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terça-feira, 29 de maio de 2018

Administração de Sistemas da Informação - 29/05/2018

Administração de Sistemas da Informação - 29/05/2018

Processamento da informação

Consiste em:
  • entrada
  • processamento
  • saída
  • armazenamento
  • atividades de controle
Controle do desempenho do sistema
Entrada de recursos de dadosProcessamento de dadosSaída de produtos de informação
Armazenamento de recursos de dados

Atributos da qualidade da informação
  • Tempo
    • prontidão
    • aceitação
    • frequência
    • período
  • Conteúdo
    • precisão
    • relevância
    • integridade
    • concisão
    • amplitude
    • desempenho
  • Forma
    • clareza
    • detalhe
    • ordem
    • apresentação
    • mídia

Lucas Tiago Rodrigues de Freitas -- // -- Definite Chief Aim: "Viver tecnologicamente, cientificamente, trabalhando em parceria com Deus, melhorando o meio ambiente e gerando prosperidade."

terça-feira, 14 de junho de 2016

Logística de Transportes - 14 de Junho de 2016

Logística de Transportes - 14 de Junho de 2016

Transporte dutoviário
  • Terminais
  • equipamentos de propulsão
  • tubos e juntas de união dos tubos
  • Cargas:
    • Petróleo e derivados
    • Gases
    • Gás natural
    • Minério, cimento e cereais
    • Produtos diversos: água, sucos, bebidas
  • Oleoduto
  • Gasoduto
  • Mineroduto
    • Samarco
      • maior mineroduto do mundo
  • Transporte dutoviário de cerveja
    • bares no Veltins-Arena, Gelsenkrichen, Alemanha
Transporte Aéreo

  • All cargo ou full cargo
  • Combi
    • transporte misto de passageiros e cargas
  • Full pax
  • On-Board Courier
    • remessa com passageiro a bordo
  • Aeroporto de Guarulhos
    • 3 terminais
    • principal "hub" do país
  • Aeroporto de Campinas (Viracopos)
    • Pólo tecnológico
  • Aeroporto de Manaus
    • Portal de entrada da região Norte do país
  • Aeroporto do Galeão (RJ)
  • Vantagens
    • envio de mercadorias com pouco peso e volume
    • manuseio mais cuidadoso
  • Desvantagens
    • pouco flexível
    • custos elevados
Prova sexta-feira:
  • 8 questões de transporte marítmo
  • as outras de aéreo e dutoviário
Lucas T R Freitas

quinta-feira, 14 de abril de 2016

ESO e Google Drive - Logística de Transportes - UCLx 11501

ESO e Google Drive - Logística de Transportes - UCLx 11501

  • [v] Bem Vindo!
    • [v] Plano de ensino
  • [v] Semana 1
    • [v] Aula de Introdução
    • [v] Semana 1 (Google Drive)
      • [v] vídeo sobre empilhadeiras:
      • [v] slides - Aula 1 - Introdução aos transportes
  • [v] Semana 2
    • [v] Introdução aos Transportes 
    • [v] Semana 2 (Google Drive)
      • [v] Normas para a resenha
      • [v] Vídeo sobre os problemas da logística no Brasil
      • [v] Artigo para leitura: PANORAMA DO TRANSPORTE DE CARGA NO BRASIL: UMA VISÃO DO PONTO DE VISTA DOS OPERADORES
  • [v] Semana 3
    • [v] Modais de Transporte
    • [v] Semana 3 (Google Drive)
      • [v] slides - Modal rodoviário
  • [v] Semana 4
    • [v] Transporte rodoviário
    • [v] Semana 4 (Google Drive)
      • [v] Artigo: Características do Transporte Rodoviário de Carga – TRC: infraestrutura logística e estrutura de mercado
  • [v] Semana 5
    • [v] Transporte rodoviário
    • [v] Semana 5 (Google Drive)
      • [v] slides - Gestão de Transportes
  • [v] Semana 6
    • [v] Transporte ferroviário
  • [v] Semana 7
    • [v] Transporte ferroviário
    • [v] Semana 7 (Google Drive)
      • [v] Exercícios: Lista para revisão N1
  • [v] Semana 8
    • [v] Logística Internacional
  • [v] Semana 9
    • [v] Apresentação do trabalho 
    • [v] Semana 9 (Google Drive) 
      • [v] Lista Revisão N1_2016_01_Gabarito
  • [] Semana 10
    • [] Prova N1
  • [] Semana 11
    • [] Gestão de frotas
  • [] Teste
    • [] Teste texto

Lucas T R Freitas

terça-feira, 29 de março de 2016

Logística de Transportes – 29/03/2016


Logística de Transportes – 29/03/2016


Não haverá aula até o dia 13/04/2016. Aula retorna dia 15/04.


