência na resistência à compressão dos concretos se dá devido à continuidade das reações químicas ao longo do tempo. Quanto mais for o tempo que se passar, mais reações químicas terão sido realizadas no concreto, tornando-o mais forte, mais resistente. Isso se dá devido ao processo de cura do concreto: o concreto leva um tempo para completar suas reações químicas, que vão se finalizar após meses depois da concretagem.


48- Idem condições de cura

Resposta:
A relação entre condições de cura e a influência na resistência à compressão dos concretos ocorre da seguinte maneira: se o concreto ficar ressecado ou muito aquecido, irá perder a água que está na massa, o que irá prejudicar as reações químicas do processo de cura. Assim, sem água, as reações não serão realizadas da mesma forma, evitando que o concreto siga endurecendo e resultando numa obra mais fraca, menos resistente.


49- Cite os tipos de deformação que podem ocorrer no concreto endurecido. Explique como.

Resposta:

A retração é quando o concreto diminui de volume devido à uma redução da temperatura. O contrário chama-se de expansão do concreto.

As deformações também podem ser causadas por forças externas à massa de concreto ou no instante do evento ou ao longo do tempo de exposição à uma carga, por exemplo. Quando a tensão é mantida ao longo do tempo chamamos a situação de fluência. Para exemplificar, vamos analisar as seguintes situações:
  • quando um veículo colide com uma obra, por exemplo, a deformação ocorre no momento da colisão. 
  • quando colocamos um estoque de produtos em uma laje, o peso dos produtos fica atuando sobre a laje enquanto os produtos estiverem lá, gerando o fenômeno da fluência. Caso o peso exceda o peso projetado para a laje sustentar, a fluência irá acabar por envergar e danificar a estrutura.

Referência:
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18134/tde-02042018-110733/publico/Dissert_Fernandes_SolangeA.pdf


50- Que fatores influenciam na permeabilidade do concreto?

Resposta:
Fatores que podem influenciar na permeabilidade do concreto são:
  • o tipo de cimento: cimentos pozolânicos, por exemplo, são mais indicados para construção de barragens por serem mais impermeáveis.
  • os aditivos impermeabilizantes utilizados na massa
  • a quantidade de cimento (teor) utilizado na massa
  • a relação água/cimento: quanto mais água, mais poroso tende a ficar o concreto, com tendência à formação de fissuras e trincas
  • quanto maior a porosidade do concreto, mais permeável ele tende a ser
Referência:
https://www.tecnosilbr.com.br/permeabilidade-do-concreto-qual-sua-importancia-para-a-construcao/


51- Quais os fatores de deterioração do concreto? Explique.

Resposta:
Os processos de deterioração do concreto podem ser:
  • mecânicos
  • físicos
  • químicos
  • biológicos
  • eletromagnéticos
Os três principais sintomas que podem durgir no concreto que está sofrendo deterioração são:
  • fissuração
  • destacamento
  • desagregação
Como exemplos de situações que degradam o concreto podemos citar:
  • os ciclos naturais de gelo e degelo.
  • a corrosão
  • vibrações e erosão
  • variações de temperatura
  • bactérias e fungos
  • produtos químicos como ácidos e sais

Referência:
https://home.unicruz.edu.br/seminario/anais/anais-2015/XX%20SEMINÁRIO%20INTERINSTITUCIONAL%202015%20-%20ANAIS/Graduacao/Graduacao%20-%20Trabalho%20Completo%20-%20Exatas,%20Agrarias%20e%20Ambientais/CORROSAO%20EM%20CONCRETO%20FATORES%20ACELERADORES%20DA%20DETERIORACAO.pdf



52- Defina tempos de início e fim de pega de cimento. Qual a importância de determiná-los?

Resposta:
"Pega" é um termo estranho, mas que se refere ao momento em que começam as reações químicas que endurecem a mistura. O assunto é tão importante que a Votorantim Cimentos oferece um concreto com pega programada.
Para entender melhor: a "pega" significa que o concreto começou a perder plasticidade. Se ele fica mais duro, fica mais difícil de aplicar.
Então, pense numa situação em que você precise de um tempo para manipular o concreto, até que ele fique no local e na forma que você deseja. Se tiver como "programar" o concreto para ele não endurecer enquanto está sendo manipulado, essa tecnologia irá ajudar muito na realização correta da obra.
A pega pode ser classificada em:
  • pega rápida: menor do que 30 minutos
  • pega semi-rápida: entre 30 e 60 minutos
  • pega normal: mais que 60 minutos
O concreto com pega programada da Votorantim permite retardar ou abreviar esse intervalo de tempo, adequando o concreto para a o transporte e a aplicação na obra em que será utilizado.

A "programação" do concreto ocorre por meio de aditivos retardadores ou aceleradores.

Um concreto com tempo de pega adequado:
  • facilita o manuseio e acabamento da obra
  • elimina juntas frias de concretagem
  • reduz a perda de concreto por vencimento e por abatimento em concretagens lentas

Referência:
https://www.mapadaobra.com.br/inovacao/hidratacao-do-cimento/
https://www.mapadaobra.com.br/negocios/concreto-com-pega-programada/


Agradeço sua leitura. Lembre-se de deixar seu comentário, caso seja necessário realizar alguma correção ou melhoria na postagem. Com dedicação, Lucas Tiago Rodrigues de Freitas, M.Sc.

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