sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Apologia de Sócrates - Banquete - Platão

  • Apologia de Sócrates - Banquete - Platão - Leitura finalizada em 29 de Agosto de 2014.
    • Notas minhas:
      • "Caro cidadão de Atenas, tu que pertences à maior cidade e mais famosa pelo saber e pelo poder, não te envergonhas de fazer caso das riquezas. para guardares quanto mais puderes e da glória e das honrarias, e, depois, não fazer caso e nada te importares da sabedoria, da verdade e da alma, para tê-la cada vez melhor?". (Sócrates)
      • "Por toda a parte eu vou persuadindo a todos, jovens e velhos, a não se preocuparem exclusivamente, e nem tão ardentemente, com o corpo e com as riquezas, como devem preocupar-se com a alma, para que ela seja o melhor possível, e vou dizendo que a virtude não nasce da riqueza, mas da virtude vêm, aos homens, as riquezas e todos os outros bens, tanto públicos como privados." (Sócrates)
      • Sócrates era religioso. Parecia intrigante, mas achava estar cumprindo uma missão criticando a todos, inclusive a si mesmo. Inquietava, o que era o que queria. E a inquietação gerada o levou à condenação à morte. Um extremo desnecessário.
      • No Banquete - O desejo de imortalidade:
        • "Quando, das belezas inferiores nos elevamos através de uma bem entendida pedagogia amorosa, até a beleza suprema e perfeita, que começamos então a vislumbrar, chegamos quase ao fim, pois na estrada reta do amor, quer a sigamos sozinhos quer nela sejamos guiados por outrem, cumpre sempre subir usando desses belos objetos visíveis como de degraus de uma escada: de um para dois, de dois para todos os belos corpos, dos belos corpos para as belas ocupações, destas aos belos conhecimentos - até que, de ciência em ciência, se eleve por fim o espírito à ciência das ciências que nada mais é do que o conhecimento da Beleza Absoluta. Assim, finalmente, se atinge o conhecimento da Beleza em si!
        • Se alguma coisa dá valor à vida, caro Sócrates, prosseguiu a Estrangeira vinda de Mantinéia, essa é a contemplação da Beleza Absoluta. Se aí chegares um dia, uma vez que seja, nunca mais considerarás belos o ouro, as vestimentas magníficas e mesmo as belas jovens, a quem tanto admirais agora, tu e muitos outros, a ponto de estardes dispostos para ver vossos amados e viver sempre junto deles, se possível fosse, a deixar de beber e comer, animados unicamente pela paixão da sua contemplação, pelo anseio de estar sempre a seu lado."

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