Questionário para entregar escrito à mão no dia 15/04/2016.


1) O sistema de transporte é composto por quais elementos?


2) Quais características são avaliadas no sistema de transporte?


3) Quais as vantagens e desvantagens do transporte ferroviário?


4) Quais os principais problemas do transporte ferroviário no Brasil?


5) Associe as colunas:

( ) Semi-reboques

( ) VUC – Veículo Urbano de Carga

( ) Reboques

( ) VLC - Veículo Leve de Carga

( ) VMC - Veículo Médio de Carga

( ) Romeu e Julieta

( ) Bi trem

( ) Rodotrem ou Tritrem

a. Possui eixos somente na parte traseira, pois a dianteira é apoiada na quinta roda do caminhão.

b. Possui eixos na frente e atrás e é puxado por um caminhão em sistema conhecido como romeu-e-julieta.

c. Veículos que transportam carga líquida de até 12.000 Kg.

d. Veículos que transportam carga líquida de até 4.500 Kg.

e. Veículos que transportam carga líquida de até 1.500 Kg.

f. Possui sete eixos, três do “cavalo” que leva dois semi-reboques de dois eixos atrelados entre si. PBTC (tara + carga) = 57 toneladas.

g. Tem nove eixos, três do “cavalo” com tração 6x4. Este “cavalo” puxa dois semi-reboques de dois eixos cada. PBTC (tara + carga) = 74 toneladas.

h. Formado por dois elementos, um caminhão plataforma de 3 eixos e um reboque de dois eixos. PBTC (tara + carga) = 45 toneladas.

Resposta minha:
( ) Semi-reboques
( ) VUC – Veículo Urbano de Carga
( ) Reboques
( ) VLC - Veículo Leve de Carga
( ) VMC - Veículo Médio de Carga
( ) Romeu e Julieta
( ) Bi trem
( ) Rodotrem ou Tritrem



6) A distância entre trilhos é chamada de:

a) Bitola métrica para valores até um metro
b) Bitola normal para o valor de 1 metro

c) Bitola larga para o valor de 1,4 metros

d) Bitola normal para vias com distâncias que não variam

e) Bitola normal para o valor de 1,4 metros


7) Que tipo de vagão de uma composição ferroviária não existe?

a) Tipo Gôndola para transportar minério.

b) Tipo Hopper para transportar madeira.

c) Tipo Isotérmico para transportar produtos congelados.

d) Tipo Plataforma para transportar containers.

e) Tipo Tanque para transportar granéis líquidos.


8) Informe qual caminhão e para que serve.



9) Pelas características operacionais, qual o transporte com maior frequência? E o com maior disponibilidade?


10)Diferencie multimodalidade e intermodalidade.


11)Diferencie tara de lotação.


12)Defina PBT (peso bruto total) e Tara.


13) Segundo as características dos modais, qual o mais veloz? E o mais confiável? E o com maior capacidade?


14) Identifique os tipos de vagões:



15) Dentro do conceito de transporte ferroviário, defina: Superestrutura e Infra-estrutura.


16) Preencha os campos abaixo, considerando os pontos indicados da Superestrutura Ferroviária.



17) Defina o tipo de Linha:

a)


b)



18) Como é constituída a geometria ferroviária, exemplifique.

19) Defina o que é “Bitola” de uma ferrovia. Quais são os tipos de bitolas existentes no Brasil?

20) Defina:

  • Terraplanagem
  • Corte


21) Cite 3 problemas existentes no transporte ferroviário no Brasil.


22) Baseado no gráfico abaixo, qual a conclusão que podemos tirar sobre a infraestrutura do transporte ferroviário nos países citados?


Resposta minha:




23) Descreva quais são os principais problemas do Transporte Rodoviário Brasileiro.


Lucas T R Freitas

terça-feira, 22 de março de 2016

Gestão de Transportes 22 de Março de 2016


Gestão de Transportes 22 de Março de 2016

Prova dia 19/04/2016


Estrada de Ferro Vitória a Minas
  • Criada pelos Ingleses – 18 de Maio de 1904.
  • 905 km de extensão, em bitola métrica
  • fertilizantes, madeira, passageiros…


Ferrovia Norte-Sul


Corredores ferroviários
  • Corredor São Luís
  • Corredor Interregional Nordeste
  • Corredor Vitória
  • Corredor Centro-Oeste
  • Corredor São Paulo Nordeste
  • Corredor Rio de Janeiro – BH
  • Corredor Rio de Janeiro – SP
  • Corredor Santos (bitola larga)
  • Corredor Corumbá-Santos (bitola estreita)
  • Corredor Paranaguá
  • Corredor São Francisco do Sul
  • Corredor Rio Grande
  • Corredor Imbituba
Malha ferroviária

Constituição das estradas de ferro
  • Linha singela
  • Linha dupla
  • Tipos de Bitolas
    • Larga (1,60m)
    • Estreita ou métrica (1,00m)
    • Standard (1,435m)

Infra-estrutura
  • Terraplanagem
  • Corte

Problemas
  • passagens em trechos urbanos

Metrô
  • maior rede é em Xangai
  • No Brasil é em São Paulo

Trens regionais

Trem de Alta Velocidade
  • TAV RJ-SP


Lucas T R Freitas

sexta-feira, 18 de março de 2016

Logística de Transportes - 18 de Março de 2016

Logística de Transportes - 18 de Março de 2016

América Latina Logística - ALL

FCA - Ferrovia Centro Atlântica - VLI (Valor da Logística Integrada)

Obras de arte - ponte, túnel

FTC - Ferrovia Teresa Cristina

MRS Logística

TLSA - Transnordestina Logística

Estrada de Ferro Carajás

Estrada de Ferro Vitória a Minas


Lucas T R Freitas

terça-feira, 15 de março de 2016

terça-feira, 8 de março de 2016

Logística de Transportes - 08/03/2016

Logística de Transportes - 08/03/2016

Trabalho em grupo:
Apresentar o texto "Características do transporte rodoviário de carga" em slides na próxima Terça-feira.
Grupo:
  • Dryele Honório dos Santos
  • Josiele Pereira Rodrigues
  • Lucas Tiago Rodrigues de Freitas
  • Milena Correia Lima
  • Rogério Pereira de Paula


Lucas T R Freitas

sábado, 5 de março de 2016

Resenha sobre o texto “Panorama do Transporte de carga no Brasil: Uma visão do ponto de vista dos operadores”

UCL - FACULDADE DO CENTRO LESTE
LOGÍSTICA DE TRANSPORTES

Dryele Honório dos Santos
Josiele Pereira Rodrigues
Lucas Tiago Rodrigues de Freitas
Milena Correia Lima
Rogério Pereira de Paula




Resenha sobre o texto “Panorama do Transporte de carga no Brasil: Uma visão do ponto de vista dos operadores”


Trabalho apresentado à disciplina Logística de Transportes, como requisito parcial para obtenção de nota.
Professor: Eric Wilson Santos Cabral

Introdução - Transporte de carga no Brasil
O Brasil perdeu 20 posições no ranking mundial de logística, ficando em 65º lugar entre os 160 países que compõem o ranking (WORLD BANK, 2014 apud LEAL e SOUZA, 2015). Essa avaliação leva em conta fatores como procedimentos alfandegários, estrutura, prazos de entrega e rastreamento.
Ballou (2006 apud LEAL e SOUZA, 2015) afirma que o transporte representa o elemento mais importante da logística, e Fleury (2003 apud LEAL e SOUZA, 2015) que o transporte de carga desempenha um papel fundamental em qualquer economia organizada.
A infraestrutura brasileira não tem acompanhado a evolução da economia mundial nas ultimas décadas, e o resultado desse processo é o aumento dos gastos com transporte em relação ao PIB do País.
Para efeito de comparação, o custo logístico nos EUA vem reduzindo ao longo dos anos e em 2012 representava 8,7% do PIB americano, enquanto no Brasil representava 11,5% do PIB brasileiro.
O Brasil possui uma matriz baseada no modal rodoviário, que representa cerca de 61,1% do transporte de carga no país. A baixa intermodalidade, ou seja, o uso coordenado de diferentes meios de transporte (ferroviário, aéreo, marítimo e rodoviário), contribui para a não obtenção de vantagem competitiva do país através do transporte.
Anteriormente a produção agrícola brasileira se concentrava em média a mil quilômetros dos portos de Santos e Paranaguá, entretanto a produção agrícola do país expandiu rumo ao centro-oeste, devido à modernização do setor, aliada ao processo de globalização e inserção de Estados do interior do Brasil. Essa mudança de cenário não favoreceu o cenário logístico, contemplando um aumento significativo na produção agrícola não traduzido em ganho, devido à limitação do transporte.
Entre os setores que apresentam maior custo logístico, podemos destacar os setores de mineração, agronegócio, siderurgia e metalurgia, papel e celulose.
Commodities são caracterizadas por baixo valor agregado. Então, para que esse produto tenha preço competitivo, é fundamental ter um sistema de transporte eficiente, principalmente pelo fato do transporte ser uma parcela relevante na formação de preço do produto.
A escolha do modal a ser utilizado é um processo importante para as organizações. Tanto no que tange as políticas públicas de investimento e infraestrutura quanto ao gerenciamento das empresas privadas e estatais, umas das principais decisões está relacionada aos modais de transportes que serão utilizados.


Modal Rodoviário

No Brasil, o modal rodoviário teve seu surgimento no período de desenvolvimento da indústria automobilística e dos baixos preços do Petróleo, principalmente após a segunda metade da década de 50.
A cultura “Rodoviarista” foi marcada nos anos de 1940-1950, quando a concentração econômica industrial no estado de São Paulo e no Centro-Sul do Brasil, inviabilizava a integração regional por meio de ferrovias.
Apesar do grande investimento neste modal, ele se encontra em atraso quando é comparado à países de dimensões semelhantes, como Estados Unidos, China e Austrália.
A malha rodoviária é pouco utilizada pelo tamanho de extensão territorial do Brasil, e grande é o déficit na pavimentação, na sinalização e na geometria das vias.
Além da infraestrutura ser caótica, pode-se destacar também o aumento de veículos de carga (de grande e pequeno porte) e serviços, acarretando maior necessidade de atenção à segurança dos usuários das vias.
O transporte rodoviário é o principal sistema de transporte no Brasil, feito por estradas, rodovias, ruas e outras vias pavimentadas ou não, com a intenção de movimentar materiais, pessoas ou animais de um determinado ponto a outro. Este transporte em sua maioria é realizado por veículos automotores, como carros, ônibus e caminhões (WIKIPÉDIA, 2016).
O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem. O transporte rodoviário é bastante recomendado para o transporte de mercadorias de alto valor agregado ou perecível. Porém, o modal rodoviário perde a competitividade para produtos agrícolas a granel (commodities), como a soja, de baixo valor, o que eleva o custo final do produto.  Algumas vantagens são: agilidade e rapidez na entrega, entrega na porta do comprador, menor movimentação da mercadoria, reduzindo riscos de avarias. Dentre as desvantagens pode-se citar: custo de frete relevante, baixa capacidade de tração de carga, veículos com altas taxas de poluição ao meio ambiente, necessidade de manutenção constante da malha rodoviária (SACAR, 2016).


Modal Ferroviário

O modal ferroviário começou entre 1880 e 1930 como um papel primordial de exportação de produtos primários, entrando em decadência em meados do século XX. Com a incompatibilidade das malhas ferroviárias e a industrialização e consolidação do mercado interno foi preferível o transporte de cargas industriais por caminhões. As rodovias responderam a necessidade da economia pela diversidade e maior fracionamento das cargas.
Com a crise fiscal dos anos 1980 o investimento na malha ferroviária foi mínimo. Mesmo com o desenvolvimento no transporte ferroviário no decorrer dos anos, com mais ganhos em segurança, eficiência e maior demanda, problemas persistiam. Os investimentos privados recebidos geraram um aproveitamento desse modal para o transporte de grande capacidade de mercadorias em longas distâncias, portanto o que o setor ferroviário necessita é de mudanças legais e burocráticas.
A malha ferroviária do Brasil não atende a um número de estradas, apesar de 29 mil quilômetros, sendo que metade das linhas férreas estão em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Em comparação, nos Estados Unidos a malha cobre praticamente todo o território norte-americano, e na China é semelhante aos Estados Unidos.
De acordo com pesquisas o desenvolvimento ferroviário deixa de acontecer por alguns fatores, alguns deles são: invasão das faixas de domínio, passagens de nível críticos, unificação das bitolas, a integração de ferrovias já existentes, entre outros.
A carga mais transportada nas ferrovias brasileiras é o minério de ferro, sendo a âncora da malha ferroviária, tendo a soja em segundo lugar, e o milho em terceiro.
A ferrovia poderia ser o sistema mais eficaz para transporte de cargas de baixo valor em grandes distâncias, porém, é utilizada em distancias médias. Lembrando que em trechos da safra de soja e milho há uma redução de velocidade pelo fato de passagens críticas envolvendo cruzamentos de ferrovias com rodovias e invasões de faixa da linha férrea em 50 municípios, desgastando as locomotivas, e aumentando o consumo e emissões de poluentes.


Modal Aquaviário

O modal aquaviário pode ser realizado nas vias navegáveis interiores (rios, lagos e lagoas) e no mar aberto. A navegação em mar aberto pode ser classificada como de longo curso, cabotagem, apoio marítimo e apoio portuário. Dentre os produtos transportados nas hidrovias destacam-se minérios, cascalhos, areia, carvão, ferro e  grãos, dentre outros produtos não perecíveis (MT, 2016).
As principais hidrovias do país são a Amazônica (17.651 quilômetros), Tocantins-Araguaia (1.360 quilômetros), a Paraná-Tietê (1.359 quilômetros), a hidrovia Paraguai na Bacia do Prata (591 quilômetros), a hidrovia São Francisco (576 quilômetros), e a hidrovia Sul (500 quilômetros). As hidrovias brasileiras podem oferecer grande capacidade de carga, baixo custo de transporte e manutenção. Porém, trata-se de um transporte lento,  influenciado pelas condições climáticas (especialmente as secas), e que pode ser encarecido quando há a necessidade de construções de eclusas, barragens e canais (MT, 2016).
A presença do Estado no controle dos portos é muito forte no Brasil. Sete sociedades de economia mista, com o Governo Federal como acionista majoritário, atuam nos portos brasileiros: Companhia Docas do Pará (CDP), Companhia Docas do Ceará (CDC), Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) (MT, 2016). A forte presença estatal pode ser um dos fatores que atrapalham o desenvolvimento do setor portuário e aquaviário no Brasil.
O crescimento econômico da região norte e nordeste do Brasil aumentou o fluxo de mercadorias e a navegação de cabotagem passou a ser mais utilizada no país, com a vantagem de ser um dos modais menos poluentes. Em 2012 foram transportadas 201 milhões de toneladas de cargas.
Como a costa brasileira é muito grande, 7.367km, a navegação de cabotagem é muito atraente. Porém, ela cresceu menos que a navegação de longo curso. O que se explica devido às incidências de tributos (PIS 1,65%, COFINS 7,6%, ICMS 17%, no caso de um Bunker) na navegação de cabotagem, que não cobrados da navegação de longo curso.
A navegação interior no Brasil se aplica ao transporte de cargas de baixo valor agregado, como a soja. Ela necessita de construções de eclusas e da manutenção da profundidade adequada dos rios, através de dragagens e derrocamentos de maciços rochosos.
Para um bom andamento da navegação interior é necessário a instalação de boias, sinalização, balizamento e a renovação dos equipamentos de orientação e controle da navegação.
Os modais ferroviário e rodoviário também podem ser interligados às diferentes modalidades de navegação, obtendo reduções de custos no transporte de cargas.


Modal Aéreo

Tendo como forte característica a agilidade, o transporte aéreo é indicado para cargas urgentes, pequenas e de alto preço.
Com o aumento da procura por esse tipo de modal os aeroportos se viram pressionados a adequarem sua infraestrutura para atender a demanda que estava por vir.
Devido a burocracia esse modal não teve avanço competitivo. No Brasil a demora para liberação pode chegar a ser 44 vezes maior que na China, onde a espera é de quatro horas. O setor que mais sente esse impacto é o farmacêutico, que tem o custo elevado, devido a essa espera.
A variação na tributação entre estados comprometem a eficiência das empresas, promovendo guerra fiscal.
A carga tributária brasileira sobre combustíveis é alta em relação a outros países. O querosene da aviação concentra mais de 40% das despesas de uma companhia aérea. O preço do combustível para a aviação Brasileira está entre os mais caros do mundo.
É necessário um alinhamento do custo final em relação à média internacional.


A burocracia no setor de transporte e conclusão: uma cadeia pouco eficiente é o maior entrave para a integração do comércio mundial

O excesso de burocracia é uma questão que tem afetado negativamente o desenvolvimento do setor de transporte no país, vem inibindo a capacidade do setor privado de investir, e os investimentos públicos não se concretizam.
ANAC, ANTT, ANTAQ, VALEC, SEP, SAC, IBAMA e INFRAERO, são exemplos do excessivo numero de instituições públicas atuante no país e que não tem integração e/ou coordenação, além da sobreposição de competência (CNT, 2014).
A falta de gestão integrada leva a um excesso de procedimentos para as empresas, que por sua vez diminui a eficiência e aumenta os custos da atividade. Um exemplo é a necessidade de mais de 40 documentos para que as embarcações brasileiras  possam atracar e desatracar nos portos do pais.
Para reverte essa situação o Brasil necessitar multiplicar por pelo menos quatro vezes o atual patamar de investimento em transportes, a fim de reduzir os gargalos acumulados ao longo dos anos (IPEA, 2014).
O Brasil necessita desenvolver um ambiente capaz de garantir uma melhoria constante da logística brasileira através de um planejamento em longo prazo. As questões de burocracia e segurança pública, a transparência das ações governamentais e a confiabilidade das instituições são de extrema relevância para o desempenho logístico do país, e como consequência atração de investimentos do setor privado.


Glossário
  • ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil
  • ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres
  • ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários
  • Bunker - óleo combustível marítimo com diesel na composição
  • Cabotagem - transporte marítimo realizado na costa de um único país; transporte marítimo realizado com a terra à vista
  • CNT - Confederação Nacional do Transporte
  • Derrocada - destruição, retirada, de rochas
  • Dragagem - limpeza, desobstrução do leito do rio
  • Eclusa - instalação feita em sistemas aquaviários para vencer desníveis de água, como represas, por exemplo. Funciona como um degrau para a passagem de navios.
  • IBAMA - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
  • INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
  • SAC - Secretaria de Aviação Civil
  • SEP - Secretaria Especial de Portos
  • VALEC - VALEC Engenharia, Construções e Ferrovias S.A.
Referências
Ballou, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. apud LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.

CNT. Burocracia - Sobreposição de papéis. Edição CNT Transporte Atual, nº 229, 2014. apud LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.

Fleury, P. Notas sobre o setor de transporte de cargas no Brasil. Rio de Janeiro: ILOS - Instituto de Logística e Supply Chain, 2003. apud LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.

IPEA. Investimentos na infraestrutura de Transportes: avaliação do período 2002-2003 e perspectivas para 2014-2016. Texto de discusssão. 2014. apud LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.

LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.

MT. Ministério dos Transportes. Disponível em: <http://www.transportes.gov.br/transporte-aquaviario.html>. Acesso em: 02 Mar. 2016.

SACAR. Sacar armazenagem. Disponível em: <http://www.sacarmazenagem.com.br/modal-rodoviario.html>. Acesso em: 03 Mar. 2016.

WIKIPÉDIA. Transporte Rodoviário. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_rodovi%C3%A1rio> . Acesso em: 04 Mar. 2016.

World Bank. Connecting to compete - Trade logistics in the global economy. Washington, 2014. apud LEAL, José Eugênio; SOUZA, Felipe lobo Umbelino. Panorama do transporte de carga no Brasil: uma visão do ponto de vista dos operadores. In: XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da ANPET, 2382-2393, 2015, Ouro Preto.